quarta-feira, novembro 30, 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO «HOMENAGEM A ANDY WARHOL» de ARMANDO PONCE DE LEÃO [ HOTEL QUINTA DAS LÁGRIMAS, 6 de DEZEMBRO de 2011, 21H00] COIMBRA




CONVITE


 O Hotel Quinta das Lágrimas, as Edições MinervaCoimbra 
e o Autor têm o prazer de convidar para o lançamento do livro

HOMENAGEM A ANDY WARHOL

de Armando Ponce de Leão.

A apresentação será feita pela Profª  Doutora Isabel Ponce de Leão 
e pela Prof.ª Doutora Graça Capinha.

 A sessão realiza-se no dia 6 de Dezembro, pelas 21H00, 
no Hotel Quinta das Lágrimas, Sala Jardim, em Coimbra.

***

Depois de uma vasta obra científica publicada (autor de cerca de 200 trabalhos publicados em revistas internacionais e comunicações em conferências, com referee) este é o segundo livro de contos de Armando Ponce de Leão.

Em Janeiro de 2010 aquando da apresentação de “A não história da mãe sobrante” o Professor Aníbal Pinto de Castro  considerou o seu autor e o seu estilo literário “uma revelação”. 
O  saudoso catedrático de Letras admitiu estarmos
 “perante uma arte de narrar".


O Autor



 Armando Ponce de Leão Policarpo, foi professor do Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Física Nuclear da mesma Universidade e do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas.

Natural de Coimbra, licenciado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FC-UC) (1957). Diploma of Advanced Studies, pela University of Manchester Distinction (1960).

Doutorado, pela University of Manchester (1964).
Doutorado em Física, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (1965). Agregado.
Assistente do Centro de Estudos de Física Nuclear da Universidade de Coimbra (1957). 2º Assistente da Faculdade de Ciências Universidade de Coimbra (FC-UC) (06-11-1963 a 09-01-1966). 1º Assistente da FC-UC (10-02-1966 a 04-06-1968).
Professor extraordinário da FC-UC (de 05-06-68 a 30-11-79).
Professor catedrático de Física da FCT-UC (de 01-12-1979 a 31-05-2003).
Desenvolve a sua actividade das áreas da física nuclear, física atómica e molecular, física de partículas, Física da radiação e detectores de radiações atómicas e nucleares.
Director do Museu de Física da Universidade de Coimbra e presidente do Conselho de Departamento de Física da mesma universidade, director do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas; delegado nacional do Conselho do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN); representante português no Comité de Política Científica e Tecnológica da OCDE e no Centro Comum de Investigação da Comunidade Económica Europeia (CEE).
Director do Centro de Física da Radiação e dos Materiais da Universidade de Coimbra.
Presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP), Coimbra.
Membro de várias associações e comités tais como Instituto de Alta Cultura, Instituto Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, Sociedade Portuguesa de Física, Sociedade Portuguesa de Física e Química, Academia de Ciências de Lisboa, Sociedade Europeia de Física, Comité de Selecção do Programa Mobilizador da Espanha, Conselho Científico do Comité Portugal (CERN), Comité Restrito Europeu para Futuros Aceleradores, Comité de Pesquisa e Desenvolvimento em Detectores e Sociedade Portuguesa de Protecção contra as Radiações.
Autor de cerca de 200 trabalhos publicados em revistas internacionais e comunicações em conferências, com referee. Participou em conferências internacionais ou actividades educacionais em inúmeros países, podendo-se citar entre eles Áustria, Brasil, Chile, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Rússia, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.

Fonte:www.acad-ciencias.pt/academicos/ajplpolicarpo.html e
 http://www.abc.org.br/sjbic/curriculo.asp?consulta=policarpo

SILVINO LOPES ÉVORA e «A CONCENTRAÇÃO DOS MEDIA E LIBERDADE DE IMPRENSA»


Isabel de Carvalho Garcia, Silvino Lopes Évora, Inês Amaral, José Soares Tavares

No passado dia 26 de Novembro, decorreu em Coimbra o lançamento do livro “Concentração dos Media e Liberdade de Imprensa”, de Silvino Lopes Évora – poeta, jornalista, investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da UMinho, Professor na Universidade de Cabo Verde e na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. A apresentação da obra, editada pelas Edições MinervaCoimbra, esteve a cargo de Inês Amaral. 



