PARA ASSINALAR O DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA, AS EDIÇÕES MINERVACOIMBRA e a ARCÁDIA-Associação para a Organização da Feira do Livro de Coimbra,promovem em Coimbra no próximo dia 3 de Maio, pelas 17h30, no recinto da Feira do Livro (Praça da República), uma conversa à volta do tema "LIBERDADE DE IMPRENSA E A INFORMAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE".
A sessão conta com a presença de ISABEL VARGUES (Professora da Faculdade de Letras, docente da Licenciatura em Jornalismo e Directora do Mestrado em Comunicação e Jornalismo), JOÃO FIGUEIRA (Jornalista do Diário de Notícias e docente da Licenciatura em Jornalismo da Faculdade de Letras da UC), CAROLINA FERREIRA (Jornalista do grupo RTP) e ISABEL DE CARVALHO GARCIA (Ed. MinervaCoimbra).
No Porto, em conjunto com a FNAC de Santa Catarina, as Edições MinervaCoimbra promovem, pelas 18h00, um debate à volta do livro "A GERAÇÃO DA ÉTICA", de Fernando Martins, recentemente publicado na Colecção Comunicação dirigida por Mário Mesquita.
"O PAPEL DOS PROVEDORES E DOS CONSELHOS DE REDACÇÃO COMO GARANTE DA LIBERDADE DE IMPRENSA" será o tema a debater e os intervenientes são: FERNANDO MARTINS (primeiro provedor do JN), JOSÉ LEITE PEREIRA (Director do Jornal de Notícias), ALFREDO MAIA (Presidente do Sindicato dos Jornalistas) e JOSÉ ALBERTO LEMOS (Director da RDP-Porto).
domingo, abril 30, 2006
sábado, abril 29, 2006
terça-feira, abril 18, 2006
Lançamento MinervaCoimbra
A Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Dra. Fátima Ramos, as Edições MinervaCoimbra e o Autor, têm o prazer de convidar para o lançamento do livro "COVSEIRO DE MYRANDA", de Edgard Panão.
A apresentação será feita pela Professora Doutora Maria José Azevedo Santos (Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Directora do Arquivo da Universidade de Coimbra).
A sessão realizar-se-á no próximo dia 22 de Abril, sábado, pelas 17 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Corvo.
domingo, abril 09, 2006
Vivência do provedor em livro
«A geração da ética», da autoria de Fernando Martins, foi lançado na Fnac do Norteshopping. A cerimónia, que contou com a presença de alguns jornalistas, serviu para abordar alguns dos problemas do jornalismo. A apresentação do livro ficou a cargo de José Leite Pereira.
Rui Almeida
O lançamento do livro «A geração da ética», da autoria de Fernando Martins, com a chancela das Edições Minerva Coimbra, decorreu, anteontem, em ambiente descontraído, no café da Fnac do Norteshopping.
A apresentação da obra esteve a cargo de José Leite Pereira, director do Jornal de Notícias. O director aproveitou a oportunidade para falar do jornalismo e dos problemas que hoje se colocam à profissão. O sensacionalismo é, na opinião de José Leite Pereira, um dos problemas com que os jornais se deparam. Contudo, o director defendeu que o jornal que dirige é um “jornal popular de qualidade”, ou seja, “trata de qualquer matéria, mas sem aproveitamento das emoções”, definiu.
O risco de um jornalismo justiceiro foi o segundo problema abordado pelo responsável do JN. No entanto, considerou “preponderante” a acção dos provedores dos leitores na denúncia desse risco.
Por fim, José Leite Pereira considerou as fontes anónimas “um mal necessário”. No entanto, o director salientou que “não podem ser a única forma de fazer notícias”. Até porque, no seu entender, “a correcção de um erro nunca corrige o mal que ficou para trás”.
