segunda-feira, março 27, 2006

Ciclo da Arte - Terças-Feiras de Minerva

A Escola Universitária das Artes de Coimbra - EUAC, e a Livraria Minerva estão a promover um Ciclo da Arte, integrado nas Terças-Feiras de Minerva.

Assim, amanhã, dia 28 de Março, a sessão estará a cargo da Dra. Maria Isabel Azevedo, com o tema “A Luz como material plástico”. A palestrante será apresentada pelo Dr. António Melo.

No próximo dia 4 de Abril, será a vez do Prof. Dr. Lucio Magri, que abordará o tema "As coisas não têm paz" e será apresentado pela Prof. Dra. Paula Trigueiros.

As sessões realizam-se às 18h30, na Livraria Minerva, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, em Coimbra.

A entrada é livre.

sábado, março 25, 2006

Arquitectura iniciou Ciclo da Arte na Livraria Minerva



“Arquitecturas” e não arquitectura, no singular, foi o título escolhido por José Pedreirinha para a palestra de abertura do Ciclo da Arte, promovido pela Livraria Minerva em conjunto com a Escola Universitária das Artes de Coimbra – EUAC, no âmbito das Terças-Feiras de Minerva.




“Arquitecturas porque há várias formas de abordarmos a arquitectura”, elucidou José Pedreirinha, que não referiu, na sua intervenção, um único arquitecto, optando antes por mostrar imagens gerais de paisagens naturais ou construídas.

O arquitecto convidado abordou, além de muitas outras, a relação entre a arquitectura e dinheiro, entre a arquitectura e o espaço, entre arquitectura e natureza. Para José Pedreirinha a arquitectura é sobretudo uma manifestação cultural, e é nesse aspecto que parece interessante, cada vez mais, poder analisá-la.




“A arquitectura não pode viver desligada da relação com a paisagem natural”, afirmou, “seja para se relacionar intimamente com ela, seja para se lhe opor”. E se quando se fala de arquitectura, pensa-se sempre numa organização de espaço, a verdade é que o homem organiza o espaço de muitas outras formas não arquitectónicas, algumas até pontuais e temporárias.

No final houve um aceso debate sobre a arquitectura urbana actual, e sobre a responsabilidade, ou não, dos arquitectos na construção das cidades modernas, cada vez mais condicionada por factores económicos.




José Pedreirinha foi apresentado por Carlos Sá Furtado. É arquitecto desde 1976 e tem gabinete próprio desde 1980. Desde 1985 que exerce actividade de docente e desde há sensivelmente duas décadas que colabora em diversas revistas e jornais da especialidade, e não só. Tem publicadas várias obras sobre arquitectura. Integra regularmente júris de prémios de arquitectura. É professor, entre outros, da Universidade Lusíada, em Lisboa, e da Escola Universitária das Artes de Coimbra – EUAC, onde coordena o curso de arquitectura.

A sessão realizou-se no âmbito do Ciclo da Arte, integrado das Terças-Feiras de Minerva, e promovido pela Livraria Minerva em colaboração com a Escola Universitária das Artes de Coimbra – EUAC.




Para assinalar o Dia Mundial da Poesia, Maria Lucília Mercês de Mello leu um poema de sua autoria no início da sessão.

O Ciclo da Arte prossegue no próximo dia 28 de Março, desta vez com a presença de Maria Isabel Azevedo, que abordará o tema “A Luz como material plástico”. A palestrante será apresentada por António Melo.

As sessões realizam-se às 18h30, na Livraria Minerva, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, em Coimbra.

sexta-feira, março 24, 2006

Aulas de Pintura com Mestre Rui Cunha

Começam já no próximo sábado, dia 25 de Março, às 10h30, as AULAS DE PINTURA, ministradas pelo artista plástico Mestre Rui Cunha.

As aulas decorrem na Livraria Minerva Galeria, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, em Coimbra.

Para inscrições e mais informações contactar a Livraria Minerva através do telefone 239 716204 ou do email livrariaminerva@mail.telepac.pt.

terça-feira, março 21, 2006

FEIRA DO LIVRO DE POESIA



No âmbito do Dia Mundial da Poesia, e à semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos, as Livrarias Minerva estão a promover uma FEIRA DO LIVRO DE POESIA até ao próximo dia 30 de Abril, com descontos especiais.




