quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Brevemente nas Edições MinervaCoimbra

História
da Farmácia

João Rui Pita

ISBN 978-972-798-191-5













Motivo da capa: Diorama da Botica do Mosteiro S. Vicente de Fora (Lisboa)
© Museu da Farmácia



MAIS DE 5.000 EXEMPLARES VENDIDOS

Esta História da Farmácia é a primeira obra do género que se publica em Portugal.
O autor, de um modo simples e rigoroso, fornece uma panorâmica geral da história da farmácia. Não apresenta, contudo, a ciência e a profissão farmacêuticas de um modo isolado. Situa a farmácia e as ciências farmacêuticas no contexto da história da ciência, especialmente nas suas relações com a medicina, com a biologia e com a química. Além disso, atendendo às dimensões social, económica e cultural da farmácia, o autor articula a evolução da ciência farmacêutica e da farmácia com aspectos significativos dos seus contextos histórico-culturais, enfatizando a farmácia em Portugal.



JOÃO RUI PITA é licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Doutorado e Agregado em Farmácia (sociofarmácia) pela mesma Universidade, é Professor Associado com Agregação da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (Laboratório de Galénica e Tecnologia Farmacêutica).
Tem sido responsável por disciplinas como: História e Sociologia da Farmácia, História da Farmácia e Actividade Farmacêutica, Deontologia e Legislação Farmacêutica, Organização e Gestão Farmacêutica.
É investigador e coordenador científico (em col. c/ Prof. Doutora Ana Leonor Pereira) do Grupo de História e Sociologia da Ciência do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra/CEIS20.
Tem colaborado com outras instituições no ensino pós graduado e de extensão universitária.
Os seus interesses de investigação são: história da farmácia e do medicamento e da higiene e saúde pública em Portugal, deontologia e ética farmacêutica e da saúde, relações farmácia-sociedade e história da ciência.
É investigador responsável e investigador colaborador de projectos de investigação diversos, nacionais e internacionais, nomeadamente alguns financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Autor de comunicações e conferências apresentadas em Portugal e no estrangeiro, autor de livros, capítulos de livros e artigos científicos publicados em Portugal e no estrangeiro sobre os seus interesses de investigação, autor de vários artigos de divulgação, autor de diversos artigos sobre filatelia e história da farmácia (premiados em Portugal e no estrangeiro), João Rui Pita tem um total de textos publicados que ronda os 250.
Foi eleito membro da Academia Internacional de História da Farmácia em 2001 e é membro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras.


PREFÁCIO À 3.ª EDIÇÃO

É para nós motivo de enorme alegria ser editada a 3ª edição da História da Farmácia. Isso significa que o livro atingiu os objectivos propostos. Ser lido e divulgado, o que é para nós muito gratificante do ponto de vista científico e profissional.
A História da Farmácia continua a pretender atingir os objectivos propostos inicialmente: desde logo, ser um livro didáctico destinado aos alunos de história da farmácia e de outros ramos das ciências da saúde.
Mas, por outro lado, ser um livro apetecível para todos os cientistas e profissionais da saúde e, também, para todos os interessados na história da farmácia e na história da cultura científica.
A História da Farmácia é, portanto, o resultado do cruzamento do trabalho docente e de investigação que temos realizado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra com a investigação que temos realizado no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX onde
temos mantido projectos de pesquisa sobre a história da farmácia portuguesa, nomeadamente o projecto actual História da Farmácia em Portugal (1900-1950)/HISTOFAR. Foram muito significativas para nós as palavras de incentivo provenientes de muitos investigadores do CEIS20, seu coordenador científico e coordenadora do Grupo de História e Sociologia da Ciência, Prof. Doutor Reis Torgal e Prof.ª Doutora Ana Leonor Pereira, respectivamente. Também foram importantes para nós os incentivos de prosseguimento nos estudos histórico-farmacêuticos que fomos recebendo, entre as diferentes edições, de muitos colegas e amigos dentro e fora da Faculdade e da Universidade, de Portugal e do estrangeiro, em particular os colegas do Laboratório de Galénica e Tecnologia Farmacêutica e seu Director, Prof. Doutor Adriano de Sousa, que também preside aos Conselhos Directivo e Científico. Também foram importantes a valorização crescente e o reconhecimento que têm sido dados aos estudos sociofarmacêuticos de natureza histórica e social na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e à preservação documental e patrimonial. Foram também estimulantes os desafios e as palavras de apreço, em diferentes anos, dos meus alunos de História e Sociologia da Farmácia e de História da Farmácia e Actividade Farmacêutica. As recensões e críticas, nacionais e internacionais, sobre a obra foram, também, para nós, fonte de estímulo.
Mantivemos a mesma estrutura da obra e fizemos uma adequada revisão. Em cada capítulo continuamos a fazer uma remissão para a realidade farmacêutica portuguesa tendo como base, em várias partes, a investigação histórico-farmacêutica que temos realizado.
Fizemos, igualmente, uma actualização bibliográfica colocando à disposição do leitor mais algumas obras que podem, ser relevantes em futuras consultas, sendo de sublinhar a edição de obras de historiadores da farmácia e das ciências da saúde.
Ficaremos recompensados se este livro contribuir para uma reflexão sobre a identidade da ciência e profissão farmacêuticas. Se continuar a despertar o leitor para os vastos domínios da ciência e da profissão farmacêuticas justamente num período da vida da farmácia portuguesa em que se operam alterações profundas na organização do exercício profissional e na problemática do medicamento.

