segunda-feira, janeiro 23, 2012

«SEDUZIR OU INFORMAR?» de CARLA RODRIGUES CARDOSO [LANÇAMENTO EM LISBOA] 1 DE FEVEREIRO,18H30, BULHOSA DE ENTRECAMPOS






CONVITE

As Edições MinervaCoimbra, o Director da Colecção Comunicação,
 Mário Mesquita, a Bulhosa Books & Living e a Autora 
têm o prazer de convidar para o lançamento do livro

SEDUZIR OU INFORMAR?
a capa de newsmagazine como dispositivo de comunicação

de Carla Rodrigues  Cardoso

A apresentação será feita pela Profª.  Doutora Cristina Ponte.

A sessão realiza-se  no  dia 1 de Fevereiro, pelas 18H30, 
na Livraria Bulhosa Entrecampos (Campo Grande, 10B), em Lisboa.

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o livro




Nas bancas alinham-se centenas de revistas que lutam por atenção. A capa faz a diferença neste jogo de sedução e muitas vezes é o elemento decisivo na escolha entre dois títulos concorrentes.
Seduzir ou Informar desmonta a lógica de criação da capa das newsmagazines, partindo da análise do rosto deste género específico de imprensa. Seleccionou-se um conjunto diversificado de títulos que inclui a newsmagazine portuguesa mais antiga e de maior tiragem – a Visão –, e três das newsmagazines internacionais com tiragens mais elevadas – L’ Express, Newsweek e Veja. Em termos metodológicos, fizeram-se duas apostas: conjugar a análise de conteúdo, que procura eventuais padrões; com a análise semiológica, que olha cada capa como dispositivo imagético e textual, interpretando as narrativas que lhe conferem unidade, coerência e sentido.
O período de análise abordado, no que diz respeito à análise de conteúdo, corresponde aos três primeiros meses de 1999 (Janeiro, Fevereiro e Março), traduzindo-se num corpus com 48 capas, 12 de cada publicação. A análise semiológica, pela sua natureza e profundidade, cinge-se aos primeiros quinze dias de Janeiro, incidindo sobre oito capas, duas de cada newsmagazine, permitindo esclarecer diferenças no que diz respeito às “estórias” que cada título conta na primeira página.
Perto do final do milénio, as revistas internacionais viviam o rescaldo do caso Clinton/Monica Lewinsky e faziam eco da morte do Rei Hussein da Jordânia. Indiferentes ao que se passava além fronteiras, as capas da Visão e da Veja denotam agendas marcadamente nacionais, a primeira com temas mais light, a segunda dominada pelos problemas económicos, encenados de uma forma sui generis.
A questão orientadora, que enforma toda a investigação, é saber de que forma a capa de revista de informação geral funciona como dispositivo de comunicação. O leitor de newsmagazines, inspirado pela herança da pioneira norte-americana Time, espera encontrar informação concisa e diversificada, nacional e internacional, assim como uma abordagem séria e equilibrada das problemáticas. Serão estas também as preocupações subjacentes à montagem do dispositivo capa de newsmagazine?

a autora



Carla Rodrigues Cardoso é licenciada e mestre em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde prepara a dissertação de doutoramento, tendo-se especializado na área de Estudos dos Media e do Jornalismo. Iniciou a sua carreira profissional com um estágio no Diário de Notícias em 1994, tendo integrado as redacções do jornal diário Manhã Popular e da newsmagazine Factos, títulos entretanto extintos. Foi ainda jornalista do Semanário, antes de passar a trabalhar em regime de freelance. É professora da Universidade Lusófona desde 1997, na Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação. Assegura a coordenação pedagógica da Licenciatura em Comunicação e Jornalismo e a coordenação da redacção do portal LOC – Lusófona Online: Conteúdos, onde escreve a crónica quinzenal Perspe(c)tivas.
Tem conduzido investigação sobre newsmagazines desde 2000. Em 2009 publicou os artigos “A Capa de Newsmagazine como Dispositivo de Comunicação” na revista OBS* e "Padrões e Identidades nas Capas de Newsmagazines” nas Actas Digitais do IV Congresso da SOPCOM. Em Setembro de 2009 foi a única portuguesa seleccionada para a conferência “The Future of Journalism”, organizada pela Universidade de Cardiff e a sua comunicação – “The Future of Newsmagazines” – foi seleccionada para publicação na revista Journalism Studies em 2010. Publicou em 2011 “Obama on the Cover” no JRE On-Line Journal, em resultado da sua participação na Conferência IAMCR 2010. É membro da ECREA e da SOPCOM e investigadora do CICANT e do CIMJ, onde é vogal do Conselho Fiscal. 