LIVRARIAS MINERVA:
Rua de Macau, 52 (Bairro Norton de Matos)
Rua dos Gatos (junto ao Largo da Portagem)
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (3.º piso, junto ao Teatro Paulo Quintela)

domingo, março 19, 2006

Viagem de afectos por S. Tomé

As Edições MinervaCoimbra apresentaram em Coimbra o livro “Escravos no Paraíso – Vivências de S. Tomé e Príncipe”, da autoria de António Bondoso. A sessão contou com as presenças de Alda Neves, ex-adida cultural na Embaixada de Portugal em S. Tomé e Príncipe e directora do Instituto Camões – Centro Cultural Português, também em S. Tomé e Príncipe, de Luís Reis Torgal e do cônsul de S. Tomé e Príncipe em Coimbra, José Diogo.












“Escravos do Paraíso” é uma viagem profunda à intimidade dos afectos e da paixão pelas Ilhas de S. Tomé e do Príncipe, inventadas por Deus e abençoadas pela natureza africana. Um conjunto de ilhas no meio do mundo, que marcam para sempre todos quantos por lá passam.
Segundo Reis Torgal, S. Tomé deixa mesmo em quem o visita a ideia de que é uma espécie de “escravo do paraíso”. O historiador realçou a beleza da paisagem, mas simultaneamente lamentou o abandono e decadência das roças, que, afirmou, “deviam ser património mundial”. Luís Reis Torgal realçou ainda a necessidade urgente de se fazer a história de África, como tudo o que até hoje a marcou, incluindo o colonialismo.












Alda Neves, por seu turno, felicitou António Bondoso por ter feito desabrochar a língua portuguesa e por lhe ter permitido recordar pessoas e lugares que integram a geografia dos seus afectos. “O livro que António Bondoso nos oferece como leitura serena, vai permitir-nos viajar tempos diferentes de espaço, de gentes e sentires, caldeados por culturas e mudanças muitas, e uma ideia dominante: não se passa impunemente pela vida. As vivências de cada homem e de cada povo são únicas, mesmo que assentes sobre uma matriz comum”.












A apresentadora realçou também o enriquecimento do texto com fotografias, “fotografias de ontem e de tempos mais recentes. Retratos de pessoas e lugares que emprestam à escrita do autor – a escrita do desnudar a alma, do dizer, do contar, do questionar – a profundidade do captar a vida, a realidade, a preto e branco, ou a cores, através da luz”.












Para o autor foi muito bom poder falar de S. Tomé, país que tem sido esquecido por Portugal. “S. Tomé foi esquecido depois da independência durante muitos anos. Nunca ninguém falava de S. Tomé”, lamentou, destacando, no entanto, os que procuram agora afirmar as ilhas através da escrita.












Por isso, referiu ainda, “foi bom eu ter escrito esta obra, para recordar muitas coisas boas que aconteceram em S. Tomé e Príncipe, entrelaçadas com aspectos negativos que marcaram profundamente a vivência das ilhas”.












António Bondoso nasceu em Moimenta da Beira mas viveu durante 21 anos em S. Tomé, até Outubro de 1974. No Rádio Clube de S. Tomé iniciou a sua carreira radiofónica em 1967, passando para a Emissora Nacional em 1973. Nos anos 80 e 90 foi colaborador da RTP na área do Jornalismo Desportivo. Na RDP e na TDM-Rádio Macau exerceu cargos de chefia e de direcção. “Em Macau por Acaso”, de 1999, foi o seu primeiro livro de poesia, seguindo-se “Tons Dispersos”, em 2003, e “A Cidade e a Paixão – Poemas de Azul e Branco”, em 2004.

Estórias que fazem a história de uma farmácia


Decorreu ontem, em Lisboa, no Museu da Farmácia, mais uma sessão de apresentação do livro de Manuela Sinde Filipe, "Estórias que fazem a história de uma farmácia".

A sessão contou com a apresentação do Juiz Conselheiro Joaquim José de Sousa Diniz e da Dra. Paula Inês Diniz.




sábado, março 18, 2006

Ciclo da Arte nas Terças-Feiras de Minerva

A Escola Universitária das Artes de Coimbra - EUAC, e a promovem um Livraria Minerva promovem o Ciclo da Arte, integrado nas Terças-Feiras de Minerva.

