sábado, janeiro 21, 2012

"O FUTURO DAS CIDADES" de JOSÉ F.G. MENDES apresentado por LUÍS BRAGA DA CRUZ e CARLOS ABREU AMORIM [MUSEU NOGUEIRA DA SILVA, BRAGA]


Livro: "O FUTURO DAS CIDADES"     Autor: José F. G. Mendes
Capa: Nuno Lezon Mendes              Editora: MinervaCoimbra, 126pp.


"UMA PROPOSTA DO FUTURO PARA AS CIDADES DO PRESENTE"
(JOSÉ F. G. MENDES).

Este livro apresenta “uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades” (LUÍS BRAGA DA CRUZ).

O FUTURO DAS CIDADES
“ESTIMULADOR E MOTIVADOR PÁGINA A PÁGINA”
 (CARLOS ABREU AMORIM).

"O FUTURO DAS CIDADES": OBRA ADMIRÁVEL PARA PRÓXIMOS AUTARCAS"
Título da peça de Patrícia Sousa in Correio da Manhã sobre sugestão de Carlos Abreu Amorim:  “sugeria que nas próximas eleições os autarcas fossem presenteados com um exemplar deste livro admirável, de forma a seguirem alguns dos bons exemplos e objectivos”.

"MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA O FUTURO DAS CIDADES (MESMO) EM TEMPO DE CRISE"(ABEL COENTRÃO, Público).

"UMA OBRA IMPRESCINDÍVEL E DE CONSULTA OBRIGATÓRIA PARA ARQUITETOS, ENGENHEIROS, URBANISTAS, ESTUDANTES, AUTARQUIAS E PÚBLICO EM GERAL"
(ISABEL DE CARVALHO GARCIA, editora, MinervaCoimbra).



Isabel de Carvalho Garcia, Luís Braga da Cruz, José Mendes, Carlos Abreu Amorim





Apresentação do livro de José Mendes "O Futuro das cidades ...

www.youtube.com/watch?v=futtDmYjiI823 Jan 2012 - 2 min - Carregado por AAUMinhoTV
O Vice-Reitor da Universidade do Minho apresentou, no Museu Nogueira da Silva, o livro que ...


Foi apresentado em Braga, no Museu Nogueira da Silva, 
o livro de José Mendes (Vice-Reitor para a Inovação na Universidade do Minho),
O FUTURO DAS CIDADES.
A apresentação coube a Luís Braga da Cruz, presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho (UM), e ao deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim.
Isabel de Carvalho Garcia, em representação das Edições MinervaCoimbra, abriu a sessão, seguindo-se as intervenções dos Professores Luís Braga da Cruz, Carlos Abreu Amorim e José Mendes.
Numa sala repleta de colegas, amigos e inúmeras individualidades, os elogios 
ao "Futuro das Cidades" não se fizeram esperar.
Isabel de Carvalho Garcia agradeceu ao autor a oportunidade que deu às Edições MinervaCoimbra de publicarem esta obra de referência e que passará a ser de bibliografia obrigatória para quem quiser aprender, refletir e discutir o futuro das cidades.
Isabel C. Garcia referiu "Voltarei a ler este livro demoradamente, página a página, pelo prazer e conhecimentos que certamente obterei, uma vez que que iniciei a reflexão e o debate, em 2009, à volta das indústrias culturais e criativas e cidades criativas da Unesco, em Coimbra, e esta obra será indiscutivelmente um valioso e imprescindível contributo para esta temática". 
As Edições MinervaCoimbra que nasceram, em Coimbra, há 25 anos, com uma forte ligação ao mundo universitário, e que continuam a liderar em Portugal as publicações na área da comunicação, conta no seu catálogo de edições, com vários autores da UM.

Para Luís Braga da Cruz este livro para além de "inspirador, imprescindível e bem conseguido, foi uma bonita surpresa."..." Dá-nos uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades." ..."A perspectiva do autor não é adivinhar o futuro das cidades,  mas desenhar cenários. Hoje estamos condenados a viver em espaços urbanos. O futuro das cidades faz-se tornando os espaços urbanos competitivos". Os desafios das cidades, são entre outros:"competitividade, capital humano, centro de decisões e capacidade de transformar conhecimento em inovação".

