quinta-feira, novembro 24, 2005

Dezembro: Lançamentos

Dia 5
"Espaço Público em Hannah Arendt - O político como relação e acção comunicativa" - Carla Martins
No âmbito do seminário internacional Espaço Público, Poder e Comunicação
16h30 - Anfiteatro III (4.º piso) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra







Dia 6 - Terça-feira de Minerva
"Uma experiência europeia em riscos naturais" - Fernando Rebelo
Apresentação: Dr. Henrique Fernandes, Governador Civil do Distrito de Coimbra
Livraria Minerva, 18h30







Dia 12
"Nos Bastidores do Jogo Político - O Poder dos Assessores" - Vítor Gonçalves
El Corte Inglés, Lisboa, 18h30








Dia 13 - Terça-feira de Minerva
"Entre Mondego e Cubango" - Isabel Rainha
Apresentação: Prof. Dra. Maria Aparecida Ribeiro
Livraria Minerva, 18h30








Dia 14
"Escravos no Paraíso - Vivências de São Tomé e Príncipe" - António Bondoso
18h00 - Fórum Telecom, Av. Fontes Pereira de Melo 38 C, Lisboa
Apresentação pela professora e escritora santomense Dra. Olinda Beja
Actuação do Grupo de Danças "FITCHIM FLÔGO" (Ilusão da Vida )

Dia 15
"Escravos no Paraíso - Vivências de São Tomé e Príncipe" - António Bondoso
18h00 - Associação Comercial do Porto, Palácio da Bolsa, Porto
Apresentação a cargo do jornalista e escritor Leonel Cosme


DIA 18
"ESTÓRIAS que fazem a história DE UMA FARMÁCIA" - Manuela Sinde Filipe
16h00, Casa da Cultura, Rua Pedro Monteiro, Coimbra
Apresentação pelos Drs. Paula Inês Dinis e Paulo Monteiro



quarta-feira, novembro 23, 2005

O papel da rádio no combate político nos anos 60

No ano em que se comemoram os 80 anos da Rádio em Portugal, a Livraria Minerva promove mais uma sessão das Terças-Feiras de Minerva, no dia 29 de Novembro, pelas 21h30, subordinada ao tema “O papel da rádio no combate político nos anos 60”.

O debate/reflexão conta com as presenças, entre outros, de Isabel Vargues, Sansão Coelho, Sílvio Santos, António Bondoso e Francisco Amaral.

A iniciativa surge também na sequência da recente edição do livro "A Rádio em Portugal e o Declínio de Salazar e Caetano 1958-74", pela MinervaCoimbra, da autoria de Dina Cristo, que também estará presente no debate.

A sessão decorre na Livraria Minerva, na Rua de Macau 52, ao Bairro Norton de Matos.

terça-feira, novembro 22, 2005

Lançamentos

A Edições MinervaCoimbra em colaboração com a Câmara Municipal de Abrantes vai proceder à sessão de lançamento do livro ANDANÇAS, TRIBULAÇÕES E REFLEXÕES EM TEMPO DE GUERRA da autoria do Coronel Maximino Chaves.

A apresentação será feita pela Dra. Regina Rocha e pelo Dr. Francisco Lopes.

A sessão realizar-se-á no próximo dia 24 de Novembro (quinta-feira) de 2005, pelas 21:30horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Abrantes (Biblioteca António Botto).







A Edições MinervaCoimbra convida para a sessão de apresentação do livro ENTRE MONDEGO E CUBANGO da autoria de ISABEL RAINHA.

A apresentação será feita por Isabel Faria Albuquerque.

A sessão realizar-se-á no próximo dia 24 de Novembro (quinta-feira) de 2005, às 18:00 horas, no Auditório Municipal Lurdes Norberto em Linda-a-Velha.

Na altura haverá leitura de textos e poemas da autora por Cármen Dolores.