Três anos em livro
«A geração da ética» foi fruto dos três anos em que Fernando Martins exerceu a função de provedor do leitor no Jornal de Notícias. Durante a apresentação da obra, Fernando Martins sublinhou que, enquanto provedor do leitor, sempre tentou “alertar a consciência” dos seus colegas para a “palavra tornada pública”. A qual, no seu entender, é uma “arma poderosíssima” que, por vezes, é utilizada com “enorme leviandade”. O jornalista comparou a função de provedor à do “grilo falante do pinóquio”. O ex-provedor sublinhou, ainda, a inexistência, hoje, nas redacções, de uma “faixa intermédia” para zelar pelo “respeito das normas deontológicas”. Esta necessidade, segundo Fernando Martins, prende-se, também, com o facto de os “editores estarem mais preocupados com o grafismo” do que em “lerem as notícias”.
Conversa de café
A cerimónia contou com a presença de alguns jornalistas. Em resposta a Alfredo Maia, presidente do Sindicato dos Jornalistas, Fernando Martins considerou não ter sentido “nenhum constrangimento” pelo facto de ter assumido o cargo de provedor após abandonar a direcção do JN. Auscultar o conselho de redacção, segundo Fernando Martins, “enriqueceu” as crónicas que escreveu enquanto provedor.
Outra das presenças, Nassalete Miranda, directora de O PRIMEIRO DE JANEIRO, manifestou o apreço pelo facto de o lançamento de um livro se ter transformado em tertúlia. E enalteceu, ainda, a capacidade de Fernando Martins de não fazer da ética, apenas, uma “figura de retórica”.
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Discussão
Jornalistas na ordem
A apresentação serviu como pretexto para a discussão de alguns dos problemas do jornalismo actual. Fernando Martins defendeu a criação de uma ordem dos jornalistas. “Zelar pelas questões deontológicas”, numa altura em que “exercício da profissão se alterou”, foi o argumento apontado pelo autor do livro.
Pelo contrário, Alfredo Maia manifestou-se contra essa ideia, porque a entrada na ordem é obrigatória. E acrescentou: “A mim arrepia-me fazer qualquer coisa por obrigação”.
Em declarações a O PRIMEIRO DE JANEIRO, Fernando Martins considerou que a “democracia, através da liberdade de imprensa, começa a estar ameaçada”, perante a concentração que se vive, hoje, ao nível dos meios de comunicação social.
O Primeiro de Janeiro
Rui Almeida
O lançamento do livro «A geração da ética», da autoria de Fernando Martins, com a chancela das Edições Minerva Coimbra, decorreu, anteontem, em ambiente descontraído, no café da Fnac do Norteshopping.
A apresentação da obra esteve a cargo de José Leite Pereira, director do Jornal de Notícias. O director aproveitou a oportunidade para falar do jornalismo e dos problemas que hoje se colocam à profissão. O sensacionalismo é, na opinião de José Leite Pereira, um dos problemas com que os jornais se deparam. Contudo, o director defendeu que o jornal que dirige é um “jornal popular de qualidade”, ou seja, “trata de qualquer matéria, mas sem aproveitamento das emoções”, definiu.
O risco de um jornalismo justiceiro foi o segundo problema abordado pelo responsável do JN. No entanto, considerou “preponderante” a acção dos provedores dos leitores na denúncia desse risco.
Por fim, José Leite Pereira considerou as fontes anónimas “um mal necessário”. No entanto, o director salientou que “não podem ser a única forma de fazer notícias”. Até porque, no seu entender, “a correcção de um erro nunca corrige o mal que ficou para trás”.
Três anos em livro
«A geração da ética» foi fruto dos três anos em que Fernando Martins exerceu a função de provedor do leitor no Jornal de Notícias. Durante a apresentação da obra, Fernando Martins sublinhou que, enquanto provedor do leitor, sempre tentou “alertar a consciência” dos seus colegas para a “palavra tornada pública”. A qual, no seu entender, é uma “arma poderosíssima” que, por vezes, é utilizada com “enorme leviandade”. O jornalista comparou a função de provedor à do “grilo falante do pinóquio”. O ex-provedor sublinhou, ainda, a inexistência, hoje, nas redacções, de uma “faixa intermédia” para zelar pelo “respeito das normas deontológicas”. Esta necessidade, segundo Fernando Martins, prende-se, também, com o facto de os “editores estarem mais preocupados com o grafismo” do que em “lerem as notícias”.