João Rui Pita



ÍNDICE

I. A HISTÓRIA DA FARMÁCIA

II. PALEOPATOLOGIA E MEDICINA PRÉ-TÉCNICA
1. As práticas e os rituais médico-farmacêuticos
2. A medicina pré-técnica de civilizações antigas
2.1. Mesopotâmia
2.2. Antigo Egipto
2.3. Antiga Pérsia
2.4. Índia Antiga
2.5. Povo Hebreu
2.6. Continente americano

III. ANTIGUIDADE CLÁSSICA – GRÉCIA E ROMA
1. O período pré-técnico grego
2. Grécia
3. Roma

IV. IDADE MÉDIA:
1. Bizâncio e sua influências
2. A influência árabe
3. A Idade Média europeia
4. A farmácia no Portugal medieval

V. RENASCIMENTO
1. Aspectos mais relevantes da ciência do Renascimento
2. As ciências médicas e farmacêuticas
3. Paracelso e sua influência na farmácia
4. A farmácia no Renascimento
5. A farmácia no Portugal do Renascimento .

VI. BARROCO
1. Aspectos gerais da ciência no Barroco
2. Alguns casos específicos das ciências médicas e farmacêuticas
2.1. Harvey e a circulação sanguínea
2.2. Iatroquímica e a iatromecânica
2.3. A influência de Sydenham
2.4. Boerhaave e outros sistemáticos
3. A Farmácia no Barroco
4. A farmácia em Portugal durante o Barroco .

VII. ILUMINISMO
1. Aspectos gerais da ciência iluminista
2. O caso particular das ciências naturais
3. A revolução química
4. As ciências médicas e farmacêuticas
4.1. Doutrinas médicas de finais de século
4.2. A higiene pública
4.3. A vacinação
4.4. A homeopatia
5. A farmácia nos finais do séc. XVIII
6. A farmácia em Portugal nos finais do séc. XVIII

VIII. ROMANTISMO
1. Aspectos gerais da ciência do Romantismo
2. A mentalidade anatomoclínica
3. A teoria celular
4. A química
5. Farmácia e terapêutica no Romantismo
6. A farmácia em Portugal na primeira metade do séc. XIX

IX. POSITIVISMO
1. Aspectos gerais da ciência nos finais do séc. XIX
2. Claude Bernard e a medicina experimental. A emergência da mentalidade fisiopatológia
3. A patologia celular como continuiação da mentalidade anatomolínica
4. Microorganismos e mentalidade etiopatológica
5. A antissepsia cirúrgica
6. Os Anestésicos
7. Farmácia e terapêutica nos finais do séc. XIX
8. Higiene e saúde pública
9. A farmácia em Portugal nos finais do séc. XIX

X. FARMÁCIA CONTEMPORÂNEA
1. Aspectos gerais da ciência actual
2. Farmácia e terapêutica no séc. XIX



Compreender os Media
As extensões de Marshall McLuhan
Filipa Subtil



Qual o alcance das reflexões de Marshall McLuhan quanto às alterações dos meios que são a nossa fonte de informação, comunicação e conhecimento? Terão as suas hipóteses relevância para pensar o mundo contemporâneo? Terão deixado as suas intuições, audaciosas e inesperadas, mas também poderosamente interpelantes, algum rasto na consciência actual? Como resposta a estas interrogações, argumenta-se neste livro que a perspectiva de McLuhan rompe com a visão meramente instrumental das técnicas de comunicação e afirma a sua importância como meios com capacidade para alterar o ambiente da acção e as formas psico-sensoriais da percepção, abrindo novas tendências para o futuro das sociedades e da própria humanidade. Através da atenção aos significados do processo social e percepcional da comunicação oral, escrita e electrónica, McLuhan propõe uma concepção dos media que continua a captar o elemento fundamental das mudanças que estão a ocorrer por via das tecnologias de informação – os media são mensageiros que constituem eles próprios a sua mensagem.