sábado, janeiro 21, 2012

"O FUTURO DAS CIDADES" de JOSÉ F.G. MENDES apresentado por LUÍS BRAGA DA CRUZ e CARLOS ABREU AMORIM [MUSEU NOGUEIRA DA SILVA, BRAGA]


Livro: "O FUTURO DAS CIDADES"     Autor: José F. G. Mendes
Capa: Nuno Lezon Mendes              Editora: MinervaCoimbra, 126pp.


"UMA PROPOSTA DO FUTURO PARA AS CIDADES DO PRESENTE"
(JOSÉ F. G. MENDES).

Este livro apresenta “uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades” (LUÍS BRAGA DA CRUZ).

O FUTURO DAS CIDADES
“ESTIMULADOR E MOTIVADOR PÁGINA A PÁGINA”
 (CARLOS ABREU AMORIM).

"O FUTURO DAS CIDADES": OBRA ADMIRÁVEL PARA PRÓXIMOS AUTARCAS"
Título da peça de Patrícia Sousa in Correio da Manhã sobre sugestão de Carlos Abreu Amorim:  “sugeria que nas próximas eleições os autarcas fossem presenteados com um exemplar deste livro admirável, de forma a seguirem alguns dos bons exemplos e objectivos”.

"MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA O FUTURO DAS CIDADES (MESMO) EM TEMPO DE CRISE"(ABEL COENTRÃO, Público).

"UMA OBRA IMPRESCINDÍVEL E DE CONSULTA OBRIGATÓRIA PARA ARQUITETOS, ENGENHEIROS, URBANISTAS, ESTUDANTES, AUTARQUIAS E PÚBLICO EM GERAL"
(ISABEL DE CARVALHO GARCIA, editora, MinervaCoimbra).



Isabel de Carvalho Garcia, Luís Braga da Cruz, José Mendes, Carlos Abreu Amorim





Apresentação do livro de José Mendes "O Futuro das cidades ...

www.youtube.com/watch?v=futtDmYjiI823 Jan 2012 - 2 min - Carregado por AAUMinhoTV
O Vice-Reitor da Universidade do Minho apresentou, no Museu Nogueira da Silva, o livro que ...


Foi apresentado em Braga, no Museu Nogueira da Silva, 
o livro de José Mendes (Vice-Reitor para a Inovação na Universidade do Minho),
O FUTURO DAS CIDADES.
A apresentação coube a Luís Braga da Cruz, presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho (UM), e ao deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim.
Isabel de Carvalho Garcia, em representação das Edições MinervaCoimbra, abriu a sessão, seguindo-se as intervenções dos Professores Luís Braga da Cruz, Carlos Abreu Amorim e José Mendes.
Numa sala repleta de colegas, amigos e inúmeras individualidades, os elogios 
ao "Futuro das Cidades" não se fizeram esperar.
Isabel de Carvalho Garcia agradeceu ao autor a oportunidade que deu às Edições MinervaCoimbra de publicarem esta obra de referência e que passará a ser de bibliografia obrigatória para quem quiser aprender, refletir e discutir o futuro das cidades.
Isabel C. Garcia referiu "Voltarei a ler este livro demoradamente, página a página, pelo prazer e conhecimentos que certamente obterei, uma vez que que iniciei a reflexão e o debate, em 2009, à volta das indústrias culturais e criativas e cidades criativas da Unesco, em Coimbra, e esta obra será indiscutivelmente um valioso e imprescindível contributo para esta temática". 
As Edições MinervaCoimbra que nasceram, em Coimbra, há 25 anos, com uma forte ligação ao mundo universitário, e que continuam a liderar em Portugal as publicações na área da comunicação, conta no seu catálogo de edições, com vários autores da UM.