Conversa de café
A cerimónia contou com a presença de alguns jornalistas. Em resposta a Alfredo Maia, presidente do Sindicato dos Jornalistas, Fernando Martins considerou não ter sentido “nenhum constrangimento” pelo facto de ter assumido o cargo de provedor após abandonar a direcção do JN. Auscultar o conselho de redacção, segundo Fernando Martins, “enriqueceu” as crónicas que escreveu enquanto provedor.
Outra das presenças, Nassalete Miranda, directora de O PRIMEIRO DE JANEIRO, manifestou o apreço pelo facto de o lançamento de um livro se ter transformado em tertúlia. E enalteceu, ainda, a capacidade de Fernando Martins de não fazer da ética, apenas, uma “figura de retórica”.
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Discussão
Jornalistas na ordem
A apresentação serviu como pretexto para a discussão de alguns dos problemas do jornalismo actual. Fernando Martins defendeu a criação de uma ordem dos jornalistas. “Zelar pelas questões deontológicas”, numa altura em que “exercício da profissão se alterou”, foi o argumento apontado pelo autor do livro.
Pelo contrário, Alfredo Maia manifestou-se contra essa ideia, porque a entrada na ordem é obrigatória. E acrescentou: “A mim arrepia-me fazer qualquer coisa por obrigação”.
Em declarações a O PRIMEIRO DE JANEIRO, Fernando Martins considerou que a “democracia, através da liberdade de imprensa, começa a estar ameaçada”, perante a concentração que se vive, hoje, ao nível dos meios de comunicação social.
O Primeiro de Janeiro
sexta-feira, abril 07, 2006
Serão de poesia na Minerva
As Edições MinervaCoimbra apresentaram duas novas obras da Colecção Poesia Minerva. Trata-se de “Dois dias e um serão no Inferno”, da autoria de Delfim Leão, e “Sólon: Estadista, Poeta e Sábio”, com tradução também de Delfim Leão e o apoio do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da FLUC.
Apresentado por José Carlos Seabra Pereira, “Dois dias e um serão no Inferno” confirma um processo de desdobramento da criatividade poética de Delfim Leão, mas também uma evolução para um grau superior de realização estético-literária. Mas o que há de mais surpreendente nesse processo de evolução, segundo Seabra Pereira, “é que me parece que não é a forma de evolução mais comum”. Os poetas parecem realizar um caminho de maturação contínua, mas Delfim Leão tem “surpreendido”, porque “há uma sensação de estranheza porque a evolução apresenta uma certa descontinuidade”, em relação aos dois livros anteriores.
Além deste aspecto, este livro vem confirmar, “apesar do título tão quente”, que Delfim Leão “não faz um convite a qualquer vício de voyeurismo” já que se torna logo patente que o poeta tem concepção intelectualista.
Para Seabra Pereira, os poemas de “Dois dias e um serão no Inferno” só merecem ser lidos “por um leitor que perceba que não pode curar da sinceridade emotiva do autor, mas da autenticidade artística da obra”.
José Ribeiro Ferreira, por seu turno apresentou a obra “Sólon: Estadista, Poeta e Sábio”, que reúne fragmentos poéticos do autor clássico grego. Segundo o professor, Delfim Leão tem centrado a sua investigação no âmbito do Direito grego, onde se inclui Sólon, mas também no âmbito do drama e na defesa das línguas clássicas.
