sexta-feira, julho 27, 2012

« O ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS NO CÓDIGO PENAL » de ANDRÉ CAMPOS [APRESENTADO EM ÁGUEDA]






Decorreu na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, em Águeda, a apresentação do livro «O ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS NO CÓDIGO PENAL- Críticas e Sugestões» de autoria do advogado André Campos. O livro foi apresentado por Mário Frota (presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo).


À semelhança do que tinha acontecido em Coimbra, o espaço foi pequeno para acolher familiares, colegas e amigos do Autor.


Para Mário Frota «O tema está na ordem do dia. Pela frequência com que ora se divulga a ocorrência de casos no dia-a-dia. Mas perturba as famílias. E a opinião pública reage. Ao fenómeno em si, como às consequências sociais. Ao tratamento a que a ordem jurídica o submete. Com os seus valores e desvalores. Com a racionalidade que subjaz aos tipos de ilícito que os códigos consignam. E a aplicação que os julgadores fazem das normas em que se plasmam previsão e provisão, factualidade e consequência jurídica. »
Ao autor teceu os maiores elogios (os intervenientes anteriores tinham também realçado as qualidades intelectuais, cívicas e éticas do autor) conhecendo-lhe bem as capacidades uma vez que foi seu professor. «Jovem promissor. Socialmente preocupado. Socialmente comprometido. Pela sua concepção de vida. Pelos valores a que se atém. Pelas suas preocupações. Já que consagrado a um mester cuja razão de vida se deixa dominar por uma assepsia social vazada em equilíbrios e em consonâncias que as condutas desviantes ferem de morte.»
Mário Frota desejou «Que o tema sirva, em rigor, para despertar consciências. Para gerar um sem número de sinais de alerta social para contrabater o fenómeno. Prevenir a ocorrência de situações do estilo. [...] 
Que o ensaio a que o André apõe a sua chancela seja o passo primeiro para a sua justa consagração no universo jurídico e o lance noutras e tão profícuas realizações, fruto das suas preocupações e reflexões.[...]
Que os que o honrarem com a sua leitura se deleitem com as páginas que seguem e nelas se inspirem para que a literatura jurídica floresça, entre nós, com o contributo de quantos se não atemorizem perante a crítica, que será sempre a mola propulsora do progresso.»

André Campos nasceu em Barrô, Águeda. É licenciado em direito e é Mestre em Ciências Jurídico-Criminais, pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto.Exerce Advocacia em Águeda. Foi eleito membro da Delegação da Ordem  dos Advogados de Águeda para o triénio 2011/2013.





quarta-feira, julho 25, 2012

«MEMÓRIA DA LUZ» de ANTÓNIO AUGUSTO MENANO: CINQUENTA ANOS DE POESIA [ANTOLOGIA ORGANIZADA E APRESENTADA POR ANTÓNIO PEDRO PITA] CASINO DA FIGUEIRA DA FOZ [24 DE AGOSTO, 18H30]





ANTÓNIO AUGUSTO MENANO: CINQUENTA ANOS DE POESIA

No próximo dia 24 de Agosto, pelas 18.30 horas, no Casino da Figueira da Foz, será apresentado o mais recente livro de poemas de António Augusto Menano, intitulado Memória da luz e outros poemas .
É, em rigor, uma antologia de toda a sua obra poética já publicada, que comemora o cinquentenário da edição do primeiro livro do poeta, Tempo de Voar, em 1961. A antologia, organizada por António Pedro Pita, é editada pelas Edições MinervaCoimbra e conta com o patrocínio do Casino Figueira.


António Augusto Menano nasceu em 1937. Destacou-se, desde muito jovem, na cena cultural portuguesa. Apesar de fortes ligações ao cinema e ao cineclubismo bem como à literatura e ao jornalismo cultural, é à poesia que, durante muito tempo, consagra a dimensão mais profunda do seu vínculo estético.
Pela estreia, em 1961, é contemporâneo de uma viragem na poesia portuguesa contemporânea. A sua poesia, pós-pessoana e pós surrealista e não alheada das pesquisas formais, mantém contudo uma forte relação com a herança realista, concentrada numa explícita temática social e política.
Não admira, por isso, ver o seu nome em algumas das mais significativas antologias e publicações coletivas que se publicam entre nós, desde os anos 60: A poesia útil (1962), Antologia de Poesia Universitária (1964), Poesia Portuguesa do Pós-Guerra, 1945-1965 (1965), Hiroshima (1967) e Vietname (1970), entre outras.
Ao mesmo tempo, escrevendo sempre, António Augusto Menano vai espaçando as suas obras: só dez anos depois de Tempo Vivo, o segundo livro, publicado em 1963, edita Mundos Simultâneos (1973), seguido de Memória das Coisas (1990).
Entretanto, instala-se em Macau. A sua poesia, sempre modelada pela viagem e as descobertas de múltiplos “outros”, abre uma clave pessoal a novos temas. Publica Poemas de Oriente (1991), Poemas de Macau e Poemas da Roxa Aurora (2009), livros que inscrevem Menano no prestigiado conjunto de poetas portugueses fascinados por Macau.
Em 1998, alguns dos muitos poemas inéditos deram origem a Arco da Memória. Publicou depois Transire – Ventos no Casaco e Teoria do Vidro (2003) e Bazar íntimo (2007).
Na Figueira da Foz, decisiva referência biográfica e mítica do seu percurso e do seu imaginário, desenvolveu intensa atividade cultural e cívica de ressonância nacional. Importa destacar o semanário Mar Alto, título maior da nossa imprensa cultural onde publicou centenas de páginas muito significativas (entrevistas, artigos de circunstância, textos de opinião e crítica).