Para Luís Braga da Cruz este livro para além de "inspirador, imprescindível e bem conseguido, foi uma bonita surpresa."..." Dá-nos uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades." ..."A perspectiva do autor não é adivinhar o futuro das cidades,  mas desenhar cenários. Hoje estamos condenados a viver em espaços urbanos. O futuro das cidades faz-se tornando os espaços urbanos competitivos". Os desafios das cidades, são entre outros:"competitividade, capital humano, centro de decisões e capacidade de transformar conhecimento em inovação".

Para Carlos Abreu Amorim este livro é “estimulador e motivador página a página, mesmo onde não concordo com as conclusões ou os prognósticos."... "As cidades onde prevalecem a inércia ou incompetência estão condenadas à irrelevância”. Este ensaio apresenta “uma visão que explica, inspira e orienta o futuro”, e ainda: “sugeria que nas próximas eleições os autarcas fossem presenteados com um exemplar deste livro admirável, de forma a seguirem alguns dos bons exemplos e objectivos”.

José Mendes agradeceu aos muitos amigos que encheram o auditório do Museu Nogueira da Silva, para revelar as inspirações e motivações que o levaram a escrever este livro.

Perante “a dificuldade em lidar com espartilhos administrativos”, José Mendes considera que a reforma administrativa em curso poderá ser “uma oportunidade”. E justificou: “a fusão dos municípios não deverá ser apenas considerada como uma forma de racionalização dos custos, mas deve-se falar antes do facto de gerar mais valor, criar mais sinergias e mais-valias”. 

José Mendes terminou a sua alocução dizendo que este livro “Não é um tratado urbanístico, não é um desenho futurista, pretende apenas ser uma proposta de futuro para as cidades do presente”», referência que é feita no início desta obra.

A seguir passamos algumas notícias publicadas na imprensa.

In Correio do Minho, Sábado, 21 de Janeiro de 2012:
«‘O futuro das Cidades’: Obra 'admirável' para próximos autarcas»
·        2012-01-21
autor
Inspirador, imprescindível, bem conseguido e uma bonita surpresa. Estes foram apenas alguns dos elogios feitos, ontem, pelo presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho (UM), Luís Braga da Cruz, e pelo deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim, ao livro ‘O Futuro das Cidades’, da autoria de José Mendes.
 Carlos Abreu Amorim até sugeriu que “nas próximas eleições os autarcas fossem presenteados com um exemplar deste livro admirável, de forma a seguirem alguns dos bons exemplos e objectivos”.
Na apresentação do livro, que decorreu no Museu Nogueira da Silva e contou com a presença de inúmeras individualidades, o presidente do Conselho Geral da UM começou por admitir que “foi um privilégio ler o livro, porque é inspirador”.
 Luís Braga da Cruz, aludindo ao ensaio, defendeu que “o futuro do desenvolvimento das cidades não se faz só de betão, mas com a vertente competitiva. As cidades especializaram-se e o segredo está em estabelecer a complementaridade entre as cidades, é a organização das cidades e a sua especialização que as pode tornar mais competitivas”.
 Seguindo o conceito de “cidade incubadora” que o autor propõe na obra, o presidente do Conselho Geral da UM referiu que “o mais importante de tudo é transformar o conhecimento e o valor em inovação, utilizando o talento, a tolerância e a tecnologia”. ‘O Futuro das Cidades’ apresenta, ainda segundo Luís Braga da Cruz, “uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades”.
Já Carlos Abreu Amorim admitiu que o livro acabou por ser
“estimulador e motivador página a página”, mesmo onde não concorda com as conclusões ou os prognósticos.
Entre “ousadia” e até alguma “utopia”, o certo é que “as cidades onde prevalecem a inércia ou incompetência estão condenadas à irrelevância”. O modelo juridico em que a cidade do futuro, a “cidade incubadora”, está inserida, foi o que mais “dificuldade causou ao deputado social-democrata, apesar do ensaio apresentar “uma visão que explica, inspira e orienta o futuro”.
O autor do livro, que é vice-reitor para a Inovação e Empreendedorismo da UM aproveitou a oportunidade para agradecer aos muitos amigos que encheram o auditório no Museu Nogueira da Silva, para revelar as inspirações e motivações que o levaram a escrever a obra.
Perante “a dificuldade em lidar com espartilhos administrativos”, José Mendes considera que a reforma administrativa em curso poderá ser “uma oportunidade”. E justificou: “a fusão dos municípios não deverá ser apenas considerada como uma forma de racionalização dos custos, mas deve-se falar antes do facto de gerar mais valor, criar mais sinergias e mais-valias”. 
José Mendes terminou a apresentação como começa a obra. “Não é um tratado urbanístico, não é um desenho futurista, pretende apenas ser uma proposta de futuro para as cidades do presente”.»
'O futuro das Cidades': Obra 'admirável' para próximos autarcas   Correio do   Minho Correio do Minho - há 9 horas