Sólon é, neste caso, um dos dois autores – juntamente com Petrónio – que têm dominado a carreira de investigador de Delfim Leão, cujas traduções têm sido “versões, exactas, escorreitas, rigorosas, fiéis, vivas, elegantes e fluentes”, segundo afirmou Ribeiro Ferreira. Qualidades também presentes nesta obra.
Numa primeira parte do livro, o tradutor aborda os principais problemas suscitados pela obra poética de Sólon e a escassez desse corpus poético que chegou aos nossos dias. “Material muito importante para estudar quer a obra do autor, quer a época”, referiu o apresentador.
Numa segunda parte, então, são reproduzidos os fragmentos poéticos de Sólon, “um poeta que sabe aproveitar de forma original a tradição, e que se distingue pela vivacidade das suas metáforas”.
A encerrar a sessão, Delfim Leão salientou a sua “abordagem cerebral” da escrita, revelando que não escreve poemas avulso, que depois reúne em colectânea, mas sim escreve um livro como unidade, seguindo uma série de passos. Daí que a primeira chave para a leitura dos seus livros seja o próprio índice. Este é, ainda segundo o autor, “o derradeiro livro de poesia”, já que não pensa escrever mais, antecedendo, no entanto, a escolha de outros estilos.
quinta-feira, abril 06, 2006
As coisas não têm paz
Decorreu na Livraria Minerva, no âmbito das Terças-feiras de Minerva, mais uma sessão da primeira parte do Ciclo da Arte, co-organizado com a Escola Universitária das Artes de Coimbra.
O convidado foi Lucio Magri, professor da EUAC, que falou sobre design sob o título “As coisas não têm paz”. Partindo de uma cadeira, Lucio Magri usou sobretudo imagens para falar das “coisas”, e fazer uma breve história do design industrial.
Do conjunto de experiências a que se chama design industrial, pode dizer-se que ainda não tem história própria. Uma carência que pode ser explicada de várias maneiras, todas reconduzíveis numa postura ideológica em relação ao estudo de uma matéria que depende quase exclusivamente da força das coisas.
“O design é, simplesmente, a força das coisas”, referiu Lucio Magri. Aliás, continuou, uma das polémicas entre a arquitectura e o design, reside no facto de que a história de ambos está permanentemente ligada, embora os arquitectos considerem o design uma parte menor da história da arquitectura. Mas para Lucio Magri, “sempre que a arquitectura deixou as casas, foi um fracasso, enquanto o design não”.
No entanto, não se sabe muito bem quando é começa a história do design, mas poderá considerar-se que começa quando o homem começa a fazer máquinas e utensílios, usando para isso outras máquinas e utensílios, o que reporta à pré-história.
A apresentação do palestrante foi feita por Paula Trigueiros. Lucio Magri é licenciado em Design pelo Instituto Politécnico de Milão e tem o doutoramento em arquitectura de interiores. Está ligado ainda aquele instituto como docente, e em Portugal, exerceu funções de docente na Universidade Lusófona, estando actualmente na EUAC.
Carlos Sá Furtado, presidente da EUAC, congratulou-se pelo sucesso desta primeira parte do Ciclo da Arte, que oportunamente continuará com mais sessões.
segunda-feira, abril 03, 2006
Só a exigência pode conduzir à qualidade
Na próxima sexta-feira realiza-se, na Fnac NorteShopping, o lançamento do livro «A Geração da Ética», da autoria de Fernando Martins. Com a chancela das Edições MinervaCoimbra, a apresentação estará a cargo de José Leite Pereira.
A abertura, em Portugal, dos canais privados de Televisão, deu origem a todo um ciclo que começou pela disputa do bolo da publicidade e que se espera que regresse à postura profissional e cívica dos tempos em que nem a informação-espectáculo representava uma ameaça, nem a sede de protagonismo dos diversos agentes da comunicação tinha, ainda, feito da verdade e da honra degraus espezinhados na corrida pelas audiências.