Momento musical por Hugo Fernandes (violoncelo).




domingo, novembro 20, 2005

Desenhos de Pinho Dinis na Galeria Minerva

Pinho Dinis e Dalila

Ao comemorar o seu 7.º aniversário, a Galeria Minerva inaugurou, no passado fim de semana, uma exposição de Desenhos e Guaches de Pinho Dinis. A sessão contou com a participação de Paulino Mota Tavares que falou sobre a história e importância do desenho, de Dalila Pinho Dinis, José Ribeiro Ferreira e José Machado Lopes que declamaram poesia, e do grupo musical Alamar, liderado por Sara Travassos, que encerrou com chave de ouro.




“Pinho Dinis revela-se, neste lugar em que se cruzam a sabedoria e a imaginação criadora, como um singular artista da composição e do desenho”, afirmou Paulino Mota Tavares. “Ele alcança, na linha, no plano e na cor, a poesia, o movimento e a maravilha do mundo”.



Debruçando-se sobre a história do desenho, que considerou “o princípio da criatividade”, Paulino Mota Tavares referiu que este “está na base da escrita e da comunicação. A arte do desenho é tão velha como homem. Desde os fenícios, aos gregos e aos romanos que o desenho se agrega, magistralmente, ao homem, à natureza, ao conceito de vida, e à relação que mantemos com o universo”.



Platão refere o desenho e a própria geometria várias vezes nas suas obras, Virgílio fala em desenhar com o arado o circuito de uma cidade, enquanto Tito Lívio lembra o desenho e lugar de um circo, e Statius fala, curiosamente, em traçar um círculo nos ares. Mas muitos outros autores clássicos mencionam o desenho.



“Dentro da sua beleza, variedade, composição e utilidade, o desenho entre no universo do geométrico, do industrial, do mecânico, do topográfico, do pedagógico”, referiu. “Claro que o tempo é outro, é novo, mas o desenho continuará a ser uma arte, já que tanto a linho como o número impelem o universo para o mais infinito, ou melhor, asseguram essa mesma ideia de infinito”.



À pintura, à escultura, à modernidade, “compete descobrir novas formas, novas técnicas, novas linguagens. Sem renegar o tempo, mas também sem renegar o ponto, a linha, o plano e o desenho”, concluiu.



A mostra de Pinho Dinis pode ser visitada até 14 de Dezembro, das 10 às 13 e das 14h30 às 20 horas, de segunda a sábado, na Galeria Minerva, na Rua de Macau, 52, ao Bairro Norton de Matos.

Subtipos genéticos e resistência do HIV-1

Desde o reconhecimento em 1981 dos primeiros casos da síndroma de imunodeficiência adquirida e do isolamento do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1), este emergiu e em poucos anos tornou-se o agente patogénico de maior importância em todo o mundo.
Apesar do rápido avanço no conhecimento da sua epidemiologia, do desenvolvimento de métodos de diagnóstico e da disponibilidade de terapêutica anti-retrovírica de alta eficácia, a infecção HIV-1 tem continuado a sua disseminação à escala global.

Vítor Duque é doutorado em Medicina Interna/Infecciosas a tese que deu origem a este livro. É Assistente Graduado de Infecciologia e responsável pelo Laboratório de Virologia do Departamento de Doenças Infecciosas dos Hospitais da Universidade de Coimbra. É presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Desenhos e Guaches, de Pinho Dinis

A Galeria Minerva convida para a inauguração da exposição

DESENHOS E GUACHES

de Pinho Dinis,

no próximo sábado, dia 19, pelas 17h30.

(Galeria Minerva, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, Coimbra)

Na altura, haverá uma breve discussão sobre o desenho,
“O desenho porquê, o desenho para quê?”, por Paulino Mota Tavares,
seguindo-se leitura de poemas por Dalila Pinho Dinis
e Machado Lopes,
e a actuação do grupo musical Alamar, com Sara Travassos.



