sábado, maio 29, 2010

"CARTILHA DO POVO" de JOSÉ FALCÃO [edição Fac-similada] 1 de Junho, MIRANDA DO CORVO




A Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo,
Dra. Fátima Ramos,
a Comissão Organizadora do Centenário da República
em Miranda do Corvo
e as Edições MinervaCoimbra
convidam para o lançamento da edição fac-similada da
"CARTILHA DO POVO" de José Falcão
no âmbito das Comemorações do Feriado Municipal.

A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Amadeu Carvalho Homem e Dr. Fernando Fava,
dia 1 de Junho de 2010 pelas 10H00, no Auditório Municipal.

"José Falcão, para além de ter sido das raras vozes que se ergueram a favor dos revoltosos da Comuna de Paris, foi também um dos mais obstinados divulgadores da ideia republicana. Este propósito de tornar acessível ao povo a nova mensagem política sofria o obstáculo da elevadíssima taxa de analfabetismo.

No início do último quartel do século XIX, mais de quatro quintos da população portuguesa não sabia ler, escrever e contar. Os livros, brochuras e jornais eram apenas lidos por uma minoria da burguesia culta, concentrada sobretudo em Lisboa, no Porto e em Coimbra.

O problema da instrução pública esteve sempre presente nas preocupações dos evangelizadores republicanos. Foi esse o objectivo de José Falcão, quando elaborou e fez imprimir a sua memorável Cartilha do Povo. Impressa em papel modesto, para que os custos pudessem ser facilmente suportados, esta Cartilha obedeceu também à directriz de ser facilmente entendida por gente humilde, caldeada em trabalhos de invulgar dureza e, até então, desprezada pelas regiões da governação. Para isso, o autor praticará nela o método do diálogo, imaginando uma conversa entre José Povinho, inculto mas cheio de vontade de aprender, e João Portugal, personagem mais letrada.

A Cartilha do Povo teve uma consagração clamorosa junto dos estratos mais humildes da população. Dela se fizeram numerosas edições e teriam sido muitos os republicanos que a quiseram divulgar junto dos menos esclarecidos. Aliás, o modelo aqui adoptado teve como antecessor o Catecismo Republicano para uso do Povo, redigido por Carrilho Videira e por Teixeira Bastos.

É isto que explica as designações destes livrinhos: cartilha e catecismo, meio de sublinhar, a partir do próprio título, a missão iniciática e patriótica a que se davam estes propagandistas da “nova ideia”. Foi também por este caminho de simplicidade expositiva que enveredou um outro republicano distinto, Consiglieri Pedroso, quando organizou e deu aos prelos a sua Biblioteca Democrática.

É quase comovente a dádiva destes homens às camadas sociais mais desvalidas do seu país. E é também isto que explica que o Partido Republicano tenha sido referido como “o Partido do Povo”, enquanto principal factor da dignificação e de evolução mental dos que lhe escutaram as directrizes doutrinais."
                                                                                                        Amadeu Carvalho Homem

"OS CONVENCIDOS DA VIDA" de Edgard Panão



"OS CONVENCIDOS DA VIDA" de Edgard Panão, com as chancela das Edições MinervaCoimbra,
é o mais recente ensaio do autor, que assinala igualmente o 10º aniversário como escritor.
A apresentação do livro será feita por Mário Nunes e a sessão
realiza-se Domingo, dia 30 de Maio, pelas 15 horas,
no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Corvo.
Em Coimbra o livro será apresentado em Junho.
 
Edgard Panão nasceu em Penela mas desde criança que vive em Miranda do Corvo. Foi professor liceal de Filosofia e História no Liceu José Estevão em Aveiro e no Liceu Nacional de Leiria, director e professor da Escola do Magistério Primário de Silva Porto (actual Kuito), Angola, responsável pelos Serviços de Educação em Dili, Timor, e director e professor da Escola do Magistério Primário de Aveiro.
Foi ainda vereador e presidente da Câmara Municipal de Estarreja.
Desde 1993, altura em que se reformou, que se dedica à investigação de índole histórica e a publicar alguns trabalhos, dos quais se destacam “O Moleiro Inteligente” (2000), “A reconstituição das famílias da freguesia de Salvador da vila de Miranda do Corvo” (2002), “Covseiro de Myranda” (2006), “Cartas a Ana de Leonardo” (2007), "Os Trautos de Miranda" (2008), "Comentário - O outro lado da coisa" (2009), "Os convencidos da Vida" (2010), estes cinco últimos livros com a chancela das Ediçõs MinervaCoimbra.

MÁRIO SILVA, MIGUEL BARBOSA e VASCO BERARDO

Exposição de pintura de Mário Silva, Miguel Barbosa
e Vasco Berardo
para visitar até 9 de Junho.
Galeria Minerva, Rua de Macau, 52 em Coimbra.
 