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Livro

Manual de instruções para as cidades (mesmo) em tempo de crise

20.01.2012 - 16:02 Por Abel Coentrão

José Mendes diz que só o reforço das cidades pequenas e médias criará massa crítica suficiente (Fotos: Luís Efigénio/nFACTOS)

 Os tempos são de crise. Falta dinheiro para quase tudo, mas refletir sobre as cidades que queremos, num tempo em que mais de metade da humanidade vive numa, não tem que ser caro. Depois de anos a refletir sobre os factores de que depende o sucesso destes espaços, José Mendes, especialista em planeamento e vice-reitor da Universidade do Minho lança hoje o Futuro das Cidades. O livro anda em volta de um conceito, o de cidade incubadora, e não foge à discussão sobre o papel que a renovação do pessoal político deveria ter na passagem de um modelo de desenvolvimento baseado na infraestruturas para um outro, centrado no talento de cada habitante.
Tomemos como exemplo Guimarães, que a partir de amanhã se dá a conhecer à Europa como Capital da Cultura deste ano e que, não por acaso, merece referências várias nessta obra de José Mendes (que trabalhou no Polo vimarenense da Universidade do Minho). Para lá das actividades que este ano atrairão a atenção nacional e internacional sobre a cidade-berço, esta contém alguns dos ingredientes que, para o investigador, ajudam ao seu sucesso (mensurável em atractividade, qualidade de vida, participação cívica dos seus cidadãos, por exemplo).

Mendes diz que são cinco as dimensões de sucesso da Cidade Incubadora: a cidade intelectual, a cidade inovadora, a cidade conectada, a cidade sustentável e a cidade autêntica. Mas nota que “estes cinco pilares adquirem sentido e coesão quando coroados por uma outra dimensão, esta transversal, que se expressa pelo tridente: visão, liderança e marca. Guimarães, que há duas décadas apostou na sua autenticidade com a renovação do centro histórico, “sem expulsar os seus habitantes”, tarefa premiada pela UNESCO, abriga uma das universidades com maior capacidade de inovação do país, e está apostada em aproveitar as redes de conhecimento que este ambiente propícia, tornando-se uma cidade conectada, e capaz, por isso, de fixar talentos.
Numa conversa há dois anos com o PÚBLICO, a propósito de um artigo de José Mendes em que este explanava os conceitos agora desenvolvidos em O Futuro das Cidades, o presidente da Câmara de Guimarães assumia a mudança de um paradigma centrado na infraestrturação do território e na obra pública – que incluía as conexões físicas entre os espaços – para uma nova época em que a sua cidade apostava na conectividade, propriciada pela Universidade e pela Cultura, e pretendia atrair novos habitantes: pessoas qualificadas que ajudassem a transformar o tecido produtivo do concelho, onde ainda são visíveis as cicatrizes, mal saradas, das sucessivas crises no têxtil do Vale do Ave.