Paulo Soares, Inês Amaral, José Soares Tavares


Texto publicado por Inês Amaral em  http://blog.ciberesfera.com/?p=691
«A este propósito, deixo algumas notas sobre um livro que recomendo vivamente e que, dado o actual momento em Portugal, não poderia ser mais actual. Porquanto o contexto mediático português está cada vez mais marcado pela questão da concentração da propriedade dos media.
O livro ”Concentração dos Media e Liberdade de Imprensa” é uma obra muito rica e, em simultâneo, “inquientante” – nas palavras da Professora Doutora Helena Sousa no prefácio. Porque se debruça sobre a percepção que os jornalistas portugueses têm da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa face à concentração dos media em grandes grupos. O texto procura compreender e retratar o que é a liberdade para o jornalista e de que forma a sua identidade profissional está ou não condicionada pela concentração da propriedade dos meios de Comunicação Social.
Silvino Lopes Évora trouxe o conhecimento da Academia para a análise do mercado de trabalho, procurando tomar o pulso à percepção que os jornalistas portugueses fazem do exercício da liberdade imprensa, assumindo-a como condição essencial para a prática profissional do jornalismo. O autor quis, então, compreender se a concentração da propriedade dos órgãos de Comunicação Social limita a actuação dos jornalistas.
O autor destaca, antes de mais e bem, o facto da liberdade de imprensa e a liberdade de expressão permitirem a formação do debate público, que é condição essencial para a formação das consciências individuais e colectivas. O principal objectivo desta obra, largamente atingido, é perceber como se exerce o direito à liberdade de imprensa num contexto em que a maioria dos meios de Comunicação Social funciona segundo as lógicas do mercado, integrando grupos de considerável dimensão. Neste sentido, primeiramente Silvino Évora faz uma incursão por dois corpos de literatura. Num primeiro momento, aborda a economia política da comunicação para compreender as lógicas que fundamentam a integração dos grupos e as dinâmicas da concentração mediática. O segundo corpo da literatura estudado foi a Escola de Frankfurt, olhando os seus argumentos sobre as indústrias culturais para procurar ter uma postura mais crítica em relação à natureza das próprias notícias.
Na segunda parte do livro, o autor apresenta um interessante e abrangente estudo empírico que visa compreender a percepção dos jornalistas portugueses relativamente ao exercício da liberdade de imprensa. Procura perceber que áreas de cobertura jornalística são mais sensíveis à problemática da concentração dos media, qual a percepção que os jornalistas têm acerca dos actuais níveis de concentração de empresas de Comunicação Social em Portugal e até que ponto a precariedade de emprego influencia a qualidade da informação que chega ao público. Silvino Lopes Évora aborda ainda a questão dos jovens jornalistas, tentando perceber de que forma os que agora ingressam a profissão encaram a situação.
O estudo empírico começa por uma interessante análise da concentração da propriedade dos media, partindo dos cenários e tendências globais para, posteriormente, se centrar nos actores portugueses e retratar, em particular, quatro grupos: Imprensa, Media Capital, Cofina e ControlInveste. A investigação está dividida numa perspectiva de territórios: – o território da liberdade de imprensa e a percepção dos jornalistas; – o território da concentração dos media em Portugal e a percepção dos jornalistas; – o território das notícias, isto é, a prática das notícias e a percepção dos jornalistas.
Os resultados deste trabalho empírico, que resulta da implementação de inquéritos a 100 jornalistas profissionais e seis entrevistas de profundidade, revelam interessantes conclusões. Alguns resultados merecem particular destaque:
- a maioria dos jornalistas considera que a liberdade de imprensa é insuficiente para a prática de um jornalismo completamente livre e isento;