Mário Silva

Miguel Barbosa
    
                 
Vasco Berardo


Mário Silva


Miguel Barbosa

Vasco Berardo

Mário Silva

Vasco Berardo

      Vasco Berardo

Mário Silva

Vasco Berardo

sexta-feira, maio 28, 2010

O CANCRO É UMA NOVA OPORTUNIDADE DE VIDA, de Maria Vitor Campos (2ª Edição já disponível)


A Autora

Maria Vítor de Barros Campos Donato, nasceu a 14 de Fevereiro de 1971 em Coimbra. Foi nesta cidade que viveu toda a sua vida. Filha do médico e antigo jogador internacional de futebol da Académica, Vítor Campos e de Beatriz Campos, também médica. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1995, com média final de 17 valores. Em Fevereiro de 2004 termina a especialidade em Endocrinologia com média final de 19.6 valores, exercendo depois actividade nos HUC.

Mãe de três filhos, actualmente com 7, 12 e 17 anos, foi-lhe detectado um cancro da mama aos 35 anos, tendo realizado durante os últimos três anos uma série de iniciativas que visaram sensibilizar as pessoas para o problema do cancro, sobretudo o cancro com incidência nos mais jovens.

A autora marcou uma geração em Coimbra muito devido ao seu espírito solidário, de entreajuda, de amizade e à excelente profissional que era.

Faleceu no dia 27 de Novembro de 2009.

O Livro

Este livro é um testemunho na primeira pessoa de três anos de uma corajosa batalha, por um lado contra uma doença cada vez mais comum nas jovens mulheres e por outro lado contra a indiferença da Sociedade para esta problemática.

A autora escreveu este livro com o intuito de ajudar todas as mulheres e familiares que lutam contra esta doença, tendo inclusive as receitas deste livro objectivos solidários. Pretendeu também alertar as pessoas para o bem da vida e a valorização do agora.

É um “Hino à Vida” que o leitor ao ler passará sem dúvida a dar valor ao agora que faz a vida acontecer.

EXPOSIÇÃO DE SOLIDARIEDADE A FAVOR DA LAHUC

   Maternidade de Arménio Dinis

Vasco Berardo, Mário Silva, Rui Cunha, Pedro Olayo, Santiago Ribeiro, Rebelo,Victor Costa, Arménio Dinis, Jorge Rodrigues, Fernando Campos e Valdemar Peixoto
são os artistas que colaboram na exposição de solidariedade a favor da LAHUC (Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra).
Átrio principal do Hospital da Universidade de Coimbra
Apoios: Conselho de Administração dos HUC e Galeria Minerva-Coimbra

Rui Cunha

Pedro Olayo (Filho)

Rebelo

Victor Costa

Pedro Olayo (Filho)

                            
           Vasco Berardo
 
Vasco Berardo

Rebelo

Mário Silva


               Jorge Rodrigues                

Santiago Ribeiro

Valdemar Peixoto         


ArménioDinis

Vasco Berardo


Fernando Campos

 


domingo, maio 23, 2010

A NÃO HISTÓRIA DA MÃE SOBRANTE de Armando Ponce de Leão no Instituto de Educação e Cidadania


“A não história da mãe sobrante” é o título do primeiro livro de ficção de Armando Ponce de Leão.
Depois do lançamento em Coimbra o livro foi agora apresentado
no Instituto de Educação e Cidadania (Mamarrosa) a convite do seu Director,
Prof. Doutor Arsélio Pato de Carvalho (professor catedrático da Universidade de Coimbra - Centro de Neurociências e Biologia Celular).

A sessão começou com a visita às instalações e alguns esclarecimentos sobre os objectivos de um Instituto
desta natureza, num meio rural.
 Arsélio Pato de Carvalho apresentou o autor.
Isabel de Carvalho Garcia teceu algumas considerações acerca do autor
e evocou as palavras de Aníbal Pinto de Castro  aquando do lançamento em Coimbra quando
APC afirmou que este livro é “Uma revelação”.... “uma manifestação que traz ao nosso quotidiano umas horas de lazer refletido”.  Um livro que deixou no catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra "uma profunda impressão” tendo admitido que estamos “perante um arte de narrar”, com uma série de “histórias todas ligadas por uma linha comum que vai do nascimento à morte, através da vida”.
Um género de narrativa, continuou, “de um lirismo assumido, que não tem problemas em penetrar no domínio da autobiografia lírica”.
Seguiu-se a apresentação de Fernando Paulouro Neves (Director do Jornal do Fundão),

leitura de excertos do livro pelo grupo de Poesia e Teatro do IEC e
intervenção do autor.
A sessão foi encerrada por Arsélio Pato de Carvalho.