A receita de Guimarães não é original – em cada cidade o que é original é o seu conteúdo, e, nesste caso, estamos a falar do “Berço da Nação” – e para cidades como o Porto, Lisboa, Coimbra, Braga, são diferentes as dimensões em que, explica Mendes ao lomgo do seu livro, cada uma poderia apostar. Mas numa fase em que o dinheiro não abunda, o vice-reitor da Universidade do Minho entende que os autarcas deveriam centrar todos os esforços pelo menos nas esstratégias de captação de talentos. “A retenção de talento é central. É a base de tudo” assinala Mendes, em contraciclo com algumas sugestões de membros importantes do Governo, que vêem a emigração como solução para os jovens portugueses qualificados.



Portugal, um país de cidades



Numa obra em que aborda também algumas megatências globais – “Globalização e Glocalização sem Recuo; Urbanização e Migração como Regra; Economia da Inovação sem Alternativa; Demgrafia e Força de Trabalho em Mudança; Futuro da Energia e Energia do Futuro; Clima e Ambiente em Risco; Individualismo versus Redes Sociais”-, José Mendes dá grande atenção à realidade portuguesa. Portugal, que tinha menos de um terço da população a viver em áreas urbanas em 1950, tem hoje mais de 60 por cento da população nas cidades e estima-se que essa percentagem chegue aos 80 por cento em 2050.



Para José Mendes, essa tendência não deve ser combatida, antes planeada, o quanto possível. E quando se fala na desertificaçãso do interior, o investigador acredita mesmo que só o reforço das cidades pequenas e médias criará massa crítica suficiente para manter vivos esses espaços. O Futuro das Cidades é lançado esta tarde, pelas 18h00, no museu Nogueira da Silva, em Braga".                                                                                                                                  

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Correio do Minho, 18 de Janeiro, 2012:
Nova obra propõe conceito para as cidades do futuro
autor

Com carimbo da MinervaCoimbra, é lançado no próximo dia 20 de janeiro, pelas 18h00, no Museu Nogueira da Silva, em Braga, o livro “O Futuro das Cidades”, obra da autoria de José F. G. Mendes, vice-reitor para a Inovação e Empreendedorismo da Universidade do Minho. Na sessão participam o presidente do Conselho Geral da UMinho, Luís Braga da Cruz, e o professor e deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim.

Partindo da análise de sete mega-tendências globais, em “O Futuro das Cidades” o autor elenca um conjunto de desafios que se colocam às cidades contemporâneas, propondo o conceito “Cidade Incubadora”. Este ensaio pretende demonstrar que, apesar da conotação da ideia de cidade a fatores de insegurança, poluição ou desigualdade, as urbes representam propostas de valor com potencial. A ideia desta publicação é tornar-se uma referência bibliográfica para os que pensam e planeiam as cidades atuais. Mais do que um tratado ou exercício futurista, o autor propõe, na sua mais recente publicação, um conceito
de futuro para as cidades do presente.

José F. G. Mendes é professor catedrático de Sistemas Regionais e Urbanos na Universidade do Minho, onde ocupa actualmente o cargo de Vice-Reitor para a Inovação. Ao longo da sua carreira, foi consultor para questões do planeamento do território em diversas instâncias nacionais e internacionais, como o Governo Português, o Governo Regional dos Açores, a Agência Portuguesa do Ambiente, a CCDR-Norte, o Gabinete para a Mobilidade Eléctrica, dezenas de municípios, a Comissão Europeia, a European Training Foundation, o Natural Environment Research Council (UK), entre outros. Foi docente e investigador convidado na Universidade de Bolonha (Itália), na Universidade de São Paulo (Brasil), na Silesian Technical University (Polónia) e na Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique). É autor de vários livros e de cerca de setenta artigos científicos.”

quarta-feira, janeiro 11, 2012

«O FUTURO DAS CIDADES» de JOSÉ F.G. MENDES [ LANÇAMENTO EM BRAGA] 20 DE JANEIRO DE 2012, 18HORAS, MUSEU NOGUEIRA DA SILVA



CONVITE

O Autor e as Edições MinervaCoimbra 
têm o prazer de convidar V. Exa.
para o lançamento do livro de José F. G. Mendes

O FUTURO DAS CIDADES

A sessão terá lugar no Museu Nogueira da Silva, 
na Avenida Central, em Braga, 
pelas 18 horas do dia 20 de Janeiro.

