domingo, setembro 30, 2007

Turismo nas Terças-Feiras de Minerva

No âmbito do Dia Mundial do Turismo, e correspondendo ao desafio feito pela Empresa Municipal de Turismo de Coimbra aos vários agentes comerciais e culturais da cidade, a Livraria Minerva Galeria associa-se às comemorações, realizando uma Terça-feira de Minerva dedicada ao tema.

A iniciativa contará com a presença da Prof. Doutora Fernanda Delgado Cravidão, coordenadora da Licenciatura em Turismo, Lazer e Património da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que iniciará a sessão abordando o tema, "O turismo e a pintura - uma viagem para todos".

Seguir-se-á a inauguração de uma exposição colectiva de pintura com obras de Carolina Caixeiro, Collette Villatte, Dulce Zamith, Helena Toscano, Isabel Dias, João Berardo, Luís Rebelo, Maria Alice Curado, Maria João Franco, Mário Silva, Michael Barrett, Miguel Barbosa, Minda Lavado, Monsenhor Nunes Pereira, Pedro Olayo (Filho), Pinho Dinis, Rui Cunha, Santiago Ribeiro, Silva Duarte, Vasco Berardo e Zé Penicheiro.

As obras expostas da autoria dos artistas têm como inspiração o feminino. As obras das artistas são de tema livre.

Além de outras entidades, estarão presentes o presidente da Região de Turismo do Centro, Dr. Pedro Machado, e o presidente da Empresa Municipal de Turismo de Coimbra, Dr. Luís Alcoforado.

A sessão realiza-se na Livraria Minerva Galeria (Rua de Macau, 52 ao Bairro Norton de Matos), na próxima terça-feira, dia 2 de Outubro, pelas 18h30. A entrada é livre.

quinta-feira, setembro 27, 2007

MinervaCoimbra no Indústrias Culturais, aqui e aqui...


domingo, setembro 23, 2007

MinervaCoimbra assinala 10 anos de publicação na área de Ciências da Comunicação




Os editores, José Alberto Garcia e Isabel de Carvalho Garcia, com Mário Mesquita,
Director das Colecções de Comunicação das Edições MinervaCoimbra


As EDIÇÕES MINERVACOIMBRA, com 22 anos de edição em Portugal, assinalam em 2007 uma década de publicação regular e contínua na área das Ciências da Comunicação.


Actualmente as EDIÇÕES MINERVACOIMBRA lideram em Portugal as publicações na área da comunicação com três colecções dirigidas por Mário Mesquita (Colecção Comunicação dividida em três séries, Colecção Minerva Ciências da Comunicação e Cadernos Minerva), e asseguram ainda a edição da Revista Media & Jornalismo, do Centro de Investigação Media & Jornalismo, dirigida por Nelson Traquina, Estrela Serrano e Cristina Ponte .

                                                          

A COLECÇÃO COMUNICAÇÃO iniciou-se em 1997 com o livro de Rogério Santos, "A negociação entre Jornalistas e Fontes". Na altura Mário Mesquita, docente da Licenciatura em Jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, preocupado com a quase inexistência de bibliografia em português adequada à formação de futuros profissionais de comunicação, apresentou uma proposta aos editores Isabel de Carvalho Garcia e José Alberto Garcia, das Edições MinervaCoimbra, com o propósito de iniciar uma colecção que superasse essa carência editorial.

À época, a oferta bibliográfica, nesta área, era escassa, e, por isso mesmo, a colecção conta também com traduções de autores estrangeiros, especialistas nesta matéria.

A COLECÇÃO COMUNICAÇÃO está dividida em três séries: Teorias, Media e Jornalismo. Com obras situadas a diferentes níveis — desde a investigação universitária à divulgação com intuitos pedagógicos —, destina-se aos professores e estudantes dos cursos de comunicação e de jornalismo, mas também aos jornalistas, juristas, pedagogos, gestores e outros profissionais que tenham necessidade de recorrer, com frequência, aos estudos e investigações na área da comunicação.

A série Teorias engloba trabalhos na área da teoria da comunicação, antropologia, sociologia, ciências políticas e ética da comunicação. A série Media inclui obras sobre o discurso, as tecnologias e a história dos meios de comunicação social. Finalmente, a série Jornalismo versa, com o nome indica, o jornalismo escrito, radiofónico e televisivo.