FILIPA SUBTIL obteve a licenciatura em Sociologia, pelo ISCTE, em 1996. É pós-graduada em Direito da Comunicação pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, curso que completou em 1998. É mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE desde 2003.
Entre 1996 e 1998, realizou estudos sociológicos e publicou artigos sobre as mulheres jornalistas e a regulação dos media. Entre 1996 e 1999, participou em investigações sociológicas sobre ambiente, sociedade e opinião pública no OBSERVA, entidade criada pelo ISCTE e ICS-UL, tendo editado relatórios e artigos sobre estes temas.
Desde 1999, os seus interesses de investigação têm-se centrado nas teorias sociológicas da comunicação, em particular no estudo da escola de comunicação do Canadá, tendo resultado desta opção a tese de mestrado, de que este livro é a última versão. Entre 2004-2005, foi bolseira da Embaixada do Canadá no Faculty Research Program do International Council for Canadian Studies.
É, desde 1997, docente no Departamento de Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, onde lecciona Sociologia da Comunicação, Teoria da Comunicação e Métodos e Técnicas de Investigação aplicados ao Jornalismo.
Realiza actualmente o doutoramento em Ciências Sociais, variante de Sociologia, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.





ANA MEDINA MESQUITA
Nasceu em 1982. Completou os 24 anos no dia 24 rodeada por 24 amigos. Até lá, viveu de escolas, escolas com letras, com amigos e com vida. Aprendeu a reparar em tudo o que há à volta e a saber apreciar o útil e o fútil. Começaram a surgir interrogações… e com elas a análise. Começou a escrever. Depois, voltou à base, à vida vivida e sentida, longe do critério. E continuou a escrever. Hoje estuda numa casa cheia de vidas. Desafia-se na própria capacidade de se reler tão para trás. E desafia, a que se releiam ou se antagonizem diante de palavras dela…

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Zeca Afonso antes do mito



Na passagem do 20.º aniversário da morte de José Afonso, as Edições MinervaCoimbra recordam a obra "Zeca Afonso antes do mito", de António dos Santos e Silva.

Um livro onde o autor retrata José Afonso em várias fases do seu tempo de estudante em Coimbra com inconformismo pelo aproveitamento que dele fizeram em vida e com a utilização que dele ainda retiram. Não apenas da sua obra, fruto de uma rara sensibilidade, mas também do seu ego, atirando, por oportunismo, a sua figura para o alto de pedestais que não lhe pertencem.

Santos Silva optou por fornecer ao leitor um conjunto de simples e breves apontamentos e quam ler o livro verá a afectividade cuidada com que apeia de certos pedestais o seu amigo Zeca.


ZECA AFONSO
ANTES DO MITO
António dos Santos e Silva
ISBN: 972-8318-88-X
2000 . 120 páginas . 11,00 euros

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Coimbra deve apostar na indústria cultural



Desafiado por Isabel de Carvalho Garcia a falar da indústria cultural João Gouveia Monteiro afirmou:“A cultura é uma plataforma fundamental para o desenvolvimento e crescimento de Coimbra”, afirmou o pró-reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra, João Gouveia Monteiro. “Uma das coisas que a cidade pode e deve fazer melhor é explorar uma indústria de cultura”. Mas uma indústria de cultura que seja “exemplar”, desafiou. “Que não utilize a cultura e que não a transforme de uma forma excessivamente empresarial que acabe por a descaracterizar”. Dirigindo-se, nomeadamente, ao presidente da Região de Turismo do Centro, Pedro Machado, presente na sessão, o pró-reitor recordou que a indústria cultural está em ascensão registando já um índice de crescimento superior ao da indústria automóvel.




João Gouveia Monteiro falava durante uma palestra denominada “D. João III e Júlio Henriques na história da Universidade de Coimbra”, que encerrou o ciclo “Coimbra - uma candidatura a património mundial”, promovido pelo Rotary Club de Coimbra Santa Clara em conjunto com a Livraria Minerva.




O pró-reitor para a Cultura recordou duas figuras históricas fundamentais, ao seu tempo, para o desenvolvimento da universidade — D. João III que a transferiu definitivamente para Coimbra e Júlio Henriques que foi um dos mais importantes directores do Jardim Botânico, no tempo da reforma Pombalina, período também muito marcante para Universidade de Coimbra.