A apresentação da obra estará a cargo de 
Luís Braga da Cruz e de Carlos Abreu Amorim.

P.f. confirmar presença para tel. 253601194
ou sec-jmendes@reitoria.uminho.pt

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o livro

Embora seja comum a ideia de que as cidades se tornaram congestionadas, poluídas, inseguras e desiguais, o fluxo contínuo de pessoas que trocam as áreas rurais por áreas urbanas, em busca de melhores oportunidades, demonstra que a vida nas urbes é uma proposta de valor sem concorrência.
Este ensaio pretende endereçar a temática da adaptação das cidades a um mundo em profunda transformação. Não é um tratado urbanístico e não é um exercício de desenho futurista. Dedica-se, simplesmente, à tarefa de propor um conceito de futuro para as cidades do presente.
Partindo da análise de sete mega-tendências globais, José F. G. Mendes sintetiza um elenco de desafios que se colocam às cidades e, a partir daí, propõe um conceito inovador: a Cidade Incubadora. Esta formulação assenta em cinco dimensões do sucesso: a cidade intelectual, a cidade inovadora, a cidade conectada, a cidade sustentável e a cidade autêntica, coroadas pelo tridente visão-liderança-marca.
A obra ambiciona chegar àqueles que vivem a cidade, que a pensam, que a planeiam e que a gerem. Mas encontrará certamente um eco redobrado nos que a olham para além do tangível, como um espaço vibrante e aberto de criação de valor e de realização pessoal. 

o autor
José F. G. Mendes é professor catedrático de Sistemas Regionais e Urbanos na Universidade do Minho, onde ocupa actualmente o cargo de Vice-Reitor para a Inovação. Ao longo da sua carreira, foi consultor para questões do planeamento do território em diversas instâncias nacionais e internacionais, como o Governo Português, o Governo Regional dos Açores, a Agência Portuguesa do Ambiente, a CCDR-Norte, o Gabinete para a Mobilidade Eléctrica, dezenas de municípios, a Comissão Europeia, a European Training Foundation, o Natural Environment Research Council (UK), entre outros. Foi docente e investigador convidado na Universidade de Bolonha (Itália), na Universidade de São Paulo (Brasil), na Silesian Technical University (Polónia) e na Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique). É autor de vários livros e de cerca de setenta artigos científicos.

terça-feira, janeiro 10, 2012

CRIANÇAS E INTERNET EM PORTUGAL - ACESSOS, USOS, RISCOS, MEDIAÇÕES - resultados do inquérito europeu EUKids Online (org. de CRISTINA PONTE, ANA JORGE, JOSÉ ALBERTO SIMÕES e DANIEL S. CARDOSO) 6 de FEVEREIRO, 18H30 [FNAC COLOMBO]


      José Alberto Simões, Cristina Ponte, Ana Jorge, Daniel S. Cardoso 
                                                                                             (fotografia de Sofia Correia)

O livro
                           CRIANÇAS E INTERNET EM PORTUGAL
- Acessos, usos, riscos, mediações -
Resultados do inquérito europeu EU Kids Online
com organização de
Cristina Ponte, Ana Jorge, José Alberto Simões e Daniel S. Cardoso
(Equipa portuguesa do Projecto EU Kids Online
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa),
com chancela das Edições MinervaCoimbra vai ser apresentado dia
06 de Fevereiro, 18H30, na FNAC do Colombo.
A seguir passamos link para a notícia do jornal Público do dia 6 de Janeiro de 2011.