- grande parte dos jornalistas argumenta que a concentração dos media “domestica” quase todos os profissionais e que a auto-censura é o caminho de defesa adoptado por muitos profissionais;
- a maioria admite que a concentração da propriedade dos media obriga muitos jornalistas a abandonar determinados assuntos para evitar problemas com a administração da empresa;
- sobre a auto-censura: a maior parte considera ser mais frequente, mas 27% da amostra trabalhada sublinha a censura das administrações das empresas como sendo frequente e 17% destaca também a censura externa à empresa;
- a precariedade de emprego é uma preocupação transversal a toda a amostra e é apontada como o principal factor de “domesticação” dos jornalistas;
- a maior parte dos jornalistas inquiridos considera que a concentração é excessiva e que os actuais níveis são prejudiciais ao pluralismo da informação, defendendo que favorece mais as finanças das empresas do que a necessidade pública de informação. Ainda assim, o lugar do jornalista na empresa é interpretado pelos próprios como factor de sucesso ou insucesso desta;
- muitos dos jornalistas que sustentam que a concentração é excessiva, argumentam também que ela é necessária mas que limita a cobertura jornalística – em particular nas áreas da Política e da Economia;
- poucos jornalistas revelam sentir-se pressionados mas admitem que existe pressão nas empresas.
Esta obra levanta o véu sobre outro fenómeno que domina a classe jornalística portuguesa e que está directamente relacionada com mecanismos de defesa que advêm do medo, da precariedade de emprego e da própria concentração da propriedade dos meios de Comunicação Social. Neste sentido, o estudo de Silvino Évora mostra que, em cenários abstractos, os jornalistas portugueses admitem que a concentração dos media é um factor prejudicial para o exercício do direito à liberdade de expressão. No entanto, quando se referem à sua experiência, a maior parte considera que é livre mas os outros jornalistas não são. Como destaca e bem o autor, estes mecanismos de defesa procuram igualmente passar valores de autonomia, isenção e independência.
Silvino Évora destaca, e bem, a dificuldade de estudar a concentração dos media. Efectivamente, as razões da complexidade deste campo de investigação passam pela postura defensiva dos jornalistas e das empresas para as quais estes trabalham. O autor conclui que os profissionais do jornalismo em Portugal têm plena consciência dos constrangimentos que a concentração da propriedade dos media imprime à profissão. Neste sentido, considera que a liberdade de informação é insuficiente para a prática de um jornalismo que responda à verdadeira necessidade pública de informação.
O estudo de Silvino Évora é dinâmico e muito esclarecedor da situação dos jornalistas portugueses, indiciando práticas de auto-censura e limites à liberdade de imprensa. A precariedade de emprego é apontada como o principal factor que contribui para a degradação do direito à liberdade de imprensa e, neste sentido, para a própria deterioração do próprio espaço público. A principal conclusão desta obra é a de que a concentração da propriedade dos media limita o exercício do direito à liberdade de imprensa. É nesta perspectiva que o autor sublinha a necessidade de repensar o mercado profissional e, sobretudo, “apertar” a vigilância às condições em que os jornalistas mais novos trabalham. Silvino Évora sublinha que “no contexto mediático português, a luta pela liberdade de imprensa passa por compreender a economia dos media e os processos subjacentes ao próprio negócio da Comunicação Social”. O autor deixa a indicação de que se, por um lado, é importante a autonomia dos media; por outro, é urgente evitar que o sector dos media se transforme num campo estritamente económico onde as empresas batalham única e exclusivamente pelo lucro.
Declaração de interesses: Silvino Lopes Évora é meu colega no CECS, foi meu companheiro nas aulas do Mestrado e é, sobretudo, meu amigo.»

