quarta-feira, setembro 28, 2016

SUGESTÃO DE LEITURA « A DEONTOLOGIA DOS MEDIA» DE CLAUDE-JEAN BERTRAND




Sugestão de leitura
A DEONTOLOGIA DOS MEDIA
de  Claude-Jean Bertrand [1934-2007]. 
MinervaCoimbra, 2002,Colecção Comunicação dirigida por Mário Mesquita.   

«A Deontologia dos Media» é um livro que consegue - cometimento raro - ser simultâneamente pedagógico e polémico. Para o autor, professor que foi na Universidade de Paris II ( Instituto Francês de Imprensa), o bom funcionamento do sistema mediático pressupõe a conjugação de três factores: a lei, o mercado e a deontologia. "A proporção de cada um destes elementos na mistura é difícil de estabelecer: varia segundo a cultura local e os acidentes históricos. Ainda é raro - que os órgãos de comunicação se critiquem uns aos outros, tal como os jornalistas não o fazem. Nesta proporção, como noutras, leva-se às vezes a solidariedade até à cumplicidade".



O Autor propõe o conceito de M*A*R*S - meios para assegurar a responsabilidade social dos media - como um dos factores que podem contribuir par o "controlo de qualidade" na comunicação social. 

Claude-Jean Bertrand nasceu em Argel em 1934. Doutorado em letras ensinou, na área de estudos ingleses e americanos e ciências sociais, nas universidades de Etrasburgo e Paris X (Nanterre). Foi professor visitante as universidades de Syracusa (Nova Iorque), Dakar (Senegal), Annaba (Argélia) e Navarra (Espanha). Além disso desenvolveu investigações nas universidades de Minesotta e Stanford. Escreveu e organizou mais de duas dezenas de livros versando sobre diversos temas, desde a cultura, a sociedade e as religiões, e também na área das ciências da comunicação e dos media. Em portugal foi editado pela MinervaCoimbra com o título "Deontologia dos Media". Dedicou-se à investigação e divulgação de sistemas de responsabilização dos media. «Um defensor do papel sócio-cultural e político dos meios de comunicação. Claude-Jean Bertrand entendia que nem o Estado nem o Mercado poderiam assegurar, por si mesmos, a qualidade desses meios. “Os dois são indispensáveis, mas ambos são perigosos. E não podemos esperar que um neutralize o outro”, escreveu num dos seus livros. Onde vê ele,então, um caminho de solução? Nos sistemas de responsabilização dos media (MAS – de Media Accountability Systems), tais como os códigos de conduta, os provedores, a informação e crítica sobre os media, a investigação científica, os conselhos de Imprensa, a alfabetização mediática….


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terça-feira, setembro 20, 2016

SOFIA FRANK NO CICLO "COIMBRA (T)EM POESIA. CASA DA ESCRITA EM COIMBRA [20 DE SETEMBRO, 18H15]







SOFIA FRANK   

O ciclo “Coimbra (t)em Poesia”, organizado pela Câmara Municipal de Coimbra, na Casa da Escrita, conta, na sua próxima edição, com a presença dos poetas Frederico Lourenço e Sofia Frank. 

A entrada é livre. Sofia Frank apresentou em Julho o seu mais recente livro de Poesia & CollAge, " Allure" [MinervaCoimbra].



Sofia Frank (Sofia Nobre), é Psicóloga Clínica e Investigadora em Pós-Doutoramento no Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade – CEPESE/Universidade do Porto, integrando o Grupo de Investigação do Estudo das Elites Políticas e Económicas do Portugal Contemporâneo. É Doutorada em Psicologia – Resiliência, Trauma e Qualidade de Vida, pela Universidad de Extremadura, Badajoz (Espanha). É Pós-Graduada em Artes e Técnicas de Moda pela ESMOD International, Paris (França). Estudou ainda Matemática na FCTUC e Matemática aplicada à computação gráfica na Universidade de Aveiro.
Autora de vários artigos científicos, no âmbito da Psicologia, é ainda autora de «Fúria de Aforismos», 2004, e «Limiar da Luz Fio de Sol», 2012, igualmente publicados pela MinervaCoimbra. 