Para Carlos Abreu Amorim este livro é “estimulador e motivador página a página, mesmo onde não concordo com as conclusões ou os prognósticos."... "As cidades onde prevalecem a inércia ou incompetência estão condenadas à irrelevância”. Este ensaio apresenta “uma visão que explica, inspira e orienta o futuro”, e ainda: “sugeria que nas próximas eleições os autarcas fossem presenteados com um exemplar deste livro admirável, de forma a seguirem alguns dos bons exemplos e objectivos”.

José Mendes agradeceu aos muitos amigos que encheram o auditório do Museu Nogueira da Silva, para revelar as inspirações e motivações que o levaram a escrever este livro.

Perante “a dificuldade em lidar com espartilhos administrativos”, José Mendes considera que a reforma administrativa em curso poderá ser “uma oportunidade”. E justificou: “a fusão dos municípios não deverá ser apenas considerada como uma forma de racionalização dos custos, mas deve-se falar antes do facto de gerar mais valor, criar mais sinergias e mais-valias”. 

José Mendes terminou a sua alocução dizendo que este livro “Não é um tratado urbanístico, não é um desenho futurista, pretende apenas ser uma proposta de futuro para as cidades do presente”», referência que é feita no início desta obra.

A seguir passamos algumas notícias publicadas na imprensa.

In Correio do Minho, Sábado, 21 de Janeiro de 2012:
«‘O futuro das Cidades’: Obra 'admirável' para próximos autarcas»
·        2012-01-21
autor
Inspirador, imprescindível, bem conseguido e uma bonita surpresa. Estes foram apenas alguns dos elogios feitos, ontem, pelo presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho (UM), Luís Braga da Cruz, e pelo deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim, ao livro ‘O Futuro das Cidades’, da autoria de José Mendes.
 Carlos Abreu Amorim até sugeriu que “nas próximas eleições os autarcas fossem presenteados com um exemplar deste livro admirável, de forma a seguirem alguns dos bons exemplos e objectivos”.
Na apresentação do livro, que decorreu no Museu Nogueira da Silva e contou com a presença de inúmeras individualidades, o presidente do Conselho Geral da UM começou por admitir que “foi um privilégio ler o livro, porque é inspirador”.
 Luís Braga da Cruz, aludindo ao ensaio, defendeu que “o futuro do desenvolvimento das cidades não se faz só de betão, mas com a vertente competitiva. As cidades especializaram-se e o segredo está em estabelecer a complementaridade entre as cidades, é a organização das cidades e a sua especialização que as pode tornar mais competitivas”.
 Seguindo o conceito de “cidade incubadora” que o autor propõe na obra, o presidente do Conselho Geral da UM referiu que “o mais importante de tudo é transformar o conhecimento e o valor em inovação, utilizando o talento, a tolerância e a tecnologia”. ‘O Futuro das Cidades’ apresenta, ainda segundo Luís Braga da Cruz, “uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades”.
Já Carlos Abreu Amorim admitiu que o livro acabou por ser
“estimulador e motivador página a página”, mesmo onde não concorda com as conclusões ou os prognósticos.
Entre “ousadia” e até alguma “utopia”, o certo é que “as cidades onde prevalecem a inércia ou incompetência estão condenadas à irrelevância”. O modelo juridico em que a cidade do futuro, a “cidade incubadora”, está inserida, foi o que mais “dificuldade causou ao deputado social-democrata, apesar do ensaio apresentar “uma visão que explica, inspira e orienta o futuro”.
O autor do livro, que é vice-reitor para a Inovação e Empreendedorismo da UM aproveitou a oportunidade para agradecer aos muitos amigos que encheram o auditório no Museu Nogueira da Silva, para revelar as inspirações e motivações que o levaram a escrever a obra.
Perante “a dificuldade em lidar com espartilhos administrativos”, José Mendes considera que a reforma administrativa em curso poderá ser “uma oportunidade”. E justificou: “a fusão dos municípios não deverá ser apenas considerada como uma forma de racionalização dos custos, mas deve-se falar antes do facto de gerar mais valor, criar mais sinergias e mais-valias”. 
José Mendes terminou a apresentação como começa a obra. “Não é um tratado urbanístico, não é um desenho futurista, pretende apenas ser uma proposta de futuro para as cidades do presente”.»
'O futuro das Cidades': Obra 'admirável' para próximos autarcas   Correio do   Minho Correio do Minho - há 9 horas