                          Inês Albuquerque Amaral


Sessão enquadrada nas Actividades Comemorativas do X Encontro dos Tarrafalenses e Amigos do Tarrafal em Portugal da qual deixamos aqui informação.

«Estudantes cabo-verdianos em Coimbra marcam a diferença. Os do concelho do Tarrafal de Santiago, que albergou o antigo Campo de Concentração, estão particularmente activos. Depois de 11 anos do primeiro encontro, voltam-se a reunir, no passado fim de semana, num evento que herdou o nome do santo patrono do Concelho (Encontro Fidjus de Santo Amaro Abade). A coordenação do evento foi levada a cabo pelo Núcleo de Estudantes Tarrafalenses em Coimbra (NETC), que tem à cabeça Paulo Soares, que também é Presidente da Associação dos Estudantes Cabo-verdianos em Coimbra.

O ponto alto do encontro dos filhos de Tarrafal em Portugal culminou com o lançamento da obra científica de Silvino Lopes Évora, Prof. das Universidades Jean Piaget e Pública de Cabo Verde. A obra tem como título “Concentração dos Media e Liberdade de Imprensa”, fazendo um mapeamento das práticas jornalísticas em Portugal. Silvino Lopes Évora, filho de Tarrafal, estudou em Coimbra. Ali cursou Jornalismo, para depois fazer uma Pós-graduação em Jornalismo Judiciário na Universidade Católica de Lisboa. Rumando-se a norte em 2004, concluiu, em 2006, o Mestrado e, em 2010, o doutoramento em Ciências de Comunicação. Ambos os graus foram alcançados na Universidade do Minho. Ambas as teses contaram com a orientação da Prof. Dr. Helena Sousa, pessoa que o autor considera incontornável na sua trajectória académica. Silvino Lopes Évora, para além de Prof. Universitário e investigador, também é jornalista e poeta. Em 2009 lançou a obra “Rimas no Deserto – Poemas Inéditos”. Em 2010, lançou uma outra obra poética intitulada “O Passaporte da Diáspora”. A primeira foi publicada em Lisboa e a segunda no Porto. No mesmo ano de 2010, ganhou dois prémios científicos: com a sua tese de doutoramento, que está a ser publicado na Biblioteca Nacional de Cabo Verde – com o apoio do Ministério da Cultura do mesmo país –, ganhou o “Grande Prémio Cidade Velha”. Com um ensaio sobre a evolução da liberdade na África Ocidental venceu o “Prémio Orlando Pantera – Talento Jovem”.

O encontro contou com a presença de José Soares Tavares, Vereador da Cultura, Desporto e Promoção do Concelho da Câmara Municipal do Tarrafal. A editora MinervaCoimbra, que editou o livro de Silvino Lopes Évora, fez-se presente através de Isabel Garcia, que realçou a importância do trabalho para a Colecção Comunicação, dirigida por Mário Mesquita. No curso da apresentação da obra, que foi feita pela Doutora Inês Amaral, do Instituto Superior Miguel Torga, Paulo Soares lançou um repto ao Vereador da Cultura do Tarrafal e a todos os presentes para a criação de uma Biblioteca local em Chão Bom, ao qual seria atribuída o nome de “Biblioteca Silvino Évora”. Não se comprometendo, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Tarrafal disse que o assunto teria de ser devidamente analisado. 


Porém, tanto a apresentadora da obra Inês Amaral como a editora Isabel Garcia, da MinervaCoimbra, mostraram-se entusiasmadas com a ideia, disponibilizando-se para abraçar a ideia, contribuir com livros e fazer campanhas para montar a referida biblioteca. Também, o Vereador de Cultura da Câmara Municipal da Marinha Grande, que esteve presente, mostrou a sua disponibilidade em unir forças para dar corpo à ideia apresentada por Paulo Soares.»


***

O livro
Regista-se hoje nos países ocidentais o predomínio do capital privado no sector da comunicação social,assumindo os processos de concentração da propriedade grande protagonismo nas dinâmicas financeiras. Desta feita, teóricos, analistas e observadores, inspirados em argumentos frankfurtianos, têm referenciado a concentração dos media como um dos principais entraves ao exercício da liberdade de imprensa, nas sociedades democráticas.
Em Portugal, os jornalistas entendem que a concentração diminui o número de empregadores, reduzindo, por conseguinte, a quantidade de postos de trabalho e a sua autonomia profissional. Para estes profissionais, a concentração contribui para o aumento de desemprego, de auto-censura e da precariedade, diminuindo os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Este livro é o nº 55 de Colecção Comunicação - série jornalismo.