Os outros “media” não escaparam à verdadeira pandemia que, no entanto, foi mais benévola nos efeitos sobre as rádios e sobre os jornais. Tudo isto numa altura em que, em nome das crises, as redacções passaram por profundas renovações, de entre as quais se destaca um rejuvenescimento excessivo e mal enquadrado. Também foi uma altura em que parece ter nascido a geração da Ética, sob um manto de preocupações nem sempre próximas.
É precisamente desta experiência de quase quatro anos que fala «A Geração da Ética», de Fernando Martins. Uma obra que mais não pretende do que ser um testemunho que conduzirá, decerto, a conclusões diversas, e cujo estudo espera, o autor, seja aproveitado não só pelos jovens jornalistas, mas por todos os outros que fazem parte da sociedade da comunicação, em que só o exercício permanente da exigência, da responsabilização, pode conduzir à qualidade desejada.
A sessão de lançamento está marcada para sexta-feira, dia 7 de Abril, às 21h30, na Fnac NorteShopping, estando a apresentação sob a responsabilidade de José Leite Pereira, director do Jornal de Notícias, que foi, entre os grandes jornais de informação geral, o terceiro a disponibilizar aos leitores essa importante porta diálogo, tendo sido Fernando Martins o seu primeiro news ombudsman.
O Primeiro de Janeiro
Exposição de solidariedade a favor da Unidade de Tumores do Aparelho Locomotor, Serviço de Ortopedia-HUC
Foi inaugurada hoje, pelas 12 horas no Átrio principal, piso 0 (Hospital), com a presença do Senhor Presidente do Conselho de Administração, Prof. Doutor Agostinho Almeida Santos, Prof. Doutor Abel Nascimento (Director do Serviço de Ortopedia), Dr. José Portela (Chefe de Serviço concursado da UTAL), entre outros.
Os artistas participantes são: ANTÓNIO PAIVA, ARMÉNIO DINIZ, COLETTE VILATTE, CRISTINA CORTEZ, ISABEL DIAS, JUDITE ANTUNES, LÚCIA MAIA, LUIS SEQUEIRA, MANUEL OLIVEIRA, MARIA JOÃO FRANCO, MARÍLIA ABREU, MÁRIO SILVA, MINDA LAVADO, PEDRO OLAYO (FILHO), PINHO DINIS, REBELO, RUI CUNHA, SANTIAGO RIBEIRO E VASCO BERARDO.
Esta iniciativa contou com a organização de Carmen Cruz (Apoio Psicopedagógico da UTAL), José Portela, Santiago Ribeiro e Isabel de Carvalho Garcia e o apoio da Unidade de Tumores do Aparelho Locomotor-Serviço de Ortopedia-HUC e Galeria Minerva.
Convidam-se os utentes, seus familiares e amigos, médicos, enfermeiros, todos os profissionais de saúde e a COMUNIDADE EM GERAL a participarem na inauguração e a visitar a exposição até ao próximo dia 07 de Abril. O produto da venda das obras reverte integralmente a favor da UTAL.
Este movimento espontâneo de solidariedade teve o seu início no Natal de 2005. Carmen Cruz (do Gabinete Psicopedagógico da UTAL), contactou Isabel de Carvalho Garcia expondo-lhe a sua preocupação pelas carências existentes na unidade, tendo solicitado algum apoio para a festa de Natal que estavam a organizar.
Isabel Garcia desafiou Carmen Cruz e José Portela para estarem presentes e participarem na inauguração da exposição do Mestre Pinho Dinis. Depois de ouvirem José Portela que de uma forma sentida exprimiu as suas inquietações, de imediato surgiu um movimento espontâneo de solidariedade encabeçado por Santiago Ribeiro.
Ao participarem na festa de Natal, os artistas presentes manifestaram ao chefe de serviço a sua inteira disponibilidade para um projecto de continuidade. Este projecto com a colaboração e boa vontade de todos os artistas muito poderá contribuir a favor da UTAL quer no âmbito das amenidades e qualidade de vida para os doentes, quer no que concerne às técnicas de trabalho e investigação clínica, constituindo-se assim um verdadeiro movimento "ecológico-social".