A Alegoria e o Desenho em Pinho Dinis
Pinho Dinis revela-se, neste lugar em que se cruzam a sabedoria e a imaginação criadora, como um singular artista da composição e do desenho.
E é, exactamente, para esta marca precisa do seu talento, que desejamos chamar a atenção daquele que olha, que contempla e, sobretudo daquele que insiste e se recreia no acto de ver.
O desenho está na base da escrita e da comunicação. Desde os fenícios, aos gregos e aos romanos que o desenho se agrega, magistralmente, ao Homem, à Natureza, ao conceito de Vida, à relação que mantemos com o Universo. “Designare” exprime, em muitos autores latinos, o acto de desenhar. Assim, Virgílio fala em desenhar com o arado o circuito de uma cidade, enquanto Tito Lívio lembra o desenho e lugar de um circo e Statius fala, curiosamente, em traçar um círculo nos ares.
Hoje, Pinho Dinis afirma-se a Coimbra e em Coimbra, como um mago do desenho: o homem e o artista que, na fuga de um traço, alcança, de facto, a poesia, o movimento e a maravilha do mundo.

Paulino Mota Tavares



Nasceu em Coimbra onde vive. Emigrou para o Brasil em 1957. Regressou em 1975.
1946-48 – Frequência de cursos nocturnos da Sociedade Nacional de Belas Artes, tendo como Mestre o pintor Domingos Rebelo.
1948-50 – Continuação dos estudos artísticos no círculo artístico Mário Augusto.
1950 – Faz viagem de estudo aos principais museus de Espanha, França e Itália.
1950-53 – Regressado a Portugal fixa-se em Coimbra e faz pesquisa de cerâmica em companhia do seu amigo Américo Dinis.
1954 – Fixa-se no Porto, encaminhado pela mão amiga de Luís Reis Santos, estuda o fresco com o pintor Dordio Gomes na Escola de Belas Artes do Porto.
Fixa-se no Brasil de 1957 a 1975 e viaja periodicamente à Europa a fim de contactar com os mais recentes movimentos da Arte Moderna.




Prémio monetário no Salão Anual de Arte Moderna no Rio de Janeiro, 1959.
Menção honrosa no Salão de Arte Moderna de Curitiba, 1960
Medalha de Bronze no Salão Paulista de Arte Moderna – São Paulo, 1961.
Medalha de Prata e isenção de júri no Salão Anual de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1963.
Favoráveis referências críticas dos jornais Diário Popular, Diário de Coimbra, Comércio do Porto, Primeiro de Janeiro, República, Jornal de Notícias, La Revue Moderne de Paris e diversos jornais brasileiros.
Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Coimbra, 2001.

terça-feira, novembro 15, 2005

Nos bastidores do jogo político


Fazem parte do núcleo mais restrito da esfera do poder.
Nas sedes partidárias, nos gabinetes do Primeiro Ministro e do Presidente da República, em todos os ministérios do Governo, nas autarquias locais, encontramos assessores de imprensa. Participam no coração do sistema de informação. O grande objectivo destes profissionais é contribuir para criar uma imagem favorável dos políticos que representam, junto dos cidadãos - eleitores.

Nesta pesquisa procuramos responder a uma pergunta inicial: qual o papel desempenhado pelos assessores de imprensa no processo de construção da imagem dos governos do Partido Socialista, liderados por António Guterres, de 1995 a 2002?

"Nos bastidores do jogo político" traça o perfil dos assessores, revela qual o conteúdo e os limites da sua intervenção, que motivações os guiam, qual a ligação com o partido que apoia o Governo e como se relacionam com os media.


VITOR MANUEL GONÇALVES LOUREIRO, nasceu em Viseu em 1969. É licenciado em Comunicação Social e possui o mestrado em Ciência Política. É assistente convidado no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa. Iniciou as funções de jornalista, em 1992, na RTP. Especializou-se em assuntos políticos. É editor de política nacional na RTP. Coordena e apresenta o programa televisivo de debate político "Parlamento". É autor do livro "A Agenda de Cavaco Silva".

Uma experiência europeia em riscos naturais



A divulgação científica na área dos riscos aparece neste livro sob a forma de memórias de uma experiência europeia na investigação, reflexão e ensino de riscos (ditos) naturais.

Inicialmente publicados no Diário As Beiras, de Coimbra, durante dezanove semanas, os textos que agora se editam foram, entretanto, organizados, revistos e aumentados. Foi, também, acrescentada uma longa bibliografia, com apresentação comentada de livros estrangeiros sobre riscos, que, em parte, já tinha sido dada a conhecer na Territorium, Revista de Geografia Física Aplicada no Ordenamento do Território e Gestão de Riscos Naturais, hoje, Revista da Riscos, Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança.