Em 2001, também com direcção de Mário Mesquita, é iniciada a COLECÇÃO MINERVA CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO.

Partindo da premissa que "comunicação" é uma palavra equívoca, ambígua, mágica, incluindo-se nela todo o vasto campo da comunicação humana, esta colecção, num sentido mais restrito, abrange o domínio dos media: imprensa, rádio, televisão e internet. A COLECÇÃO MINERVA CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO apresenta-se numa perspectiva de abertura a contributos diversificados, sem obedecer a definições dogmáticas e com a única preocupação de obedecer a padrões de qualidade e exigência.

Em 2002, mais uma vez com direcção de Mário Mesquita, surge a colecção CADERNOS MINERVA.

Os CADERNOS MINERVA situam-se no cruzamento da política, da comunicação e da "história imediata". São um conjunto de textos curtos (com cerca de 50 páginas) e diversificados, desde a temática à perspectiva teórica, que visam contribuir para os grandes debates da sociedade contemporânea.

Na área da comunicação, as EDIÇÕES MINERVACOIMBRA publicam também a revista MEDIA & JORNALISMO, do Centro de Investigação Media e Jornalismo, dirigida por Nelson Traquina, Estrela Serrano e Cristina Ponte.

Esta revista do CIMJ, editada pela MinervaCoimbra desde 2002, é uma revista científica que tem como objectivo constituir um espaço de debate e divulgação da pesquisa realizada sobre os media e o jornalismo, dentro e fora do país.



LIVROS PUBLICADOS

COLECÇÃO COMUNICAÇÃO, dirigida por Mário Mesquita

1. A NEGOCIAÇÃO ENTRE JORNALISTAS, Rogério Santos, Série Jornalismo . Esgotado

2. A DEONTOLOGIA DOS JORNALISTAS PORTUGUESES - ESTUDO COMPARADO DOS CÓDIGOS DEONTOLÓGICOS DE 1976 E DE 1993, Sara Pina, Série Jornalismo, 1997
(já em 2.ª edição)

3. O JORNALISMO EM ANÁLISE - A COLUNA DO PROVEDOR DOS LEITORES, Mário Mesquita, Série Jornalismo . Esgotado

4. JORNALISMO TELEVISIVO - PRÍNCIPIOS E MÉTODOS, Jean-Jacques Jespers, Série Jornalismo, 1998

5. A RÁDIO NA ERA DA INFORMAÇÃO - TEORIA E TÉCNICA DO NOVO RADIOJORNALISMO, Eduardo Meditsch, SérieJornalismo, 1999

6. A CENSURA À IMPRENSA NA ÉPOCA MARCELISTA, Arons de Carvalho, Série Jornalismo, 1999

7. A HISTÓRIA EM DIRECTO - OS ACONTECIMENTOS MEDIÁTICOS NA TELEVISÃO, Daniel Dayan e Elihu Katz, Série Media, 1999

8. O PODER EM CENA, Georges Balandier, Série Teorias, 1999

9. COMUNICAR E JULGAR, Cunha Rodrigues, Série Media, 1999

10. O TELEJORNAL E O SERVIÇO PÚBLICO, Felisbela Lopes, Série Jornalismo, 1999

11. O PÚBLICO EM PÚBLICO - AS COLUNAS DO PROVEDOR DO LEITOR, Jorge Wemans, Série Jornalismo, 1999

12. JORNALISMO ELECTRÓNICO - INTERNET E RECONFIGURAÇÃO DE PRÁTICAS NAS REDACÇÕES, Helder Bastos, Série Jornalismo . Esgotado

13. INTRODUÇÃO AO CENSURISMO CONTEMPORÂNEO, Carlos Leone, Série Media, 2000

14. O PODER DO JORNALISMO - ANÁLISE E TEXTOS DA TEORIA DO AGENDAMENTO, Nelson Traquina, Série Media, 2000

15. AS NOTÍCIAS E OS SEUS EFEITOS - AS “TEORIAS” DO JORNALISMO E DOS EFEITOS SOCIAIS DOS MEDIA JORNALÍSTICOS, Jorge Pedro de Sousa, Série Teorias, 2000

