domingo, junho 01, 2014

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA [LIVROS DO DIA]



«Daniel e o Bicho da Lanterna» de Noémia Malva Novais é o primeiro livro de literatura infantil publicado pelas Edições MinervaCoimbra no âmbito da colecção Letras Pequenas.

A autora, Noémia Malva Novais, é jornalista e investigadora na área da História e da Comunicação mas assume-se, essencialmente, como comunicadora. A escrita, seja no domínio jornalístico, historiográfico ou da ficção, é a sua paixão. No entanto, considera que ainda é precoce considerá-la uma escritora.

O seu primeiro livro — “João Chagas. A Diplomacia e a Guerra (1914-1918)” —, igualmente editado pela MinervaCoimbra, integra, na sétima posição, a lista do Almanaque Republicano dos dez melhores livros de história contemporânea portuguesa publicados em 2006.

“Daniel e o Bicho da Lanterna” é ilustrado por Inês Massano, para quem o desenho é a grande paixão. Esta jovem ilustradora é professora de Educação Visual e já ilustrou outros dois livros infantis.

A escrita de Noémia Malva Novais e a ilustração de Inês Massano convivem harmoniosamente neste pequeno livro feito a pensar nas crianças que gostam de ouvir histórias e nos pais que têm pouco tempo para as contar.






«O Abade João», de Lurdes Breda, pretende divulgar, de forma particular, uma lenda de Montemor-o-Velho (século IX), que ainda hoje povoa o imaginário de crianças e adultos desta região, conhecida pela Lenda do Abade (Beneditino do Mosteiro de Lorvão).

Esta obra infanto-juvenil tem como objectivo principal a divulgação, em termos históricos e patrimoniais, de uma das mais importantes lendas do concelho de Montemor-o-Velho. Introduz, ainda, as vertentes lúdica (com ilustrações inerentes ao conteúdo da história e a composição de temas musicais originais) e pedagógica (com pormenores históricos relativos à época da reconquista cristã, a alusão a alguns dos povos que habitaram a Península Ibérica e informação acerca da Capela de Nossa Senhora de Seiça e do Castelo de Montemor-o-Velho, para além de um pequeno glossário da obra).

O CD conta com a participação especial do Dr. Sansão Coelho na narração da epopeia d’ “O Abade João”. Os textos pedagógicos têm a voz do professor Álvaro Caetano.






«O Caramelo da Leonor» de Daniela Santiago é a história verídica de uma menina traquinas e de um gato gordo e dorminhoco, cor de caramelo...

Uma história de amizade e respeito, a tinta e em braille, para recordar que todos têm direito a "ler" e a partilhar aventuras cheias de ternura.

Com este livro, a jornalista da RTP Daniela Santiago, pretende alertar consciências para a necessidade de nunca esquecermos aqueles que "olham" o Mundo de forma diferente.

Daniela Santiago decidiu escrever esta história, verídica, para a dedicar à filha Leonor... que passa a vida a "aterrorizar" o gato Caramelo.

Ao mesmo tempo, muitos outros meninos vão partilhar as traquinices dela, mesmo aqueles que não tiveram a sorte de nascer com a visão.

A ideia do livro ter palavras, ilustrações e braille foi uma ideia da autora.

Daniela Santiago pretende alertar consciências para a importância do braille em livros, rótulos de brinquedos, produtos alimentares... por todas as crianças invisuais, mas também pelos pais que querem brincar com os filhos, contar-lhes histórias, ter uma vida "quase" normal, e não podem.







«O Nono Brasão», de Ana Martins, iniciou a colecção Geração21 das Edições MinervaCoimbra.





«Segredos do sub-mundo» de Júlia Durand
O poder da música é infinito. Artemise, uma jovem de 14 anos, entra num mundo paralelo através de um clarinete e de uma pena. Rapidamente encontra a sua personagem espelho e uma amiga que conhecera muito tempo atrás, Mis. Juntas, partem para uma jornada de exploração do Sub-Mundo, à procura da irmã de Mis, Luna, uma rapariga que fora a sua melhor companheira e que desaparecera misteriosamente. Nessa aventura Artemise vai aprendendo a cultura do Sub-Mundo, mas também se depara com obstáculos difíceis de superar.

Júlia Pereira da Cunha Durand nasceu em 1994. Grande apanhadora de framboesas e de cogumelos nas serras nortenhas e nos Alpes, toca piano e fala francês.
A última característica não custou muito, graças à colecção de BD do pai, imigrante em Portugal. O jeitinho para a música vem-lhe de alguns anos de esforço e de prazer na Escola-Conservatório Calouste Gulbenkian, em Braga, onde frequenta o oitavo ano.
Tem gosto pela leitura, incentivado desde cedo nas sessões de adormecimento na companhia da mãe, e não liga à televisão porque nunca apreciou "ficar com os olhos parados"



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