CONVITE
Apresentação do livro
COMUNICAÇÃO NA ARTE - o Eterno Sofisma
de autoria de CHUVA VASCO,
por Sónia Pina.
Casa da Escrita, dia 02 de Abril de 2016, 15h30.
Rua João Jacinto, 8, em Coimbra.
O Livro
Poderá uma obra de arte constituir-se como um acto de comunicação?
Poderá uma obra de arte constituir-se como um acto de comunicação?
Este livro pretende apresentar a ideia de que a obra de arte não está obrigada a ser um meio de comunicação ou a comunicar alguma coisa. Comunicação pressupõe uma circularidade entre dois elementos, emissor e receptor, mas também a focalização numa mensagem que se deseja compreensível a ambos. O criador e o fruidor, como humanos que são, têm uma dimensão variável. Não só o criador é diferente do fruidor, como também este é diferente de todos os seus semelhantes, e por conseguinte, é na directa correlatividade obra de arte – fruidor que se salienta uma incomunicação. Por um lado, a obra de arte é o repositório de determinados elementos que a caracterizam e definem; por outro, temos o fruidor que é o distinto promotor da polissemia que circunscreve o processo artístico, e que se traduz na significação atribuída à obra.
Com tantas diferenças decisivas entre os vários media utilizados hoje na arte, cada um com características materiais e estilísticas individualizadas, bem como com linguagens próprias, torna-se ainda mais necessário reflectir nas questões que a arte formula, consciente ou inconscientemente. Neste momento, em que a questão “isto é belo?” é substituída por outra ainda mais angustiante, “isto é arte?”; num momento em que o savoir-faire é questionado com grande força; numa época em que tudo o que diz respeito à ideia de arte deixou de ser evidente, tanto em si mesmo, como na sua relação com os diferentes públicos, assistimos também à problematização da sua função comunicativa.
Com tantas diferenças decisivas entre os vários media utilizados hoje na arte, cada um com características materiais e estilísticas individualizadas, bem como com linguagens próprias, torna-se ainda mais necessário reflectir nas questões que a arte formula, consciente ou inconscientemente. Neste momento, em que a questão “isto é belo?” é substituída por outra ainda mais angustiante, “isto é arte?”; num momento em que o savoir-faire é questionado com grande força; numa época em que tudo o que diz respeito à ideia de arte deixou de ser evidente, tanto em si mesmo, como na sua relação com os diferentes públicos, assistimos também à problematização da sua função comunicativa.
O Autor
Nuno Miguel Chuva VascoÉ doutorado em Estudos de Arte, pelo Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (2009),
e licenciado em Pintura pela Escola Universitária das Artes de Coimbra (2002). Realiza actualmente Pós-doutoramento em Arte, Ciência e Tecnologia, no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. É Professor Adjunto convidado na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra, e na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre, onde lecciona em cursos das áreas do Design e das Artes. Enquanto investigador integrado do Instituto de Investigação em Design Media e Cultura (ID+, Aveiro), e Investigador colaborador do Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação (C3i, Portalegre), tem apresentado várias comunicações em encontros científicos nacionais e internacionais, e publicado alguns artigos científicos em revistas, e livros de actas de congressos, centrando a sua linha de intervenção em áreas tão diversas como as artes plásticas, o cinema, e a comunicação.
É artista plástico, tem exposto individual e colectivamente, desde 1997, em Portugal e no estrangeiro
(Brasil, Macau, Índia, Cabo Verde, Moçambique, Espanha, Paris), tendo ainda recebido alguns prémios e menções honrosas.
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