16. A CENSURA DE SALAZAR NO JORNAL DE NOTÍCIAS - DA ACTUAÇÃO DA COMISSÃO DE CENSURA DO PORTO NO JORNAL DE NOTÍCIAS DURANTE O GOVERNO DE ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR, Isabel Forte, Série Jornalismo, 2000

17. A PUBLICIDADE DA BENETTON - UM DISCURSO SOBRE O REAL, Jorge Veríssimo, Série Media, 2000

18. O PODER CORPORATIVO CONTRA A INFORMAÇÃO - SEGUIDO DE SAÍDAS PELA ÉTICA E PELOS “IMEDIA”, Óscar Mascarenhas, Série Jornalismo, 2001

19. LINGUAGEM DOS CONFLITOS, Manuel Carlos Chaparro, Série Media, 2001

20. PRÁTICAS EDUCATIVAS E NOVOS MEDIA - CONTRIBUTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM NOVO MODELO DE LITERACIA, Manuel José Damásio, Série Media, 2001

21. AS PRESIDÊNCIAS ABERTAS DE MÁRIO SOARES - AS ESTRATÉGIAS E O APARELHO DE COMUNICAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Estrela Serrano, Série Jornalismo, 2002

22. CD ÁUDIO - EFEITOS DE SINGULARIDADE, Anabela de Sousa Lopes, Série Media , 2002

23. A AUTOCRÍTICA NO JORNALISMO - O OMBUDSMAN NA IMPRENSA NACIONAL E ESTRANGEIRA, Maria José Mata, Série Jornalismo, 2002

24. A DEONTOLOGIA DOS MEDIA, Claude-Jean Bertrand, Série Media, 2002

25. PORTUGAL NO OLHAR DE ANGOLA, Carla Baptista, Série Jornalismo, 2002

26. TEMOS O QUE PROCURA, Marta Vilar Rosales, Série Media, 2004

27. JORNALISMO DE PROXIMIDADE - RITUAIS DE COMUNICAÇÃO NA IMPRENSA REGIONAL, Carlos Camponez, Série Jornalismo, 2002

28. OS JORNALISTAS NOS ANOS 30/40 - ELITE DO ESTADO NOVO, Helena Ângelo Veríssimo, Série Jornalismo, 2003

29. A AUTORIA E O HIPERTEXTO, Noélia da Mata Fernandes,Série Teorias,2003

30. A DRAMATIZAÇÃO NA IMPRENSA DO "PREC", Pedro Diniz de Sousa, Série Jornalismo, 2003

31. FANTASMAS AO ESPELHO - MODOS DE AUTO-REPRESENTAÇÃO DOS JORNALISTAS, Joaquim Trigo de Negreiros, Série Jornalismo, 2003

32. EM NOME DO LEITOR - AS COLUNAS DO PROVEDOR DO “PÚBLICO”, Joaquim Fidalgo, Série Jornalismo, 2004

33. NO REINO DO ANONIMATO - ESTUDO SOBRE O JORNALISMO ONLINE, José Pedro Castanheira, Série Jornalismo, 2004

34. O EU CONSTRUÍDO - IDENTIDADE PESSOAL E CONSCIÊNCIA DE SI, Maria Amélia Faia, Série Teorias, 2004

35. ARGUMENTAÇÃO E CRÍTICA, Tito Cardoso e Cunha, Série Teorias, 2004

36. TÍTULOS DAS NOTíCIAS - RECURSOS RETÓRICO-ESTILÍSTICOS: INTENCIONALIDADE OU ACASO?, Mário Pinto e Wlodzimierz Józef Szymaniak, Série Jornalismo, 2005

