sexta-feira, agosto 03, 2018

«MANTIMENTOS PARA A SOBREVIVÊNCIA» DE ANTÓNIO AUGUSTO MENANO [APRESENTAÇÃO NA FIGUEIRA DA FOZ, DIA 9 DE JULHO, 18H30] BIBLIOTECA MUNICIPAL






CONVITE

O Município da Figueira da Foz, as Edições MinervaCoimbra e o Autor
têm o gosto de convidar V. Exa para o lançamento do livro

MANTIMENTOS PARA A SOBREVIVÊNCIA
de António Augusto Menano.

A apresentação será feita por António Pedro Pita,
Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
A sessão realiza-se no próximo dia 9 de Agosto, quinta-feira, pelas 18h30,
na Biblioteca Municipal, Rua Calouste Gulbenkian, Figueira da Foz.


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« “Mantimentos para a Sobrevivência”, o novo livro de António Augusto Menano, (edição da MinervaCoimbra) é constituído por dois ciclos de poemas inéditos: “Hospital” e “Alimentos e Percursos”. Nele, o itinerário iniciado (em livro) em 1961 ganha aprofundamento e concisão no interior do ambiente geral que sempre o caraterizou: a exploração intensiva das dimensões da temporalidade, tema-chave que tem vindo a ser declinado por vários modos ao longo destes mais de cinquenta anos.
A singularidade, agora, é que a experiência do tempo acontece em relação direta com a doença e a iminência da morte, dando forma a uma experiência-limite-limiar: por um lado, o corpo como que se liberta dos constrangimentos da subjetividade e da consciência para ser nada mais do que as suas metamorfoses, que são as “figuras” desse limite-limiar; por outro, a racionalidade, embora procure retomar o controle, a descobrir-se limitada pelo que sempre a excede, a “memória” e o “voo”.
A pintura, com que se cruzou no decurso do seu itinerário poético, permitiu a Menano a figuração plástica dessas metamorfoses: o mundo como devir, alucinação, acaso, pesadelo, instante, memória, fuga.
É oportuno sugerir que talvez tenha libertado a sua poesia dos limites do “realismo” e tornado
 possível a expressão concisa de um real demasiado reallimiar que se revela na experiência da doença, sem a ela se reduzir. »
 ANTÓNIO PEDRO PITA



António Augusto Menano nasceu em Coimbra, em 6 de Maio 1937. Viveu em Macau durante alguns anos, tendo visitado grande parte dos países do Oriente. Reside actualmente na Figueira da Foz, onde passou a maior parte da sua vida. Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra até ao 4-º ano, inclusive. Teve várias profissões: agente de seguros, agente transitário, delegado geral de publicações “Imbondeiro de Angola”, leitor e encarregado de publicidade de Publicações Europa-América.
Escreveu para a rádio o programa "O Casal Caeiro, conversa acerca de literatura". Esteve ligado à gestão, nomeadamente hospitalar, à vida política activa (foi vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, entre 1982 e 1988, ocupando-se de vários pelouros, com destaque para os da cultura, acção-social, acção cooperativa, habitação, cemitérios, transportes e trânsito). Colaborou na generalidade da imprensa cultural portuguesa, revistas e suplementos de cultura e arte, entre os quais, a de A Capital, O Século, Diário de Lisboa, O Primeiro de Janeiro, O Diário, Vida Mundial (crítica de poesia) e Jornal de Notícias onde organizou os suplementos de homenagem a Ferreira de Castro e o primeiro, na imprensa portuguesa, dedicado à ficção científica. Escreveu sobre cinema nas revistas: Via Latina, Vértice, Imagem e Celulóide. Dirigiu suplementos literários na imprensa regional cujos primeiro e terceiro encontros, co-organizou. Colaborou também na imprensa portuguesa de Macau (Comércio de Macau e Revista de Macau) e tem poesia sua traduzida e publicada em mandarim e inglês. Foram-lhe atribuídos os seguintes prémios: "Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama", "Prémio Nacional de Poesia Fânzeres", "Prémio Nacional de Poesia Oliva Guerra". Menções honrosas nos prémios: "Fernando Pessoa", "Bocage" e Universitária Editora; Segundo prémio de conto, no concurso "90 anos do Banco Nacional Ultramarino de Macau" em 1992. "Cunca das Artes 2009” da Associação de Amizade e Arte Galego-Portuguesa, de que é sócio honorário. Dedica-se desde 1985 à pintura tendo exposto em Portugal, Espanha, França, Estados Unidos e Macau. Foi distinguido com a Medalha de Prata Dourada da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz (2011) e a Medalha de Mérito da Cruz Vermelha.

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