«SEDUÇÃO E UTOPIA» de FILIPA DUARTE em COIMBRA




Decorreu na Galeria da Livraria Minerva, em Coimbra, o lançamento do mais recente livro de poesia de Filipa Duarte (14º quarto). Coube a Isabel de Carvalho Garcia fazer a apresentação, tendo sido a sessão ilustrada com leitura de poemas pela Autora e por alguns dos presentes.
Aqui fica o registo com fotos de Renato Silva.





Isabel de Carvalho Garcia começou por elogiar esta Engenheira Agrónoma que tal como António Gedeão (Rómulo de Carvalho) com formação em Ciências, é Poeta. Tal como ele, Filipa Duarte tem como fontes de inspiração o sofrimento, ou a constatação da solidão humana, ou o Sonho. O sonho comanda a vida em Filipa Duarte. 
E assim, ICG  iniciou esta sessão interactiva desafiando Filipa Duarte a ler o poema "O Sonho de Alice" (pág 13):
   
   Alice, a menina
   Com tez morena,
   Sonhou com as estrelas 
   Brilhantes no céu.
   Ouviu o mar
   Escutou as sereias...

   Um dia cresceu.
   [...]

Continuando ICG referiu que «este livro de Filipa Duarte não precisa de ser apresentado. Ele mesmo se apresenta com os textos publicados no inicio de 
Sedução e Utopia. Textos do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Tondela, Dr. José António Jesus; do Prof. Universitário, Doutor António Soares Marques; do Jornalista e poeta, Aníbal José de Matos; do Médico poeta e contista, Dr. Garibaldi Bastos Quirino (Membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores e ainda o texto da contracapa de Lucy Salete Bortolini Nazaro, escritora e Membro da Academia Palmense de Letras e da Academia de Letras e Artes de Pato Branco-Brasil.

Para o vereador da Câmara de Tondela Dr. José António Jesus, «Filipa Duarte é criativa, singular, determinada, sendo uma referência no domínio cultural que orgulha o seu concelho: Tondela.»

O Doutor António Soares Marques realça o AMOR/ AMAR pois estes são os vocábulos que mais vezes se repetem ao longo da maioria dos seus poemas.  Amor sincero, como fio condutor da vida.

Também para Aníbal Jorge de Matos, jornalista e poeta, Filipa Duarte “respira poesia por todos os poros. FD não faz poesia, ela própria é poesia".

Para Isabel C. Garcia este livro também não se pode considerar pura e simplesmente um livro de poemas. Este livro é uma autêntica lição de vida. Fruto de vivências, de sentimentos sentidos que nos são transmitidos com uma profundidade imensa, que nos tocam.
Pelos seus poemas perpassam o amor, a paixão, a saudade, as lágrimas e a dor, mas também a alegria e a esperança.

Filipa Duarte é uma força da natureza (pág. 22).
Determinada... desistir nunca...(pág 44).

A poesia é um bálsamo para Filipa Duarte, é uma libertação que tem na autora o efeito de catarse e é Filipa Duarte que o confirma quando escreve.:
“O meu interior é um tumulto/que acalma quando se solta”.

Também a sua actividade profissional está patente nos seus poemas com elementos da natureza embora por vezes esses elementos sejam citados de uma forma metafórica: "O poder da Lua", "flor", "corola", "pétalas", "antera", "pólen", "semente", (pág.20), maresia e pôr de sol, entre outros.
O sonho está sempre presente na vida de Filipa Duarte mas também em histórias vividas pela autora com António Gedeão, José Saramago, D. Ximenes Belo» e que foram contadas na primeira pessoa a pedido de Isabel Garcia.