37. A ENTREVISTA NO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO, Orlando Raimundo, Série Jornalismo, 2005

38. O MUNDO E OS MODOS DA COMUNICAÇÃO, José Augusto Mourão, Série Teorias, 2005

39. A RÁDIO EM PORTUGAL E O DECLÍNIO DO REGIME DE SALAZAR E CAETANO (1958-1974), Dina Cristo, Série Jornalismo, 2005

40. ESPAÇO PÚBLICO EM HANNAH ARENDT - O POLÍTICO COMO RELAÇÃO E ACÇÃO COMUNICATIVA, Carla Martins, Série Teorias, 2005

41. NOS BASTIDORES DO JOGO POLÍTICO - O PODER DOS ASSESSORES, Vítor Gonçalves, Série Jornalismo, 2005

42. A GERAÇÃO DA ÉTICA - TRÊS ANOS COMO PROVEDOR DOS LEITORES DO “JORNAL DE NOTÍCIAS”, Fernando Martins, Série Jornalismo, 2006

43. O RECONFORTO DA TELEVISÃO - UMA VISÃO DIFERENTE SOBRE A TRAGÉDIA DE ENTRE-OS-RIOS, Daniela Santiago, Série Jornalismo, 2006

44. PARA COMPREENDER O JORNALISMO - O “DIÁRIO DE NOTÍCIAS” VISTO PELA PROVEDORA DOS LEITORES (2001-2004), Estrela Serrano, 2006

45. EUROPA E PORTUGAL NA IMPRENSA DESPORTIVA (1893-1945), Francisco Pinheiro, Série Jornalismo, 2006

46. SIGILO PROFISSIONAL EM RISCO - ANÁLISE DOS CASOS DE MANSO PRETO E DE OUTROS JORNALISTAS NO BANCO DOS RÉUS, Helena Sousa Freitas, Série Jornalismo, 2006

47. SALAZAR VAI AO CINEMA - O “JORNAL PORTUGUÊS” DE ACTUALIDADES FILMADAS, Maria do Carmo Piçarra, Série Jornalismo, 2006

48. COMPREENDER OS MEDIA - AS EXTENSÕES DE MARSHALL MACLUHAN, Filipa Subtil, Série Teorias, 2006

49. OS JORNALISTAS PORTUGUESES - DOS PROBLEMAS DE INSERÇÃO AOS NOVOS DILEMAS PROFISSIONAIS, Sara Meireles Graça, Série Jornalismo, 2007

50. CINEMA E EXPERIÊNCIA MODERNA, Teresa Mendes Flores, Série Media, 2007



COLECÇÃO MINERVA CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, dirigida por Mário Mesquita

1. PORQUÊ TANTAS HISTÓRIAS - O LUGAR DO FICCIONAL NA AVENTURA HUMANA SEGUIDO DE A NOVA PLATAFORMA COMUNICACIONAL E O QUE E POR QUÊ NELA SE ENSINA, João Maria Mendes, 2001

2. A COMUNICAÇÃO - TEMAS E ARGUMENTOS, José Rebelo, 2003

3. COLAPSOS E REPARAÇÕES DE SENTIDO NAS ORGANIZAÇÕES, Rogério Ferreira de Andrade, 2003

4. QUARTO EQUÍVOCO - O PODER DOS MEDIA NAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS, Mário Mesquita, 2003
(2.ª edição publicada dois meses depois de ter saído a 1.ª edição)

5. FORÇAS POR TRÁS DAS CÂMARAS - UMA PERSPECTIVA SOBRE A HISTÓRIA DO FOTOJORNALISMO DAS ORIGENS ATÉ AO FINAL DO SÉCULO XX, Jorge Pedro de Sousa, 2004

6. VIDA, RAZÃO E JUSTIÇA - RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA NA MOTIVAÇÃO JUDICIÁRIA, Hermenegildo Borges, 2005

7. IMPRENSA E OPINIÃO PÚBLICA EM PORTUGAL, José Tengarrinha, 2006

8. A CONFIGURAÇÃO DOS ACONTECIMENTOS PÚBLICOS - O CASO REPÚBLICA E AS MANIFESTAÇÕES NOS AÇORES EM 1975, Isabel Babo-Lança, 2006

9. O LIVRO DAS IMAGENS, João Mário Grilo, 2007

10. SALAZAR, A IMPRENSA E A GUERRA CIVIL DE ESPANHA, Alberto Pena, 2007

11. OS JORNAIS COMO ACTORES POLÍTICOS - O DIÁRIO DE NOTÍCIAS, EXPRESSO E JORNAL NOVO NO VERÃO QUENTE DE 1975, João Figueira, 2007