Assim, no próximo dia 21 de Março, a sessão estará a cargo do Arq. José Pedreirinha, que abordará o tema “Arquitectura(s)”. O palestrante será apresentado pelo Prof. Doutor Carlos Sá Furtado.

No dia 28 de Março, será a vez da Dra. Maria Isabel Azevedo, com o tema “A Luz como material plástico”. A palestrante será apresentada pelo Dr. António Melo.

As sessões realizam-se às 18h30, na Livraria Minerva, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, em Coimbra.

A entrada é livre.

segunda-feira, março 13, 2006



sexta-feira, março 10, 2006

Lançamentos dias 17 e 18 de Março

Novidades

PÉ DIABÉTICO Recomendações para o diagnóstico, profilaxia e tratamento

Carlos Costa Almeida
Cirurgião geral e vascular; Director de Serviço do Centro Hospitalar de Coimbra; Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Regente da Cadeira de Cirurgia Vascular

Álvaro Pratas Balhau
Cirurgião geral e vascular; Assistente Graduado do Hospital de Santa Maria Maior (Barcelos)

Carlos Pereira Alves
Cirurgião geral e vascular; Director de Serviço do Hospital dos Capuchos (Lisboa); Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa

José Neves
Cirurgião geral e vascular; Assistente Graduado do Hospital dos Capuchos (Lisboa)

Mateus Amado Mendes
Cirurgião geral; Director de Serviço do Hospital de Santo André (Leiria)

Luís Filipe Pinheiro
Cirurgião geral; Chefe de Serviço do Hospital de S. Teotónio (Viseu)

Aida Paulino
Cirurgiã geral; Assistente Hospitalar do Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco)


Estas recomendações sobre Pé Diabético destinam-se a todos – médicos, enfermeiros, podologistas, fisioterapeutas – que lidam no seu dia a dia profissional com este flagelo social, bem como aos próprios doentes diabéticos.
São recomendações objectivas, de carácter essencialmente prático, respostas a perguntas muitas vezes feitas, mas assentes em algumas páginas de natureza teórica sobre a diabetes e a fisiopatologia desta sua complicação. Num pequeno texto pretende-se dar uma visão global, concisa mas eficaz, do problema tal como ele é visto pelos autores no momento actual.




PARA COMPREENDER O JORNALISMO
O
Diário de Notícias visto pela Provedora dos Leitores (2001-2004)


ESTRELA SERRANO é doutorada em Sociologia da Comunicação e da Cultura pelo ISCTE e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa.
É membro da Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) e docente na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) onde foi fundadora do curso de Jornalismo.
É vice-presidente do Centro de Investigação “Media e Jornalismo”, co-directora da Revista académica com o mesmo nome e membro do Conselho Editorial da Revista de Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa. Foi co-fundadora da Pós-Graduação/Extensão Universitária em Jornalismo ministrada pela ESCS e pelo ISCTE.
É membro do Clube de Jornalistas e foi provedora dos leitores do Diário de Notícias de Abril de 2001 a Abril de 2004, sendo a primeira mulher a desempenhar esse cargo, em Portugal.
Foi realizadora de programas, directora adjunta do Programa 2, directora da Antena 1, na Radiodifusão Portuguesa e jornalista na RTP.
Foi assessora para a comunicação social do Presidente da República, Mário Soares, durante os seus dois mandatos.
É autora, entre outros, do livro "As Presidências Abertas de Mário Soares, as estratégias e o aparelho de comunicação do Presidente da República", e de artigos académicos sobre media e jornalismo.


Os textos que compõem este livro constituem uma selecção das colunas publicadas pela autora, entre Abril de 2001 e Março de 2004, na qualidade de provedora dos leitores do Diário de Notícias. Elas reflectem alguns dos acontecimentos que marcaram esses anos, entre os quais, a nível internacional, o 11 de Setembro e a Guerra do Iraque e, a nível nacional, as eleições autárquicas e legislativas de 2001 e 2002, e o Processo Casa Pia. No campo do jornalismo, alguns dos bastiões do jornalismo de “referência”, como o New York Times e a BBC, viram, neste período, abalada a sua credibilidade, o primeiro devido ao envolvimento de um seu repórter em notícias inventadas e a segunda devido à cobertura jornalística do “caso Kelly”, por ocasião da guerra do Iraque e da polémica em torno das armas de destruição maciça.