Os artistas presentes na festa de Natal da UTAL sentiram, que a partilha de afectos e sentimentos, a vivência do contexto de vida do doente oncológico, os levaria de livre e espontânea vontade a um movimento de solidariedade.
A Organização
domingo, abril 02, 2006
A GERAÇÃO DA ÉTICA
As Edições MinervaCoimbra, o Director da Colecção Comunicação, Mário Mesquita, e a FNAC, têm o prazer de convidar
para o lançamento do livro
A GERAÇÃO DA ÉTICA
de Fernando Martins
A apresentação será feita pelo Dr. José Leite Pereira
(Director do Jornal de Notícias)
A sessão realiza-se no próximo dia 7 de Abril, pelas 21h30 horas,
na FNAC NorteShopping, Centro Comercial NorteShopping,
Rua Sara Afonso, 105-117, loja 206, Matosinhos.
para o lançamento do livro
A GERAÇÃO DA ÉTICA
de Fernando Martins
A apresentação será feita pelo Dr. José Leite Pereira
(Director do Jornal de Notícias)
A sessão realiza-se no próximo dia 7 de Abril, pelas 21h30 horas,
na FNAC NorteShopping, Centro Comercial NorteShopping,
Rua Sara Afonso, 105-117, loja 206, Matosinhos.
O Livro:
A abertura, no nosso país, dos canais privados de Televisão, deu origem a todo um ciclo que começou pela disputa do bolo da publicidade e que se espera que regresse à postura profissional e cívica dos tempos em que nem a informação-espectáculo representava uma ameaça, nem a sede de protagonismo dos diversos agentes da comunicação tinha, ainda, feito da verdade e da honra degraus espezinhados na corrida pelas audiências.
Os outros “media” não escaparam à verdadeira pandemia que, reconheça-se, foi mais benévola nos efeitos sobre as rádios e sobre os jornais - tudo isto numa altura em que, em nome das crises, as redacções passaram por profundas renovações, de entre as quais se destaca um rejuvenescimento excessivo e mal enquadrado.
Os desvios, principalmente os de natureza deontológica, caíram na praça pública, onde a crítica, algumas vezes, não conseguiu esconder apetites censórios. Foi a altura em que parece ter nascido a geração da Ética, sob um manto de preocupações nem sempre próximas. A vontade autêntica de resolver problemas andou (e anda, ainda) muitas vezes a par de objectivos de marketing e até de mera cenografia.
Apareceram, beneficiando do prestígio do pioneiro Provedor de Justiça, mais e mais provedores.
Os dos leitores também.
O “Jornal de Notícias” foi, entre os grandes jornais de informação geral, o terceiro a disponibilizar aos leitores essa importante porta diálogo, tendo o Autor sido o seu primeiro news ombudsman. Dessa experiência de quase quatro anos fala esta obra, que mais não pretende ser do que um testemunho que conduzirá, decerto, a conclusões diversas, e cujo estudo espero possa aproveitar não só aos jovens jornalistas, mas a todos os outros que fazem parte desta sociedade da comunicação, em que só o exercício permanente da exigência, da responsabilização, pode conduzir à qualidade desejada.
O Autor:
FERNANDO MARTINS, que cursou Engenharia e Direito, encetou, na delegação do Porto do jornal “O Século”, uma carreira hoje com mais de 40 anos.
Fez Rádio e Televisão. Mas foi, de facto, na Imprensa que acabou por fixar-se. Com trabalhos espalhados por jornais e revistas nacionais e estrangeiros, a sua paixão foi vivida essencialmente no “Jornal de Notícias”, onde ao longo de quatro décadas assinou reportagens, entrevistas, crónicas e artigos. No JN foi de repórter a director, passando pelos cargos de editor e chefe de Redacção.