12. SEMIÓTICA - CARTOGRAFIAS E GENEALOGIAS, José Augusto Mourão e Maria Augusta Babo, 2007



COLECÇÃO CADERNOS MINERVA, dirigida por Mário Mesquita

1. ASCENSÃO E QUEDA DE NOTÍCIAS DE RISCO, Jenny Kitzinger e Jacquie Reilly, 2002

2. REALITY SHOWS -RITOS DE PASSAGEM DA SOCIEDADE DO ESPECTÁCULO, Eduardo Cintra Torres, 2002

3. TELEVISÃO E PÚBLICOS NO FUNERAL DE DIANA, Daniel Dayan e Elihu Katz, 2003

4. JORNALISTAS E FONTES DE INFORMAÇÃO - A SUA RELAÇÃO NA PERSPECTIVA DA SOCIOLOGIA DO JORNALISMO, Rogério Santos, 2003

5. A IMAGEM DA ESCRITA NO PEQUENO ECRÃ, Laura Fernanda Bulger, 2004



REVISTA MEDIA & JORNALISMO, do Centro de Investigação Media e Jornalismo, dirigida por Nelson Traquina, Estrela Serrano e Cristina Ponte

1. Ano 1 . 2002
2. Ano 2 . 2003
3. Ano 2 . 2003 . JORNALISMO EM TEMPO DE GUERRA
4. Ano 3 . 2004 . MEDIA E DESPORTO
5. Ano 3 . 2004 . AS MULHERES E OS MEDIA
6. Ano 4 . 2005 . INVESTIGAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO
7. Ano 4 . 2005 . COMUNICAÇÃO POLÍTICA
8. Ano 5 . 2006 . IMAGENS DA DIFERENÇA
9. Ano 5 . 2006 . O JORNALISMO E A HISTÓRIA
10. Ano 6 . 2007 . JORNALISMO E ACTOS DE DEMOCRACIA

A sair em Novembro
11. Ano 6 . 2007 . CRIANÇAS, MEDIA, CIDADANIA


quinta-feira, setembro 20, 2007

Edgard Panão e "Cartas a Ana de Leonardo" deram o mote a Terça-Feira de Minerva



As Edições MinervaCoimbra lançaram a obra “Cartas a Ana de Leonardo”, um ensaio sobre epistolografia amorosa da autoria de Edgard Panão. A Livraria Minerva foi pequena para acolher os mais de 100 amigos e familiares do autor que quiseram estar presentes. Uma sessão que contou com a presença de Maria do Rosário Cunha, que apresentou a obra, e de Rui Veloso, que fez uma breve apresentação do autor, e foi abrilhantada pelo grupo de fado de Coimbra “Lácrima”, que desta forma prestou uma homenagem surpresa a Edgard Panão.








A sessão começou com um agradecimento especial de Isabel de Carvalho Garcia, das Edições MinervaCoimbra, à família do autor e a todos os amigos presentes. Esta foi a primeira sessão depois de férias das Terças-Feiras de Minerva, dedicada ao tema “Cartas de Amor”, aproveitando a obra de Edgard Panão, a quem Isabel de Carvalho Garcia também fez um agradecimento especial pela possibilidade de recomeçar as sessões com um tema tão bonito. Afinal, “o amor move montanhas, move gerações, move culturas, move a civilização, seja ele o amor aos pais, o amor aos filhos, o amor à família, o amor aos amigos ou o amor ao outro”, afirmou.





A apresentação esteve a cargo de Maria do Rosário Cunha, docente da Universidade Aberta, para quem esta é uma obra que convida a entrar no mundo dos afectos onde “habitam um homem, uma mulher e uma cidade”.

Um jogo entre o real e a ficção que simultaneamente apresenta as cartas de Leonardo a Ana e um relato do percurso de vida de Leonardo, com várias referências a Coimbra e às suas zonas urbanas, bem como a figuras e a eventos historicamente comprovados, a par de outros não identificáveis. “É evidente que o autor propõe um pacto de leitura em que realidade e ficção se confundem, se contagiam, até à diminuição das fronteiras entre elas”.