Deixamos aqui o texto de Filipa Duarte:
«Agradecimento - Coimbra
Coimbra dos Doutores, do inigualável Fado de Coimbra, do Choupal, onde corre o Rio Mondego, berço dos poetas como Al Berto, Camilo Pessanha, Sá de Miranda, Fernando Assis Pacheco, onde viveram e estudaram Eça de Queirós, Antero de Quental e João de Deus, Miguel Torga e António Nobre, onde se pensa que poderá ter nascido o nosso grande Poeta Luís de Camões que tão bem cantou os Amores de D. Pedro e D. Inês, e tantos outros que encontrei mencionados no Penedo da Saudade. 
Mais um livro me nasceu…Como se mais um filho eu tivesse dado à luz – sedução e utopia!
Criei fortes raízes nesta Cidade de Coimbra por vários motivos:
O primeiro e muito importante – foi nesta maravilhosa Cidade, cheia de encantos mil, que tive os meus três filhos, dois dos quais estão aqui presentes;
Estive ligada profissionalmente durante décadas à Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral que tinha a sede na Rua Fernão de Magalhães;
Fiz uma parte do meu Mestrado na Universidade de Coimbra, nos Arcos, na área da Botânica onde encontrei bons Amigos;
Como podem verificar Coimbra não é só a Cidade dos Doutores, é para mim uma fonte de memórias eternas e valiosas.
E como o meu caminho se faz caminhando sinto-me feliz por estar hoje na Galeria da Livraria Minerva a apresentar o meu 14º livro – sedução e utopia, numa oportunidade que foi dada pela Dra Isabel Garcia, pela mão do Dr José Castanheira que não está presente por ter um compromisso com os Coros de que é Presidente e também pela mão amiga do Senhor Rui Bessa.
E o meu caminhar nunca foi feito sozinha. Essa é a maior riqueza de viver e de desfrutar a vida ao máximo.
Cumprimento e agradeço a presença dos meus Amigos e Colegas, da minha Família e de todos os convidados que tiveram a gentileza de quererem partilhar este momento tão especial comigo. Bem haja a todos!
Quero salientar a beleza da capa do meu livro que teve a Arte do meu filho mais novo na fotografia e no arranjo gráfico. Está totalmente de acordo com o conteúdo do livro. A Lua é do dia 15 de Junho, dia do eclipse total.
Cada apresentação é diferente da outra tal como acontece com cada livro que se escreve, sempre especial e única.
Mário Quintana escreveu um dia: “Se as coisas são inatingíveis... ora!/ Não é motivo para não querê-las...”
As coisas só serão inatingíveis se não as quisermos…
Normalmente gosto mais de seduzir e de me deixar seduzir do que pensar que as coisas são difíceis de alcançar.
Tento desfrutar em cada dia o máximo das coisas boas da vida, gosto do que é Belo e esse Belo tem implícito o Amor.
Este meu livro - sedução e utopia - foi comentado por vários escritores e Professores de Linguística. Desses comentários retirei os seguintes excertos:
…“Com efeito, AMOR/AMAR são os vocábulos que mais vezes se repetem ao longo da maioria dos textos, aliás magníficos, com que Filipa Duarte nos brinda mais uma vez neste seu balsâmico e apolíneo "thesaurus" poético. E não se trata de um amor fugaz, passageiro, volátil, mas de um amor sincero, vivido mas acima de tudo estuante de vida.” (António Soares Marques)
…“Em “sedução e utopia” encontramos a vida plena das efervescências dos sentimentos, que vão da alegria simples à tristeza, saudade, ao amor, aos sonhos e dos sonhos à realidade e da realidade aos sonhos...
Um livro maravilhoso que vale a pena ser lido para refletir a vida e vivê-la em plenitude.” (Lucy Salete Bortolini Nazaro)
…“Este seu livro SEDUÇÃO E UTOPIA mostra, de uma forma por demais evidente e não apenas pelo seu conteúdo estético, não somente a potencialidade mas a realidade duma mulher que respira poesia por todos os poros. (…)
Filipa Duarte não faz poesia. Ela é a própria poesia”. (Aníbal José de Matos)
Desejo que a apreciem agradecendo uma vez mais a presença de todos.
Ao dizer poesia voo no espaço.
Entro, num ápice, noutra dimensão.
Solto a alma e logo agarro num laço
O universo inteiro na minha mão.

Pela Poesia na Língua de Camões!
                                     Filipa Duarte»

terça-feira, novembro 29, 2011

«CONCENTRAÇÃO DOS MEDIA E LIBERDADE DE IMPRENSA» de SILVINO LOPES ÉVORA [ UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE CABO VERDE]





 CONVITE

Apresentação do livro «Concentração dos Media e Liberdade de Imprensa» 
de Silvino Lopes Évora,
na Mediateca/Livraria da UniPiaget - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde.
Próxima Sexta-Feira, dia 02 de Dezembro, pelas 18h30.
 A apresentação será feita pela jornalista Rosana Almeida.