Também presente na sessão, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, considerou o projecto do Museu da Ciência da UC “uma aposta de enorme dimensão” e “um dos projectos mais significativos dos últimos anos” na cidade. A gestão do museu irá ser feita por uma fundação constituída pela Câmara Municipal e pela Universidade de Coimbra. Inicialmente constituída pela autarquia, a Fundação D. Pedro deverá ser transformada numa aposta conjunta entre as duas instituições e levará consigo mais de um milhão de euros para gerir o projecto. O autarca garantiu ainda que a câmara “vai ter que se responsabilizar pela sua quota parte nas despesas anuais de manutenção” de todo o equipamento.




Luís Ribeiro, presidente do Rotary Club de Coimbra Santa Clara, e Isabel de Carvalho Garcia, da Livraria Minerva, responsáveis pelo ciclo “Coimbra - uma candidatura a património mundial”, prometeram uma segunda parte, devido ao sucesso atingido. “Quisemos apelar ao exercício da cidadania e combater a habitual apatia dos conimbricenses”, afirmaram, “chamando a atenção para o riquíssimo património da universidade e da academia”.




A sessão contou também com as presenças de Paulo Gama Mota, director do Museu da Ciência da UC, Carlos Fiolhais, director da Biblioteca Geral da UC, João Rebelo, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, e João Paulo Craveiro, presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana “Coimbra Viva”, também eles, em sessões anteriores, convidados do ciclo.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

SEMANA DA LÍNGUA PORTUGUESA- Ler é saber mais!

Sofia Frank autora do livro "Fúria de Aforismos" publicado pelas Edições MinervaCoimbra e Isabel de Carvalho Garcia (Editora) são as convidadas da Escola do 2º e 3º Ciclos de Oliveira do Hospital.

15 de Fevereiro (5ª feira) das 10horas às 15horas no Polivalente

Turmas dos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade

Departamento de Língua Portuguesa

domingo, fevereiro 11, 2007

"FUSÕES... SEÕSUF"


A Galeria Minerva inaugurou ontem a exposição colectiva "FUSÕES... SEÕSUF".




A mostra inclui trabalhos de Álvaro Bieno, Ana Catarina Costa, Ana Luísa Lages, Brito Lages, Carolina Caixeiro, Herculano Antunes, J. Nelson/Ermio (João Nelson P. Correia), Joana (Joana Delgado Figueiredo), Matifa (Maria de Fátima P. Rodrigues), MGV (Maria da Graça Veloso), MO. (Maria Otília T. A. Gama), Rafa (Rafael José de Oliveira Garcia), ROD. (Manuel Antunes Rodrigues) e Sílvia (Sílvia Peça).




A exposição é fruto do trabalho desenvolvido pelos artistas no âmbito do grupo TPC – Telas e Pincéis de Coimbra.








O Grupo de Pintura TPC nasceu em 1999, em Coimbra, no Clube Portugal Telecom. O mentor e criador do projecto é o artista plástico JNelson/Ermio (João Nelson P. Correia). Em 2005 o grupo mudou a sua sigla PT para TPC em definitivo e passou a ser um grupo autónomo e independente.

O grupo tem promovido diversos encontros culturais com a realização de exposições colectivas de pintura em Pelouros de Cultura, respectivamente: Arganil; Coimbra; Gois; Lisboa; Lousã; Mira; Porto, Viseu e estrangeiro (Suíça).









É constituído por catorze elementos, nomeadamente: Álvaro Bieno; Ana Catarina Costa, Ana Luisa Lages, Brito Lages, Carolina Caixeiro; Herculano Antunes, Joana Figueiredo, J.Nelson/Ermio, Maria da Graça Veloso, Matifa, Otília, Rafa, Rod. e Silvia.

ÁLVARO BIENO
Nasceu no Bié (Angola) em 1960. Técnico Oficial de Contas, iniciou-se na pintura em 1992. Participou em diversas exposições colectivas do Movimento Artístico de Coimbra. Em 1996 realizou a sua primeira exposição individual, em Coimbra. Após alguns anos de interregno na pintura, integrou o Grupo TPC. Tem participado em todas as exposições colectivas do Grupo. Considera-se um autor versátil. Está representado em colecções particulares.

ANA CATARINA COSTA
Natural de Coimbra, integrou-se no Grupo TPC, em 2004. Gosta de pintar porque “aprecia formas e cores que a ajudam a relaxar”.

ANA LUISA LAGES
Natural de Coimbra. Tem participado em várias exposições colectivas. “Pintar é sentir uma liberdade infinita, brincando nas cores, adoro pintar”. Está representada em colecções particulares.

BRITO LAGES
Residente em Coimbra, desde sempre gostou de desenhar. Entrou para o Grupo
com o intuito de descobrir o prazer de pintar. Tem participado nas exposições
colectivas do Grupo TPC. Está representado em colecções particulares.

CAROLINA CAIXEIRO
Natural de Coimbra. Estilista, pintar é a sua outra manifestação criativa. Está representada em Instituições e colecções particulares.