Ao todo são 107 cartas, da autoria de Leonardo e de Ana, “e todas elas, se por um lado reconfiguram o percurso de outras Anas e de outros Leonardos”, como o próprio autor sugere, “por outro lado, e relativamente às figuras reais que estão na sua origem, contrariam a insustentável chateza das vidas sem passado”.

Quanto à cidade, em vez de motivo de instabilidade e ciúme na relação triangular que o livro retrata, é antes, e acima de tudo, cúmplice, afirma ainda Maria do Rosário Cunha. “Cúmplice porque é lugar de encontro e cúmplice pelas estratégias a que se presta para que esse mesmo encontro de prolongue”.






Cumplicidade e sortilégio são pois, para a apresentadora, “os termos que melhor definem a relação do par de namorados com a cidade que, seja qual for a razão, não deixa de estar presente em todas as cartas que trocam, ao ponto de Ana lhe atribuir «um jeito feiticeiro que nos envolve como um manto diáfono tecido de quimeras, de sonhos e de mil cegueiras»”.

Durante quatro décadas, Edgard Panão foi professor e exerceu vários cargos directivos nas escolas por onde passou. Desde 1993, altura em que se reformou, passou a dedicar o seu tempo a uma “produção extremamente importante”, segundo afirmou Rui Veloso. Entre as obras do autor contam-se “O Moleiro Inteligente”, “A Fotobiografia de uma Família”, “A Reconstituição das Famílias da Freguesia do Salvador da vila de Miranda do Corvo”, “Didáctica Segundo Reynaldo” e “Covseiro de Miranda”.










quarta-feira, setembro 19, 2007

João Berardo e Vasco Berardo na Galeria Minerva

A Galeria Minerva tem patente uma exposição de pintura de João Berardo e Vasco Berardo.



A exposição pode ser visitada até ao dia 25 de Setembro, de segunda a sexta das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 20h00, aos sábados das 11hoo às 18hoo, na Galeria Minerva (Rua de Macau, n.º 52, ao Bairro Norton de Matos), em Coimbra.





quarta-feira, setembro 05, 2007

Terças-feiras de Minerva regressam com cartas de amor



“Cartas a Ana de Leonardo”
Breve ensaio sobre epistolografia amorosa
de Edgard Panão

Trata-se da “Saga do seminarista Leonardo” que persistiu, por demasiado tempo, na convicção pessoal de que tinha vocação, quando afinal não a tinha; foi o seu director espiritual que o aconselhou a abandonar, pacificamente, o Seminário Maior de Coimbra; assim o fez, Leonardo e, entretanto, passou à condição de Estudante de Coimbra.

Leonardo conseguiu, felizmente, “endireitar a vida”, mas, a princípio, teve de vencer vários acidentes de percurso no novo caminho de leigo: amores poligamoides de natureza platónica, a encher-lhe o coração quando vazio da solidão; questões apologéticas, novas e quase insólitas; “a vida airada”, meio desprepositada, sem satisfação plena; doenças, complexos, mitos, etc, etc..

Um dia chegou, porém, em que seu coração ficou, firmemente, ancorado num amor forte e ático de uma colega, o que originou estas mais de cem cartas amorosas. E com este amor venceu na vida! Não foi fácil, de tal modo que, ciclicamente, haveria de recorrer às reservas morais e académicas que o Seminário lhe permitiu, durante o Curso de Humanidades amealhar, generosamente, sobretudo nos tempos difíceis de Estudante de Coimbra onde Leonardo e Ana Rita concluíram o Curso de Direito nos meados do século XX.

terça-feira, setembro 04, 2007

SEMIÓTICA - Genealogias e Cartografias

No âmbito do 5.º Congresso da SOPCOM - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, que decorre na Universidade do Minho, em Braga, de 6 a 8 de Setembro, as Edições MinervaCoimbra promovem dia 6 de Setembro, pelas 18h30, o lançamento da obra SEMIÓTICA - Genealogias e Cartografias, de Maria Augusta Babo e José Augusto Mourão.

A apresentação será feita pelo Prof. Dr. Moisés Lemos Martins, Presidente da SOPCOM e docente na Universidade do Minho.

Este livro é o nº 12 da Colecção Minerva Ciências da Comunicação dirigida por Mário Mesquita.