O Autor










Silvino Lopes Évora é licenciado em jornalismo (Universidade de Coimbra), pós-graduado em jornalismo judiciário (Universidade Católica Portuguesa) e Mestre em Ciências da Comunicação (Universidade do Minho). Doutorado em Ciências da Comunicação - Área de Sociologia e Informação (Universidade do Minho). 
Exerceu a docência na Escola Secundária de Tarrafal de Santiago (Cabo Verde), leccionando a cadeira de Língua Portuguesa (1997-1999) no mesmo período de tempo em que desempenhou a função de Director de Educação e Cultura da Associação Cívica de Chão Bom, em Tarrafal.
Foi jornalista estagiário no jornal  O Público, em Lisboa, em 2004, integrado na sessão Sociedade.
Silvino Lopes Évora tem vários artigos publicados, uma presença assídua na blogosfera, escreve para jornais, organiza simpósios e colóquios sobre diversas temáticas e participa em conferências, apresentando comunicações.

Para além do gosto pelo jornalismo, pela investigação e pela docência, também cultiva a escrita lírica.



sábado, novembro 26, 2011

«BATER NO FUNDO...COMO EVITAR. COMO SAIR DE LÁ» de RAUL CASTANHO [APRESENTAÇÃO em COIMBRA na LIVRARIA MINERVA] DIA 30 DE NOVEMBRO, 18H30



CONVITE

A Editora Cordão de Leitura, o Autor
e a Livraria Minerva-Coimbra
têm o gosto de convidar para a apresentação do livro

«BATER NO FUNDO… Como evitar. Como sair de lá.»
de Raul Castanho.
Ilustrações de Onofre Varela.
A sessão realiza-se no próximo dia 30 de Novembro,
pelas 18H30, na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52,
(Bº Norton de Matos), Coimbra.

Um livro com a chancela da Cordão de Leitura.

***

Em plena crise e num tempo em que o dinheiro escasseia, Raul Castanho apresenta-nos «Bater no fundo… Como evitar. Como sair de lá.» Depois de ler esta obra a sua visão sobre as suas finanças pessoais não vai ser a mesma.
Atreva-se a ler!



O autor


RAUL CASTANHO é licenciado em Gestão de Empresas e pós-graduado em Finanças Empresariais. Desempenha a actividade de consultor de gestão.

O livro
“O dinheiro tem sido, desde sempre, um bem escasso para satisfazer todas as necessidades do ser humano, mais a uns do que a outros. Este livro tem como finalidade promover a reflexão do leitor, de modo a poder melhorar as suas escolhas, sem comprometer a sua segurança e conforto.
Todos os dias são momentos de crise para uns e de prosperidade para outros. A referência propositada a O. S. Marden (1848-1924) mostra que muitos dos problemas actuais, de natureza humana, já o eram há cem anos. Muda a tecnologia, mas a natureza humana prevalece no tempo.
Com uma linguagem muito simples, mas rigorosa, este livro lança questões que só o leitor pode responder/resolver, como por exemplo: o que poderia fazer com o seu rendimento?!
É apresentado mais do que um caminho a seguir, de modo a que faça as suas escolhas, de acordo com as suas preferências e rendimento disponível.
A aprendizagem que irá ser feita com a leitura deste livro irá mudar a sua perspectiva face ao dinheiro.
Como seria a sua vida se tivesse tido o prazer de ler este livro anteriormente?”