HERCULANO ANTUNES
Nasceu em 1987, em Coimbra. Pintar para si “é uma forma sentida de libertar os seus sentimentos”. Está representado em colecções particulares.

J. NELSON/ERMIO (João Nelson P. Correia)
Nasceu em 1958, em Casal de Ermio, Lousã. Reside em Coimbra desde 1961. É Mestre em Museologia e Património Cultural pela Universidade de Coimbra. Professor, iniciou a sua formação plástica no Círculo de Artes Plásticas, em Coimbra. É o monitor do Grupo de Pintura TPC.

JOANA (Joana Delgado Figueiredo)
Nasceu em Coimbra. Pinta porque a faz sentir bem. Com o Grupo TPC participou em diversas exposições colectivas.

MATIFA (M.ª Fátima P. Rodrigues)
Natural de Lisboa reside em Coimbra. Sempre pensou em pintar. Pintar faz parte de si e pinta porque gosta. Tem participado em diversas exposições colectivas. Está representada em colecções particulares.

MGV (Maria da Graça Veloso)
Nasceu em Lisboa, em 1956. Desde que se conhece tem gosto pelas Artes. Integra o Grupo TPC, que muito a realiza com as sessões de pintura do monitor Nelson e companheiros.

MO. (Mª. Otília T.A. Gama)
Nasceu em Coimbra. A pintura faz parte de si. Pinta por desafio, é algo que faz parte de si.

RAFA (Rafael José de Oliveira Garcia)
Nasceu em Coimbra. Gosta de pintar, porque gosta, porque se sente bem e faz o que imagina existir.

ROD. (Manuel Antunes Rodrigues)
Natural de Góis, iniciou-se na pintura com o Grupo TPC. Tem participado em todas as exposições colectivas do Grupo. Está representado em colecções particulares.

SILVIA (Silvia Peça)
Nasceu em Coimbra. Reside em Portunhos, Cantanhede. Psicóloga, gosta de pintar porque permite-lhe um estado de alienação da realidade. Está representada em colecções particulares.









EXPOSIÇÕES COLECTIVAS

2000 (Clube Portugal Telecom – Secção de Pintura, Coimbra)
• Outubro – Coimbra – Instituto Português da Juventude

2001
• Julho – 7 a 31 – Mira – Biblioteca Municipal
• Novembro – 5 a 23 – Lisboa, Clube Portugal Telecom

2002
• Maio – 10 a 24 – Lisboa, Galeria do Clube PT
• Outubro – Suíça

2003
• Fevereiro – 1 a 28 – Mira, Biblioteca Municipal
• Maio – 3 a 17 – Coimbra, Galeria Colo da Garça
• Julho – 1 a 30 – Praia de Mira, Museu Etnográfico
• Novembro/Dezembro – 15 a 7 – Lousã, Museu Municipal

2004 (Grupo PT – Pincéis e Telas)
• Fevereiro/Março – 14Fev a 19Mar – Coimbra, Bar S. Francisco
• Julho – 16 a 31 – Mira, Museu Etnográfico
• Agosto – 1 a 14 - “ “ “
• Agosto – 2 a 15 – Arganil, Casa Municipal da Cultura
• Góis, CMGóis

2005 (Grupo TPC – Telas e Pincéis de Coimbra)
• Janeiro – 8Jan a 4 Fev – Coimbra, Galeria Bar S. Francisco
• Abril – 23Abr a 12 Maio – Coimbra, Atrium Solum
• Junho – 8 a 29 – Arganil, Casa Municipal da Cultura
• Junho – 9 a 12 – Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo
• Setembro – 20Set a 9Out – Coimbra, Galeria Almedina, Museu do Chiado

2006 (Grupo TPC – Telas e Pincéis de Coimbra)
• Janeiro – Coimbra, Restaurante Cantinho dos Reis
• Junho – Viseu – Galeria da Papelaria Pretexto
• Junho –15 a 18 – Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo
• Pombal
• Dezembro - ... – Coimbra, Antiquário “Casa da Luisa”

2007 - (Grupo TPC – Telas e Pincéis de Coimbra)
• Janeiro - Coimbra, Antiquário “Casa da Luísa”









A mostra ficará patente até 6 de Março, de segunda a sábado, das 10 às 13 e das 14h30 às 20 horas.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Encerramento ciclo “Coimbra - uma candidatura a património mundial”

“D. João III e Júlio Henriques na história da Universidade de Coimbra” é o título da palestra a proferir pelo Prof. Doutor João Gouveia Monteiro, Pró-Reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra, e que encerra o ciclo “Coimbra - uma candidatura a património mundial”.