Foi crítico de poesia no semanário Vida Mundial e colaborou nos mais significativos suplementos e páginas culturais portugueses e em imprensa cultural africana, espanhola e brasileira. Foi ainda pioneiro na divulgação crítico-ensaística da chamada “ficção científica”, temática de um livro anunciado mas jamais publicado.
A criatividade de António Augusto Menano alargou-se entretanto ao domínio da ficção, toda publicada em Macau (Inominável Segredo, 1993; Qual o começo de tudo isto?, 1996; A Guardiã e outras histórias, 2000) e à pintura (exposições um pouco por todo o mundo), sobre a qual escreveu textos críticos e uma obra poética, Caleidoscópio (1996), singular meditação sobre a relação entre a pintura e a poesia.
António Augusto Menano é, pois, uma personalidade singular do nosso meio cultural e artístico. Sempre discreto e muitas vezes decisivo, presente mas invisível, em estado permanente de criação embora desinteressado da “burocracia” da publicação, António Augusto Menano tem vindo a decantar muito lentamente uma obra poética desassossegada, lírica e melancólica, consagrada à indagação dos modos múltiplos de o tempo organizar o caos.

www.casinofigueira.pt  (notícias)

terça-feira, julho 17, 2012

«O ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS NO CÓDIGO PENAL» DE AUTORIA DO ADVOGADO ANDRÉ CAMPOS [BIBLIOTECA MUNICIPAL MANUEL ALEGRE] ÁGUEDA 24 DE JULHO, 18H30



  CONVITE

O Autor e as Edições MinervaCoimbra

convidam V. Exª para o lançamento do livro

O ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS NO CÓDIGO PENAL

Críticas e Sugestões

de autoria do advogado André Campos.

A apresentação será feita pelo Dr. Mário Frota.

A sessão realiza-se no próximo dia 24 de Julho, pelas 18H30,
na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, Av. 25 de Abril nº 3, em Águeda.


André Campos nasceu em Águeda. É licenciado em direito e é Mestre em Ciências Jurídico-Criminais, pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto.Exerce Advocacia na sua terra natal. Foi eleito membro da Delegação da Ordem  dos Advogados de Águeda para o triénio 2011/2013.

segunda-feira, julho 16, 2012

«ESSÊNCIA DA VIDA E DIGNIDADE HUMANA - ANESTESIA E CIVILIZAÇÃO» COORDENAÇÃO DE J. MARTINS NUNES A FAVOR DA MELHORIA DA "SEGURANÇA DO DOENTE"


José Martins Nunes 
(coordenador)

 Clarinda Loureiro (Directora do Serviço de Anestesiologia HUC-CHUC)
Paulo Peixoto, José Manuel Silva, Laborinho Lúcio, 
José Martins Nunes, 
Clarinda Loureiro, Vitor Coutinho e Isabel de Carvalho Garcia

Com cerca de 400 pessoas decorreu no Auditório do Conservatório de Música de Coimbra a apresentação do livro
"ESSÊNCIA DA VIDA  DIGNIDADE HUMANA - Anestesia e Civilização"
com coordenação de José Martins Nunes (Presidente do Conselho de Administração dos CHUC).
O livro cujos autores são J. Martins Nunes, Vitor Coutinho, Carlos Amaral Dias, Paulo Peixoto e Oliveira Brancocontém ainda um  Prefácio de Fernando Leal da Costa 
(Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde). 


A sessão de apresentação do livro foi iniciada pela Directora do Serviço 
de Anestesiologia HUC - CHUC, Dra Clarinda Loureiro,
e encerrada pelo Presidente do Conselho de Administração dos CHUC, coordenador e co-autor da obra, José Martins Nunes. A apresentação que coube a Laborinho Lúcio contou ainda com a presença do Bastonário da Ordem dos médicos, José Manuel Silva,
Paulo Peixoto, Vítor Coutinho (co-autores) e  Isabel de Carvalho Garcia (Presidente da LAHUC) e também em representação da MinervaCoimbra.



O livro «ESSÊNCIA DA VIDA DIGNIDADE HUMANA-Anestesia e Civilização» 
é um livro sobre Civilização. Sobre a nossa Civilização marcada pelo respeito da dignidade Humana e pelo triunfo da Anestesia..
Ao longo das suas páginas escreve-se sobre a dor, a ética, mas também sobre a dignidade, o respeito e a fé. 
O produto da venda deste livro reverte para o Serviço de Anestesiologia dos HUC-CHUC e tem como finalidade a melhoria da "Segurança do Doente".


A sessão foi iniciada com um concerto solidário a favor da LAHUC com o apoio do Serviço de Anestesiologia HUC - CHUC. 
Um concerto comentado  sobre a A Anestesiologia e os Séculos XV a XX:
Paralelismo entre a sua História e os principais Movimentos Culturais.
Com narração de Nuno Mendes o espectáculo contou com as vozes de Ana Loureiro e Tânia Ralha
e com Jorge Marinheiro ao Piano, Marco Matos à Guitarra e João Fragoso no Contrabaixo.
 O controlo Audiovisual coube a João Bonifácio
Organização e redacção de textos de Tânia Ralha e projecçaõ multimédia de Ana Loureiro
Organização: Serviço de Anestesiologia HUC - CHUC, EPE