http://www.publico.pt/Sociedade/criancas-vem-mais-imagens-de-cariz-sexual-nas-bancas-dos-jornais-do-que-na-internet-1527771
O livro:
Em que locais acedem as crianças à internet, dentro e fora de casa? Que usos fazem da rede? Quando incorrem em riscos, como lidam com eles? E que influência têm os seus pais, professores, amigos e outras fontes de informação nos modos como usam a internet?Este livro responde a estas questões, discutindo resultados nacionais do inquérito europeu do Projecto EU Kids Online, que escutou cerca de 25 mil crianças (9-16 anos) e um dos seus país, nas suas casas, em 25 países, entre os quais Portugal, em 2010. Às análises realizadas pela equipa portuguesa, juntam-se os comentários de especialistas e de entidades como a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, o Instituto de Apoio à Criança, o Ministério da Educação ou a Polícia Judiciária.A segurança das crianças na internet diz respeito às famílias, escolas, entidades governamentais, Polícia, indústrias do digital, monitores de espaços informais e muitas outras entidades - incluindo as próprias crianças e os seus direitos de cidadania. Saber lidar com os riscos da internet evitando que constituam situações danosas é condição necessária para que usufruam plenamente as oportunidades da rede, respeitando-se a si e aos outros.Escrita numa linguagem acessível e tornando claros os conceitos usados no Projecto EU Kids Online, esta obra favorece um conhecimento sustentado sobre a realidade portuguesa de um fenómeno que faz parte dos modos contemporâneos de crescer: aceder aos meios digitais e saber tirar partido das suas potencialidades.
http://fcsh.unl.pt/eukidsonline

O Projecto europeu EU Kids Online (www.eukidsonline.net), financiado pelo Programa Safer Internet Plus, da Comissão Europeia, e dirigido por Sonia Livingstone e Leslie Haddon, da London School of Economics and Political Science, tem investigado desde 2006 usos, oportunidades, riscos e segurança de crianças na internet numa dimensão comparada.

José Alberto Simões, doutorado em Sociologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tem investigado e publicado nas áreas da sociologia da cultura, juventude e comunicação. Co-editor da publicação Best Practice Research Guide, do Projecto EU Kids Online, para pesquisa sobre crianças e internet.


Cristina Ponte (coord.), doutorada em Ciências da Comunicação, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Entre os seus livros contam-se Crianças em Notícia (Imprensa de Ciências Sociais, 2005), Crianças e Jovens em Notícia (Livros Horizonte, 2009) e Crianças e Media (no prelo, Imprensa de Ciências Sociais).


Ana Jorge, doutoranda em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Concluiu mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE, depois de ter trabalhado em relações públicas e assessoria de imprensa.


Daniel Cardoso, doutorando em Ciências da Comunicação, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Concluiu Mestrado na mesma área, especialização em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias, na FCSH.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

A IMPORTÂNCIA DE SABER LER E ESCREVER [ ÂMBITO DO DIA MUNDIAL DA ALFABETIZAÇÃO]

José António Franco e  Isabel de Carvalho Garcia


José António Franco, professor aposentado, poeta e ficcionista e  Isabel de Carvalho Garcia, na qualidade de Diretora Editorial das Edições MinervaCoimbra e da Coleção Geração21 (jovens escritores dos 10 aos 21 anos), foram os convidados no âmbito do dia da Alfabetização, e numa iniciativa conjunta da Biblioteca Municipal e Escola Secundária de Oliveira do Hospital, para uma sessão para duas turmas do 10ºano (60 alunos), área Humanidades.

 A acção decorreu no âmbito do dia da Alfabetização e da importância que tem o sabermos ler e escrever para podermos descodificar o mundo que nos rodeia.

José António Franco tem-se dedicado à didática da poesia, trabalhando essencialmente com crianças e jovens dos Ensinos Básico e Secundário e realizando conferências e ações de formação.
Isabel de Carvalho Garcia tem participado em várias sessões sobre divulgação da leitura junto dos mais jovens, incentivando a escrita e a criatividade.

Recorde-se que Portugal apresenta, no contexto da UE e da OCDE, um défice acentuado e estrutural de alfabetização, literacia. Portugal revela elevadíssimas taxas de abandono escolar e índices muito baixos de cidadãos que completaram o Ensino Secundário.