Recordamos que este ciclo foi iniciado a 19 de Setembro de 2006, pelo Rotary Club de Coimbra Santa Clara em conjunto com a Livraria Minerva, no âmbito das Terças-Feiras de Minerva.

Esta sessão realiza-se no próximo dia 13 de Fevereiro pelas 20 horas no Hotel D. Luís, numa reunião de jantar do Rotary Club de Coimbra Santa Clara.

O preço do jantar é de 20 euros por pessoa e as inscrições deverão ser feitas até às 17.00 horas do próximo dia 12 de Fevereiro através dos telefones: 919485356, 917640027 ou 239716204.

Sem Repúblicas Coimbra não era Coimbra


“Um património chamado Repúblicas” foi o tema da última Terça-Feira de Minerva, inserida no ciclo “Coimbra – Uma candidatura a Património Mundial”, iniciado em Setembro pela Livraria Minerva em colaboração com o Rotary Club de Coimbra Santa Clara. Os convidados desta sessão foram Teresa Carreiro, autora do livro “Viver numa República de Estudantes em Coimbra”, mas também os repúblicos José Luís Pio Abreu (Palácio da Loucura), Manuel da Costa (Baco) e Décio de Sousa e Rui Namorado (Pyn-Guyns).

Apesar dos riscos que correm de perder a sua identidade, caracterização e passagem de testemunho entre gerações, as Repúblicas de Coimbra são ainda, para muitos, um património de afectos. Mas há outro tipo de patrimónios que estão interligados com as Repúblicas. São eles, segundo Teresa Carreiro, “um património material, um património simbólico e também o património que representa a herança do papel que as Repúblicas tiveram nas transformações políticas e sociais do país”.

Espaços encantatórios, em completa oposição ao mundo real, eram, as Repúblicas eram, na década de 60, espaços de natureza sociabilística e convivialidade que caracterizavam uma certa sub-cultura juvenil, onde apareciam “as partidas, as brincadeiras, a paródia, os ‘bruás’ – onomatopeia que significa barulho e alegria – e uma certa liberdade de movimentos” que eram permitidos aos estudantes que habitavam estas casas na época e que lhes permitiam uma vivência única e irrepetível, que marcou gerações para a vida.



Antigo repúblico dos Pyn-Guyns, Décio de Sousa salientou o papel importante das Repúblicas na manutenção e respeito pela tradição académica e Rui Namorado, da mesma casa, lembrou a década de 60 em que havia entre os repúblicos a capacidade de olhar para o outro. A vida numa República “ensinava que cada um de nós não era tão importante quanto isso. Humanizava as coisas, dava-nos a capacidade de partilhar”, recordou.

José Luís Pio Abreu, por seu turno, recordou o ambiente do Palácio da Loucura, casa que sempre teve uma forte tradição musical e de onde saíram grupos como a Brigada Victor Jara ou o Gefac. Mas sobretudo a República “era, de facto, uma família notável”, assegurou. Mais. “Coimbra não seria Coimbra sem as Repúblicas”, afirmou. “Sem o conjunto alargado das Repúblicas, cada uma com uma identidade diferente, onde cada um também tinha uma identidade diferente, onde não havia unanimidade mas onde nos conseguíamos completar uns aos outros”. A questão que se coloca nos dias de hoje é, referiu, “como é que se vai poder recuperar essas identidades”.




Repúblico já na década de 70, Manuel Costa recordou também o “forte espírito de entreajuda, de solidariedade e de socialização”. Algo que hoje se perdeu, lamentou. Actualmente assiste-se a uma “crescente descaracterização das Repúblicas”, em que “as pessoas deixaram de conversar”, o que levou à perda “da amizade e a solidariedade”.

Segundo a reitoria da Universidade de Coimbra, as Repúblicas remontam ao século XIV, quando D. Dinis, por diploma régio de 1309, promovia a construção de casas na zona de Almedina, destinadas a estudantes, mediante pagamento de um aluguer. O montante seria fixado por uma comissão, expressamente nomeada pelo rei, constituída por estudantes e por “homens bons” da cidade. É assim que a partir de um tipo de alojamento comum, permitindo minimizar os encargos financeiros, viriam a surgir, por evolução, as actuais Repúblicas. Ainda hoje as casas caracterizam-se pela exaltação de valores universais que unem o passado ao presente: a vida em comunidade, a soberania e a democraticidade.



“D. João III e Júlio Henriques na história da Universidade de Coimbra” é o título da palestra a proferir por João Gouveia Monteiro, Pró-Reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra, e que encerra o ciclo “Coimbra - uma candidatura a património mundial”, no próximo dia 13 de Fevereiro, pelas 20 horas, no Hotel D. Luís, numa reunião de jantar do Rotary Club de Coimbra Santa Clara.