O QUE DIZEM OS OUTROS
"Tomar decisões que envolvem dinheiro é difícil. Como gastar? Como amealhar? Como rentabilizar? Com todas as opções disponíveis, e sem muito tempo para ponderar, é fácil partir numa navegação à vista. Faltava um livro que, partindo de exemplos do quotidiano e de questões comuns, nos desse referências claras e simples para uma navegação segura. Este é um livro que recomendo!”                                         
Ana Isabel Lage Ferreira (Psicóloga e doutoranda na área de inteligência emocional)

“Rigoroso mas atraente, este livro escalpeliza todas as oportunidades e desafios que o dinheiro levanta a todos e cada um de nós. Li-o num dia, aconselho-o num minuto: ...use-o por toda a sua vida.”
António Ribeiro (Eng.º Business Coach e professor universitário)

 "Do primeiro ao último dia das nossas vidas vivemos mergulhados numa sociedade de consumo intenso, com agentes económicos cada vez mais profissionalizados, eficazes e sofisticados. Estaremos nós preparados para tal? Este livro é uma preciosa ajuda para podermos agir de forma consciente e informada.”
Paulo Vasconcelos (advogado e professor do ensino superior)

"Finalmente um livro sobre finanças pessoais que todos podem entender. O sentido de oportunidade, aliado a uma linguagem rigorosa, mas acessível, conferem a estes textos um valor pedagógico inestimável. Dir-se-ia um Manual de instruções para não deixar sonhar… mas com os pés bem assentes no chão.”
Pedro Martins (Biólogo e professor e autor)

quarta-feira, novembro 23, 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO «CONCENTRAÇÃO DOS MEDIA E LIBERDADE DE IMPRENSA» de SILVINO LOPES ÉVORA [ COIMBRA, SÁBADO, 26 DE NOVEMBRO, 14H30]




CONVITE

O Núcleo dos Estudantes Tarrafalenses em Coimbra - NETC, o Pelouro de Cultura da Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, as Edições MinervaCoimbra, o Director da Colecção Comunicação, 
Mário Mesquita e o Autor
 têm o prazer de convidar para a apresentação do livro

 CONCENTRAÇÃO DOS MEDIA E LIBERDADE DE IMPRENSA

    de Silvino Lopes Évora
A apresentação será feita pela Doutora Inês Amaral.

A sessão realiza-se no próximo sábado, dia 26 de Novembro, pelas 14H30
 no FADO AO CENTRO, Rua Quebra Costas, nº 7 - Coimbra. 

Sessão enquadrada nas Actividades Comemorativas do X Encontro dos Tarrafalenses e Amigos do Tarrafal em Portugal.

***

O livro
Regista-se hoje nos países ocidentais o predomínio do capital privado no sector da comunicação social,assumindo os processos de concentração da propriedade grande protagonismo nas dinâmicas financeiras. Desta feita, teóricos, analistas e observadores, inspirados em argumentos frankfurtianos, têm referenciado a concentração dos media como um dos principais entraves ao exercício da liberdade de imprensa, nas sociedades democráticas.


Em Portugal, os jornalistas entendem que a concentração diminui o número de empregadores, reduzindo, por conseguinte, a quantidade de postos de trabalho e a sua autonomia profissional. Para estes profissionais, a concentração contribui para o aumento de desemprego, de auto-censura e da precariedade, diminuindo os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.


Este livro é o nº 55 de Colecção Comunicação - série jornalismo.


O Autor












Silvino Lopes Évora é licenciado em jornalismo (Universidade de Coimbra), pós-graduado em jornalismo judiciário (Universidade Católica Portuguesa) e Mestre em Ciências da Comunicação (Universidade do Minho). Doutorado em Ciências da Comunicação - Área de Sociologia e Informação (Universidade do Minho). 
Exerceu a docência na Escola Secundária de Tarrafal de Santiago (Cabo Verde), leccionando a cadeira de Língua Portuguesa (1997-1999) no mesmo período de tempo em que desempenhou a função de Director de Educação e Cultura da Associação Cívica de Chão Bom, em Tarrafal.
Foi jornalista estagiário no jornal  O Público, em Lisboa, em 2004, integrado na sessão Sociedade.
Silvino Lopes Évora tem vários artigos publicados, uma presença assídua na blogosfera, escreve para jornais, organiza simpósios e colóquios sobre diversas temáticas e participa em conferências, apresentando comunicações.
Para além do gosto pelo jornalismo, pela investigação e pela docência, também cultiva a escrita lírica.