Os media são lugares onde vários poderes se cruzam e
concentram. Poderes políticos, financeiros, comerciais, tecnológicos e
corporativos – entre eles, o poder profissional de jornalistas – exercem-se nas
televisões, nas rádios, nos jornais, nos sítios da web. As metáforas do
“quarto” ou do “primeiro” poder, além de traduzirem o prestígio do número na
nossa cultura, emanam, por vezes, dos seus (reais ou eventuais) beneficiários,
enquanto, noutros casos, traduzem a decepção de actores políticos e sociais que
se sentem desapossados de prerrogativas tradicionais. Por isso faz todo o
sentido perguntar: quarto poder ou quarto equívoco?
Opinião:
«”O Quarto Equívoco” inclui algumas das melhores análises produzidas sobre a influência dos media e o papel neles desempenhado pelos jornalistas. Alguns dos seus capítulos (…) são simplesmente notáveis, do melhor que sobre a matéria já foi feito, e não só em Portugal.»
José Gabriel Viegas, Expresso
«“El Cuarto Equívoco” es una obra de una persona inteligente que, desde la primera línea de fuego como periodista él mismo y como investigador de los médios, há tenido la oportunidad de vivir los câmbios radicales que dichos medios han llevado a cabo en la última década».
Jesus Timóteo Alvarez, Universidade Complutense de Madrid
Mário Mesquita é director na MinervaCoimbra, desde 1997, de três colecções: Colecção Comunicação (com três séries: Jornalismo, Media e Teorias), Colecção Minerva Ciências da Comunicação e Cadernos Minerva. Com a chancela da MinervaCoimbra publicou
"O quarto equívoco - o poder dos media na sociedade contemporânea"
em 2004 (com 2ª edição no mesmo ano). Este livro foi traduzido em castelhano em 2007: "El Cuarto Equívoco", Madrid, Frágua.
MÁRIO MESQUITA
MÁRIO António da Mota MESQUITA é natural de Ponta Delgada. Figura
incontornável do jornalismo, do ensino, da cultura e da cidadania. Licenciado
em Comunicação Social pela Universidade Católica
de Lovaina (Faculdade de Ciências Económicas, Sociais e Políticas), com a
menção “grande distinção” com equivalência pela Universidade Nova de Lisboa. Administrador
da Fundação Luso-Americana (2007-2013), tendo a seu cargo as áreas de Humanidades,
Cultura e Artes, e o Programa Açores. Professor convidado da Licenciatura em
Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona.
Foi Director (1978-1986) e director-adjunto
(1975-1978) do «Diário de
Notícias»; director do «Diário de
Lisboa» (1989-1990); jornalista do «República» (1971-1975); vice-presidente do
Conselho de Imprensa (1984-1985); membro do Conselho de Comunicação Social
(1986-1987);provedor dos leitores do «Diário de Notícias» (1997-98).
Professor auxiliar convidado da
Faculdade de Ciências Sociais Humanas da Universidade Nova de Lisboa
(Departamento de Ciências da Comunicação – 1986- 1998);Professor associado
convidado e secretário do Instituto de Estudos
Jornalísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1995-
98). Presidente da Comissão de Estágios da Licenciatura em Jornalismo.
Ajudou à fundação do Instituto de Estudos
Jornalísticos da FLUC e da respectiva Licenciatura em Jornalismo. Professor
auxiliar convidado da Universidade Nova de Lisboa, Departamento de Comunicação
Social (1998-2002). Professor-adjunto com concurso de provas publicas da Escola
Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa. Subdirector
do Departamento de Jornalismo desde 2004 (actualmente em regime de requisição
na FLAD). Integrou 14 júris de mestrado
(11 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa,
2 no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – ISCTE e 1 na
Universidade da Beira Interior), tendo sido orientador de 5 teses. - Participou em vários júris de doutoramento. -Coordenou
Cursos de Verão sobre Comunicação Social no âmbito dos Estudos Gerais da
Arrábida - Conferências do Convento (1996, 1997, 1998) e da Fundação do Oriente
(2003).
Foi Deputado à Assembleia
Constituinte (1975) e à Assembleia da República (1976-77), pelo círculo
eleitoral de Lisboa. Representou a Oposição Democrática de Ponta Delgada nas
reuniões nacionais inter-oposição (S.Pedro de Muel e Palácio Fronteira) na fase
preparatória das eleições legislativas de 1969. Militante da Acção Socialista Portuguesa
(1969-1973). Membro fundador do Partido Socialista, tendo participado no
Congresso de Fundação em Bad
Munstereifel, na Alemanha Federal (1973). Renunciou ao mandato de deputado e
demitiu-se de dirigente e membro do Partido Socialista em 1978. A partir desse
ano, afastou-se da política enquanto atividade profissional. Membro das Comissões Políticas das
candidaturas à Presidência da República de Francisco Salgado Zenha (1985) e de
Mário Soares (2005).
Com vários livros publicados é autor de
inúmeros trabalhos científicos em Portugal e no Estrangeiro. Nas Edições MinervaCoimbra é Director de três colecções: Colecção Comunicação (com três séries: Jornalismo, Media e Teorias), Colecção Minerva Ciências da Comunicação e Cadernos Minerva. Também com a chancela da MinervaCoimbra publicou
"O quarto equívoco - o poder dos
media na sociedade contemporânea"
em 2004 (com 2ª edição). Este livro foi traduzido em castelhano
"El Cuarto
Equívoco", Madrid, Frágua, 2007.
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