Esta experiência europeia em riscos naturais iniciou-se em 1991. Enriquecedora em múltiplos aspectos, tinha de ser compartilhada com todos os que são sensíveis a estas matérias, mas principalmente com os estudantes que as têm nos seus programas curriculares.



FERNANDO REBELO nasceu em Espinho (16 de Setembro de 1943), fez os seus estudos primários e secundários no Porto e universitários em Coimbra, onde, com a dissertação intitulada Vertentes do Rio Dueça, se licenciou em Geografia pela Faculdade de Letras (1966). Antes, em Fevereiro de 1965, iniciou a sua carreira docente em Leiria, no Externato Correia Mateus. Assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra desde 1 de Junho de 1966, aqui se doutorou em Geografia Física (1975), com a tese Serras de Valongo – Estudo de Geomorfologia, foi Professor Auxiliar (1975-1978) e Professor Extraordinário (1978-1982). É Professor Catedrático da mesma Faculdade, desde 1982. Embora esporadicamente, leccionou, também, nas Universidades de Aveiro, Açores, Porto, Lisboa, Limoges e Paris I (Panthéon-Sorbonne). Foi Vice-Reitor (1986-1996) e Reitor (1998-2002) da Universidade de Coimbra.
Sócio Correspondente Nacional da Academia das Ciências de Lisboa, desde 1993, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Mayo, da Nação Argentina (2001), e com o grau de “Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul”, do Brasil (2002). Colaborou na Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura com cerca de 400 notas ou pequenos artigos. Além disso, entre livros, capítulos de livros, artigos, notas e recensões, tem mais de 200 títulos publicados. Em 1994, fundou a Territorium, Revista de Geografia Física Aplicada no Ordenamento do Território e Gestão de Riscos Naturais, agora, Revista da Riscos, Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança, da qual é Director. Integra o grupo de consultores da Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia (desde 1995) e pertence ao “Consejo Asesor” da Polígonos, Revista de Geografia das Universidades de Castilla y León (desde 2003).

Estórias que fazem a história de uma farmácia



…“Com o desejo de perpetuar no presente estórias que, talvez, possam vir a ter algum valor etnográfico, ilustrando os usos e costumes, o espírito e a cor do nosso povo”, Manuela Sinde Filipe mostra-nos, com todo o carinho, uma outra faceta das Farmácias.


«...Esta obra retrata de forma exemplar a dificuldade de estar ao balcão de uma Farmácia, pela diversidade de público com que se contacta diariamente...
...Julgo ficar a Farmácia de Oficina enriquecida com um livro de valor etnográfico, que reflecte palavras, pensamentos e modos de estar que com o evoluir da sociedade vão desaparecendo.» - Paula Inês Dinis, Farmacêutica


«...Para além da originalidade do tema e da forma como é tratado, a Autora, também nos “ensina”, as várias utilizações do óleo de rícino e que até as galinhas têm piolhos! … Que as bolas de naftalina podem matar as toupeiras e o que é o “batocar” dos pipos! Revela-nos como se destilava a água e o que são e para que servem “escamas de peixe”!...» - Ana Maria Botelho


MANUELA SINDE FILIPE nasceu em Barril de Alva, Arganil, no ano de 1957.
Num momento de impasse do seu percurso de estudante, a autora foi surpreendida com uma proposta para ocupar as suas férias de verão numa Farmácia. É aqui que este livro começa. São 28 anos de vivência num lugar que muitos ainda desconhecem.
Estas “Estórias” de tão longas “férias” terminaram no final de 2001, momento em que Manuela Sinde Filipe rumou a Coimbra, onde continuou a exercer o lugar de Técnica Farmacêutica, durante mais 3 anos, desta feita numa Farmácia bem citadina, com fortes contrastes, com o que até então conhecera.
Aqui as “Estórias” são bem diferentes mas completam o conjunto que a autora se dispôs a partilhar com os leitores.