Em 2001, após ter-se demitido da Direcção (onde esteve 12 anos), aceitou o convite para ser o primeiro Provedor dos Leitores do JN, cargo que desempenhou durante quase quatro anos.
É, desde 1983, vice-presidente do Centro de Formação de Jornalistas, do Porto, sendo, também, sócio fundador do Observatório de Imprensa. Ministrou cursos para a imprensa regional no Continente e nas Ilhas e deu aulas na Universidade Moderna (curso de pós-graduação). É director da Associação do Museu Nacional da Imprensa. Pertenceu ao Instituto Internacional de Imprensa (IPI) e à ONO (associação mundial de provedores da Comunicação Social).
Integrou direcções do Sindicato dos Jornalistas e da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Nos anos em que exerceu as funções de Provedor dos Leitores do JN, tentou ser, para os jornalistas, um permanente sensor contra desvios à Deontologia, estimulando, ao mesmo tempo, os leitores para o exercício da crítica. “A Geração da Ética” testemunha os momentos mais significantes dessa luta. Uma luta que, se não foi totalmente vencida na consciência dos redactores e dos editores do jornal, terá logrado aumentar o grau de exigência de parte substantiva dos leitores. E só por isso valeu a pena!
sábado, abril 01, 2006
Maratona cultural na Livraria Minerva
A próxima TERÇA-FEIRA DE MINERVA será uma verdadeira maratona cultural.
Às 18h30, a terceira e última sessão do CICLO DA ARTE, organizado em parceria com a Escola Universitária das Artes de Coimbra, com a presença do Prof. Doutor Lucio Magri, que falará sobre design sob o título "As coisas não têm paz", e será apresentado pela Prof. Doutora Paula Trigueiros.
Ao serão, a partir das 21h30, realiza-se a sessão de lançamento de dois livros de Delfim Leão, um de originais e outro uma tradução:
As sessões realizam-se na Livraria Minerva, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, em Coimbra.
A entrada é livre.
Às 18h30, a terceira e última sessão do CICLO DA ARTE, organizado em parceria com a Escola Universitária das Artes de Coimbra, com a presença do Prof. Doutor Lucio Magri, que falará sobre design sob o título "As coisas não têm paz", e será apresentado pela Prof. Doutora Paula Trigueiros.
Ao serão, a partir das 21h30, realiza-se a sessão de lançamento de dois livros de Delfim Leão, um de originais e outro uma tradução:
As sessões realizam-se na Livraria Minerva, Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos, em Coimbra.
A entrada é livre.
A luz como material plástico
A Livraria Minerva promoveu mais uma palestra no âmbito do Ciclo da Arte, uma co-organização com a Escola Universitária das Artes de Coimbra - EUAC, integrada nas Terças-Feiras de Minerva.
Desta vez, Maria Isabel Azevedo abordou o tema “A Luz como material plástico”. Uma intervenção que pretendeu definir e objectivar a luz como material plástico, quer na perspectiva histórica e evolutiva, quer na sua demonstração formal.
As descobertas na investigação dos fenómenos luminosos e tecnologias ópticas levadas a cabo nas últimas décadas, permitiram um significativo avanço científico. Essa evolução teve também consequências no caso da Arte, que levaram ao desenvolvimento de novas técnicas e formas de expressão plástica, nomeadamente a possibilidade da óptica e da luz laser como meios criativos.
Maria Isabel de Azevedo tem a licenciatura de Belas Artes e fez o doutoramento em arte na Universidade de Aveiro. Tem sido docente em várias instituições de ensino, estando actualmente na EUAC onde dá aulas de pintura e desenho. Desde 1994 que participa em exposições colectivas.
A palestrante foi apresentada por António Melo.
Na próxima terça-feira será a vez de Lucio Magri, que abordará o tema do design sob o título “As coisas não têm paz”. O convidado será apresentado por Paula Trigueiros.
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