O objectivo da Semiótica é o de explicitar as condições da apreensão e da produção do sentido, quaisquer que sejam os regimes semióticos em jogo. Uma semiótica, mesmo a do mundo natural, não será possível sem a instituição prévia de um regime de representação que envolve separação, ausência, distanciamento e substituição. Sem desdobramento não há sentido.

Esta obra pretende fornecer uma arqueologia do signo e da representação que permita entender o processo mais lato da formação da semiose dentro e fora da linguagem e propõe, ainda, a cartografia dessa área de saber, através do traçado do mapa europeu e americano do seu desenvolvimento e da sua consolidação.

O século XX veio revelar o aparecimento de um pensamento semiótico forte, que tomou forma a partir de nomes como os de Saussure e de Peirce e que, configurado em movimentos ou escolas, instituiu um domínio no quadro das Ciências Sociais e Humanas: a Semiologia ou Semiótica.

Trata-se, em síntese, de um mapeamento espacio-temporal que dê visibilidade aos pontos de emergência e de desenvolvimento da Semiótica e das suas metodologias de análise.

Não há uma Semiótica; existem, antes, numerosas metodologias semióticas que têm em comum o reconhecimento de uma relação ou, mais exactamente, de uma complementaridade. Por outro lado, a interdisciplinaridade da Semiótica abriu este campo à análise de novos objectos, na intersecção dos media e dos estudos de comunicação, por exemplo, ou ainda, na intersecção do texto e das artes.

Nas suas diferentes fases de desenvolvimento, quaisquer que tenham sido as viragens por que passou, esta disciplina procurou sempre estudar os processos de significação e de construção do sentido. Essa é a sua vocação: aberta.


ÍNDICE

I - O campo semiótico
1. Introdução
2. A noção de campo
3. A instituição do sentido
4. A invasão dos códigos

II - Genealogias do campo semiótico
1. Introdução
2. Os signos na natureza e a natureza dos signos
3. A bio-semiótica
4. Genealogia da representação
5. Do sistema ternário ao sistema binário da representação
6. A Convencionalidade: o código
7. Da linguagem como interpretância

III - Cartografias do Campo Semiótico
Escola Europeia
Ferdinand de Saussure
Louis Hjelmslev
De Saussure ao Leste europeu
Algidras Julien Greimas
Roland Barthes
Julia Kristeva
Escola americana
Charles Sanders Peirce
A herança de Peirce

IV - A Semiótica dinâmica
A praxis enunciativa
Semiose
A viragem morfodinâmica
O projecto semiótico
O princípio da imanência
O princípio de enunciação
Conversão, convocação, uso
A Semiótica na viragem morfodinâmica
1. O objecto da semiótica
2. Logos e physis
3. A viragem morfodinâmica
4. Da morfo-projecção à morfodinâmica
5. A hipótese localista


JOSÉ AUGUSTO MOURÃO é Professor Associado com Agregação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É presidente do Instituto S. Tomas de Aquino e director da Revista de Comunicação e Linguagens. Rege as cadeiras de Semiótica e de Hiperficção e Cultura no Departamento de Ciências da Comunicação. Livros publicados em 2004: “O fulgor é móvel – em torno da obra de Maria Gabriela Llansol” (Roma); e em 2005: (com Eduardo Franco) “A influência de Joaquim de Flora na Cultura Portuguesa e Europeia” (Roma) e “O Mundo e os Modos da Comunicação” (MinervaCoimbra).






MARIA AUGUSTA BABO é Professora Associada, de nomeação definitiva, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; é investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens – CECL – e, nessa qualidade, foi directora, de 1999 a 2006, da Revista de Comunicação e Linguagens, Relógio d'Água, dirigindo, actualmente, a revista Interact – Revista on-line de arte, cultura e tecnologia. É presidente do júri do Prémio Anual de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa – F.C.T./União Latina, desde 1998. Rege as cadeiras de Textualidades, 1.º ciclo e de Culturas do Eu, 2.º ciclo, no Departamento de Ciências da Comunicação dessa Faculdade. É autora de “A Escrita do Livro”, Vega, 1993 e de “Figurações – Diálogos da pintura para a escrita”, Casa da Cerca, 1997, sobre a pintura de Jorge Pinheiro.