Foram três anos de intensa discussão sobre o jornalismo e os jornalistas, nomeadamente no que respeita às suas relações com a política, com a guerra e com a justiça. Por outro lado, durante esses anos, o Diário de Notícias sofreu significativas alterações no seu formato, grafismo e conteúdo, para além da substituição da sua direcção, processo que desencadeou grande polémica interna e externa, levando a uma re-orientação da linha editorial do jornal. Os leitores não ficaram de fora dessas polémicas. Pelo contrário, exigiram participar, criticando com inteligência e severidade algumas das opções do jornal.

A compilação em livro de uma selecção das colunas da provedora dos leitores pretende ultrapassar o carácter efémero de uma coluna de jornal, sistematizando e fixando, de uma maneira mais consistente e duradoira, uma reflexão sobre o jornalismo e os jornalistas e, mais particularmente sobre o Diário de Notícias.

sábado, março 04, 2006

O reconforto da televisão

As Edições MinervaCoimbra apresentaram ontem, no El Corte Inglés, em Lisboa, o livro

O RECONFORTO DA TELEVISÃO
Uma visão diferente sobre a tragédia de Entre-os-Rios


da autoria da jornalista Daniela Santiago

A apresentação da obra esteve a cargo do Doutor José Paquete de Oliveira.


"Daniela Santiago a partir do envolvimento em que se viu metida neste acontecimento como repórter de televisão, mas no duplo papel de autora de uma tese de um curso de mestrado que frequentava, encetou uma via difícil, quiçá perturbante e polémica. Foi à busca de uma interrogação que pôs a si própria: Poderá a televisão, ou a reportagem televisiva, em situações de tragédia humana, desempenhar uma função de reconforto junto das vítimas e familiares envolvidos no acontecimento?
















A autora pretende provar que «apesar de todas as críticas acerca do trabalho dos jornalistas» a comunicação social «desempenhou um papel extremamente importante para a população local». E quer confirmar de alguma maneira, esta hipótese, pelo perscrutar dos muitos depoimentos que ouviu e pela observação directa que fez em pleno desenvolvimento da desgraça que atingiu aquela população. Daniela Santiago quer «comprovar que a televisão pode ajudar a superar momentos de dor, sofrimento e mesmo isolamento exercendo função de reconforto».


Caberá ao leitor avaliar o conhecimento que este texto lhe traz, uma vez que este livro, agora editado e divulgado pela MinervaCoimbra, - como diz a própria autora - tem uma finalidade em especial: fazer sentir ao grande público a tragédia de 4 de Março de 2001, acontecida em Entre-os Rios, e tentar contribuir para que as pontes que se constróem, onde quer que seja, jamais se abatam pela incúria dos homens." - José Manuel Paquete de Oliveira
















Daniela Santiago
, nasceu em Lisboa a 21 de Fevereiro de 1974, mas cresceu na Covilhã onde frequentou o ensino secundário, o Conservatório de Música, em piano, e iniciou a aventura da comunicação na Rádio e Imprensa locais. Acabou por “ceder” ao “bichinho de jornalismo” e, aos 18 anos, voltou à terra natal para ingressar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa, onde se licenciou em Comunicação Social com especialização em Jornalismo. É Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação, pelo ISCTE, onde centrou as suas investigações nos efeitos da projecção mediática em situações de tragédia, com incidência no desastre de Entre-os-Rios. É essa mesma dissertação de Mestrado que dá corpo a esta obra. Frequenta o Programa de Doutoramento em Sociologia no ISCTE, sempre com o jornalismo como objecto de estudo. Daniela Santiago é desde Janeiro de 1997 jornalista da RTP. Actualmente desempenha funções na editoria de Política Nacional.

Este é o segundo livro da autora. A jornalista escreveu também “Inferno no Paraíso – 15 dias no Sri Lanka depois do tsunami”. Uma obra publicada pela MinervaCoimbra, quatro meses depois do tsunami que devastou o sudeste asiático, que relata o trabalho, a serviço da RTP, e o testemunho de Daniela Santiago na cobertura de um dos acontecimentos mais trágicos no início do século XXI e que, decerto, ficará na história.


Este volume é o n.º 43 da Colecção Comunicação dirigida por Mário Mesquita.

quarta-feira, março 01, 2006