O preço do jantar é de 20 euros por pessoa e as inscrições deverão ser feitas até às 17.00 horas do próximo dia 12 de Fevereiro através dos telefones: 919485356, ou 239 701117.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Património de afectos

Património de afectos e símbolos da vida académica, as repúblicas de Coimbra correm o risco de perder a sua identidade. O tema esteve em debate nas Terças-Feiras de Minerva.

Se nas repúblicas de Coimbra os jovens gozavam o seu tempo de excepção permissiva, se eram “espaços de alegria, fruição e boémia, de tertúlia e cantorias, de convívio e partidas”, elas eram, também, espaços onde o debate era provocado e onde era incentivada a crítica e a reflexão. As formas de “saber viver”, “saber fazer”, “saber dizer”, que naquelas “pequenas ilhotas democráticas se forjaram, constituíram-se armas de uma cultura da oposição”, o que veio a manifestar-se durante a crise académica. “As repúblicas contribuíram para o derrube da cartilha da ditadura. Na década de 60, colocaram-se nas lutas com os seus saberes, os seus haveres, o seu capital e assim contribuíram para as transformações políticas e sociais”, lembrou Teresa Carreiro, autora do livro “Viver numa República de Estudantes em Coimbra”. A investigadora foi a convidada para a penúltima sessão dedicada ao ciclo “Coimbra – Uma candidatura a Património Mundial”, iniciado em Setembro pela Livraria Minerva em colaboração com o Rotary Club de Coimbra Santa Clara.

Mais do que a herança histórica e do papel que teve na transformação social e política do Portugal de então, as repúblicas detêm hoje um património afectivo que marca todos os estudantes que por lá passaram. “Estamos perante uma sub-cultura juvenil. Há uma cultura inquieta, irreverente, uma cultura de vivência democrática. As repúblicas constituem um património de afectos.

São pedaços de história colectivos que o travo amargo do afastamento não destruiu”, referiu Teresa Carreiro. Prova disso foi a presença, na sessão, de quatro antigos repúblicos que falaram um pouco das suas vivências.

Rui Namorado, antigo repúblico dos “Pinguins”, por exemplo, lembrou que, na altura, havia a capacidade de “olhar para o outro o outro”. A república - acrescentou - “ensinava que cada um de nós não era tão importante quanto isso. Humanizava as coisas, dava-nos a capacidade de partilhar. O que havia de novo na crise de 69 era este ambiente”. Mesmo depois década de 70, mantinha-se o “forte espírito de entreajuda, de solidariedade, de socialização...”, recordou Manuel da Costa, que entrou para a República Baco em Janeiro de 1973. Hoje, no entanto, o antigo estudante lamentou a crescente descaracterização das repúblicas. “As pessoas deixaram de conversar. Perdeu-se, com isso, a amizade e a solidariedade”. A questão foi também levantada por Teresa Carreiro. “Como é que as repúblicas vão dar resposta à sua missão histórica? Como é que vão resistir a tantos alunos de Erasmus que lá se alojam?”.

Se hoje não apresentam a mesma vivacidade do passado, as repúblicas mantêm a defesa dos valores que as tornaram únicas, como a vida em comunidade e a defesa da democracia. E mantêm todo o património afectivo, resultante da liberdade de movimentos e do “lado festivo - às vezes dionisíaco - da vida”.


Patrícia Cruz Almeida
Diário As Beiras

terça-feira, fevereiro 06, 2007

"FUSÕES... SEÕSUF"

A Galeria Minerva inaugura no próximo sábado,
dia 10 de Fevereiro, às 18 horas,
a exposição colectiva "FUSÕES... SEÕSUF".


A mostra ficará patente até 6 de Março, de segunda a sábado,
das 10 às 13 e das 14h30 às 20 horas.


segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Ciclo “Coimbra – Uma candidatura a Património mundial”

UM PATRIMÓNIO CHAMADO REPÚBLICAS é o tema de mais uma Terça-Feira de Minerva, no próximo dia 6 de Fevereiro, às 21h30, com a presença de antigos e actuais repúblicos e de Teresa Carreiro, autora do livro "Viver numa República de Estudantes em Coimbra".

Esta será a penúltima sessão dedicada ao ciclo “Coimbra – Uma candidatura a Património Mundial”, iniciado em Setembro pela Livraria Minerva em colaboração com o Rotary Club de Coimbra Santa Clara.

A entrada é livre e a sessão decorre na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bairro Norton de Matos).

