Decorreu no Casino da Figueira a apresentação do livro
«JORNALISTAS-ESCRITORES: A NECESSIDADE DA PALAVRA» de FÁTIMA LOPES CARDOSO.
Com o apoio do Casino Figueira, coube ao Dr. Domingos Silva, a abertura da sessão.
Seguiram-se as intervenções de Isabel de Carvalho Garcia, em nome das Edições MinervaCoimbra, de Mário Zambujal, que apresentou a obra, e de Fátima Lopes Cardoso. Com uma sessão muito participada pelos presentes, que questionaram a autora e o apresentador sobre a profissão de jornalista, hoje, para além do que levou a autora a escolher este tema.
Fátima Lopes Cardoso através de entrevista a doze jornalistas – e também escritores – de diferentes gerações,António Alçada Baptista, Agustina Bessa-Luís, Urbano Tavares Rodrigues, Baptista-Bastos, Fernando Dacosta,Mário Zambujal, Francisco José Viegas, Inês Pedrosa,Miguel Sousa Tavares, Catarina Fonseca, Cláudia Galhós e Pedro Rosa Mendes, este livro pretende mostrar as vontades e intenções que levam um jornalista a escrever romances. E anula qualquer preconceito e receios de quem nunca soube compreender o jornalismo.
A seguir passamos o registo da noticia publicada pelo jornal "O Figueirense", de autoria de Andreia Gouveia, a propósito da apresentação do livro de Fátima Lopes Cardoso, no Casino Figueira, a quem agradecemos.
Deixamos aqui o registo da noticia publicada pelo jornal "O Figueirense", de autoria de Andreia Gouveia, a propósito da apresentação do livro de Fátima Lopes Cardoso, no Casino Figueira. os nossos agradecimentos.
O FIGUEIRENSE FIGUEIRA DA FOZ 11
sexta feira, 16 de novembro de 2012 LIVROS
LIVRO «JORNALISTAS ESCRITORES» APRESENTADO NO CASINO
FIGUEIRA
“EXISTE CENSURA,
CLARO QUE SIM”

Mas não serão apenas nem maioritariamente as frustações laborais a «empurrar» os jornalistas para a ficção.
“Há uma verdadeira necessidade da palavra”, defendeu Fátima Lopes Cardoso. “A crónica ainda é dos poucos espaços do jornal onde o jornalista se pode sentir liberto da condição de escravo dos acontecimentos, da agenda, e fazer algo mais pessoal”, defendeu também Mário Zambujal. Mas é na ficção, “muitas vezes inspirada na realidade com que se confrontam no exercício da sua prosfissão”, que os jornalistas podem, garante Mário Zambujal, “transgredir, fugir às regras” tanto do jornalismo - refém da ditadura dos factos - como dos próprios cânones da literatura O estado da imprensa em Portugal também foi abordado na apresentação. “A transformação do jornalismo num negócio deu mau resultado, escravizou-o às vendas com uma pressão violenta”, defendeu Mário Zambujal. E censura, ainda há?, perguntaram da plateia. “Existe censura, claro que sim”, diz a autora. “Os jornalistas não escrevem o que querem nem como querem”, corroborou Mário Zambujal. Há diferenças em relação ao «lápis azul» de outros tempos? “A censura de hoje é económica e de interesses que não são os dos valores-notícia”, concluiu Fátima Lopes



«JORNALISTAS-ESCRITORES: A NECESSIDADE DA PALAVRA»
FÁTIMA LOPES CARDOSO, através de entrevista a doze jornalistas – e também escritores – de diferentes gerações,António Alçada Baptista, Agustina Bessa-Luís, Urbano Tavares Rodrigues, Baptista-Bastos, Fernando Dacosta,Mário Zambujal, Francisco José Viegas, Inês Pedrosa,Miguel Sousa Tavares, Catarina Fonseca, Cláudia Galhós e Pedro Rosa Mendes, este livro pretende mostrar as vontades e intenções que levam um jornalista a escrever romances. E anula qualquer preconceito e receios de quem nunca soube compreender o jornalismo.
Este livro é o número 59 da Colecção Comunicação dirigida por Mário Mesquita.
Sem comentários:
Enviar um comentário