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sexta-feira, setembro 16, 2016

SUGESTÃO DE LEITURA «COSMOPOLITAS DE TODOS OS PAÍSES, MAIS UM ESFORÇO!» DE JACQUES DERRIDA. TRADUÇÃO DE FERNANDA BERNARDO





Sugestão de leitura: «COSMOPOLITAS DE TODOS OS PAÍSES, MAIS UM ESFORÇO!» de Jacques Derrida

Tradução de Fernanda Bernardo.

"Desde sempre a desconstrução derridiana salientou o registo político do filosófico: que há sempre uma política e uma política do político subjacente ao filosófico, disse-o e demonstrou-o sempre Derrida, confessando, ao mesmo tempo, a paixão democrática que alimentava e por que suspirava o seu pensamento. (…)" .



Fernanda Bernardo é professora de filosofia contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - de longa data filosoficamente posicionada na Desconstrução e trabalhando na intersecção da filosofia com a literatura, a poética, as artes do visível, a ética e a política. Para além de tradutora de Jacques Derrida, de Emmanuel Levinas, de Maurice Blanchot e de Jean-Luc Nancy, é também autora de vários escritos, em revistas e obras colectivas nacionais e internacionais, "sobre" estes autores, de que se lembrarão aqui apenas os títulos dos do ano em curso: "Jean-Luc Nancy - peut-être du côté de l’anastasis"; "Les Carnets de Captivité - par-delà la mort, une ouverture sur le visage de Levinas. Entretien avec Alain David"; "A assinatura ético-metafísica da experiência do cativeiro de Emmanuel Levinas. Uma nova orientação para a filosofia - uma outra incondição para o humano"; "L'athéisme messianique de Derrida. "Penser et Agir à Contretemps" ou La portée hyper-politique de la Déconstruction"; "Moradas da Promessa. Demorança & Sobre-Vivência: Aporias da fidelidade infiel. Em torno do pensamento e da obra de Jacques Derrida"; "Penser le monde - Faire l'impossible: penser (et) agir à contretemps (La question de l'action dans la trace de Kant et de Heidegger contresignée par Derrida)" e "A "loucura" do perdão - um "impossível" da desconstrução derridiana"; "E. Levinas - J. Derrida: pensamentos da alteridade ab-soluta".
Membro do Comité Científico de Filosofia do SSHRC - CRSH (Canadá/2012), Fernanda Bernardo foi também a Representante de Coimbra-Cidade refúgio (2003-2006) no Réseau International des Villes Refuge afecto ao Parlement International des Écrivains (Strasbourg).



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segunda-feira, setembro 05, 2016

SUGESTÃO DE LEITURA: «A PAZ DA FÉ» POR NICOLAU DE CUSA. TRADUÇÃO E INTRODUÇÃO DE JOÃO MARIA ANDRÉ




Sugestão de leitura: «A Paz da Fé» por Nicolau de Cusa. 

Tradução e Introdução de João Maria André. A "Paz da Fé seguida de Carta a João de Segóvia" foi escrita em 1453 por Nicolau de Cusa que foi Bispo e Cardeal da Igreja de Roma. Um hino ao diálogo, a paz e à concórdia dos povos, culturas e religiões: contra a violência das armas, a força do diálogo. Atento à complexidade religiosa e cultural do tempo em que viveu e sensível às lutas entre diversas confissões religiosas e às perseguições resultantes da queda de Constantinopla, escreveu em 1453, o "De pace fidei", um hino ao diálogo entre os homens e um apelo à concórdia entre as religiões. 

João Maria André, que traduziu o original, é Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo-se doutorado em Filosofia pela mesma Faculdade com uma dissertação sobre Nicolau de Cusa. www.minervacoimbra.pt   
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