Para além de todos os interessados "convocam-se" os antigos e actuais repúblicos para que, de uma forma informal, contribuam com o seu testemunho para o enriquecimento desta iniciativa.

domingo, fevereiro 04, 2007

Escola Universitária das Artes de Coimbra lança revista de arquitectura

“A” de “à margem...”

Paula Alexandra Almeida

O Departamento de Arquitectura da Escola Universitária das Artes de Coimbra apresentou esta semana o número zero da revista A, com direcção editorial do arquitecto José Manuel Pedreirinho, para quem a “publicação da A é um modo de expressão, propondo-se como atitude, reflexo teorético e crítico de uma nossa prática, tribuna aberta a todas as colaborações e, também, às externas”.
Integrada numa escola que desde sempre “privilegiou a praxis ao debate estritamente técnico e formal, a A será um incentivo a contaminações entre diversas áreas do conhecimento, de um território metodológico que faz da cidade o seu leit-motiv agregador”.
O termo revista é também algo que desagrada ao director da A. “A nossa ideia é que tenha um tempo de vida que seja mais longo que o da revista, no sentido da revista como expressão da actualidade, mas antes como algo que tenha uma duração, no tempo, maior”.
Os números serão por isso temáticos, prendendo-se com reflexões que tenham a ver com o dia a dia, mas sob a perspectiva de problemas mais prolongados. Ou seja, “como estrutura monográfica que é, propõem-se tematicamente reflexos de experiências e temas do passado colectivo e de futuros onde a Escola contribui como formadora, investigadora, ou meramente enquanto corpo pedagógico, analista e crítico de momentos”.
Para José Manuel Pedreirinho, “como publicação temática, periódica, e corpo virtual de uma faculdade soma, inevitavelmente, uma manifestação de consequências que não poderá por isso ser alheira às biunívocas interacções da sociedade e da comunidade, bem como agora e mais que tudo, da especificidade portuguesa versus as ‘espcificidades’ dum mundo global”.
Assim, “quadros culturais, humanos e legislativos, territórios de acção de políticas culturais e económicas ditam-nos e definem-nos um espaço operativo onde patrimónios, também os imateriais, se fundamentarão, como uma proposta editorial e estrutura agregadora”, refere ainda o arquitecto responsável pela nova publicação. Onde, aliás, haverá lugar à investigação e praxis, antropologias cultural e física, território natural e construído, sociedade e indivíduo. Tudo “amplitudes das dinâmicas das nossas estratégias pedagógicas como Escola”. E para José Manuel Pedreirinha, escola entende-se como uma “estrutura dinâmica onde procuramos responder aos objectivos de uma formação, ela própria em acentuado processo de mudanças, com metodologias que vamos adequando às necessidades nos constrangimentos de uma estrutura normativa que frequentemente se sente profundamente hierarquizada, rígida e até condicionadora de uma experimentação que vai ser implementada, muito provavelmente sem a necessária reflexão prévia”.
Mas regressando à A, neste número zero os seus autores quiseram reflectir na Margem – “um tema que caracteriza também de algum modo o que tem sido o percurso da EUAC, que nasceu de vontades e percursos em vários aspectos marginais, mas que aqui se prolonga na marginalidade dos programas, na marginalidade geográfica, uma marginalidade que é também a dos temas e que, inevitavelmente, se reflecte nas metodologias desenvolvidas”.
“À Margem” estão assim os trabalhos de Nuno Portas – «Programa favela-bairro», André Luz Pinto – «Participação e planejamento», Dijon de Moraes – «Manifesto darazão local», Madalena Cunha Matos – «Crianças, castelos e clareza», Bartolomeu Costa Cabral – «Grupo escolar e balneário do castelo», Manuel de Solà-Morales – «Bairro de la Sang», Armando Azevedo – «O centro nas margens ou o paraíso da arquitectura», Salomé Marcelino – «Cidade ilegal» e Cecília Loshiavo – «Homeless». A revista integra ainda um dossiê intitulado «Regeneração urbana na cidade existente», que integra trabalhos realizados por vários alunos da EUAC. São eles Rita Cordeiro – «Hotel para artistas em Buarcos», Cátia Ramos – «Hotel para artistas em Buarcos», Ana Alves – «Escola das artes do espectáculo em Coimbra» e João Paulo Conceição – «Cindarelas». Há ainda espaço a um concurso de fotografia da A e um texto de Luís Fontes sobre «Acupunctura urbana». Teresa Ribeiro Bento assina o design gráfico desta publicação que, ainda segundo José Manuel Pedreirinho, “muito mais do que veículo de suporte à divulgação do trabalho feito, pretendemos que a A seja sobretudo um incentivo para os debates que todos sentimos ser absolutamente necessário fazer”.

Suplemento SE7E, d'O Primeiro de Janeiro, 04.02.07