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Livro

Manual de instruções para as cidades (mesmo) em tempo de crise

20.01.2012 - 16:02 Por Abel Coentrão

José Mendes diz que só o reforço das cidades pequenas e médias criará massa crítica suficiente (Fotos: Luís Efigénio/nFACTOS)

 Os tempos são de crise. Falta dinheiro para quase tudo, mas refletir sobre as cidades que queremos, num tempo em que mais de metade da humanidade vive numa, não tem que ser caro. Depois de anos a refletir sobre os factores de que depende o sucesso destes espaços, José Mendes, especialista em planeamento e vice-reitor da Universidade do Minho lança hoje o Futuro das Cidades. O livro anda em volta de um conceito, o de cidade incubadora, e não foge à discussão sobre o papel que a renovação do pessoal político deveria ter na passagem de um modelo de desenvolvimento baseado na infraestruturas para um outro, centrado no talento de cada habitante.
Tomemos como exemplo Guimarães, que a partir de amanhã se dá a conhecer à Europa como Capital da Cultura deste ano e que, não por acaso, merece referências várias nessta obra de José Mendes (que trabalhou no Polo vimarenense da Universidade do Minho). Para lá das actividades que este ano atrairão a atenção nacional e internacional sobre a cidade-berço, esta contém alguns dos ingredientes que, para o investigador, ajudam ao seu sucesso (mensurável em atractividade, qualidade de vida, participação cívica dos seus cidadãos, por exemplo).

Mendes diz que são cinco as dimensões de sucesso da Cidade Incubadora: a cidade intelectual, a cidade inovadora, a cidade conectada, a cidade sustentável e a cidade autêntica. Mas nota que “estes cinco pilares adquirem sentido e coesão quando coroados por uma outra dimensão, esta transversal, que se expressa pelo tridente: visão, liderança e marca. Guimarães, que há duas décadas apostou na sua autenticidade com a renovação do centro histórico, “sem expulsar os seus habitantes”, tarefa premiada pela UNESCO, abriga uma das universidades com maior capacidade de inovação do país, e está apostada em aproveitar as redes de conhecimento que este ambiente propícia, tornando-se uma cidade conectada, e capaz, por isso, de fixar talentos.
Numa conversa há dois anos com o PÚBLICO, a propósito de um artigo de José Mendes em que este explanava os conceitos agora desenvolvidos em O Futuro das Cidades, o presidente da Câmara de Guimarães assumia a mudança de um paradigma centrado na infraestrturação do território e na obra pública – que incluía as conexões físicas entre os espaços – para uma nova época em que a sua cidade apostava na conectividade, propriciada pela Universidade e pela Cultura, e pretendia atrair novos habitantes: pessoas qualificadas que ajudassem a transformar o tecido produtivo do concelho, onde ainda são visíveis as cicatrizes, mal saradas, das sucessivas crises no têxtil do Vale do Ave.



A receita de Guimarães não é original – em cada cidade o que é original é o seu conteúdo, e, nesste caso, estamos a falar do “Berço da Nação” – e para cidades como o Porto, Lisboa, Coimbra, Braga, são diferentes as dimensões em que, explica Mendes ao lomgo do seu livro, cada uma poderia apostar. Mas numa fase em que o dinheiro não abunda, o vice-reitor da Universidade do Minho entende que os autarcas deveriam centrar todos os esforços pelo menos nas esstratégias de captação de talentos. “A retenção de talento é central. É a base de tudo” assinala Mendes, em contraciclo com algumas sugestões de membros importantes do Governo, que vêem a emigração como solução para os jovens portugueses qualificados.



Portugal, um país de cidades



Numa obra em que aborda também algumas megatências globais – “Globalização e Glocalização sem Recuo; Urbanização e Migração como Regra; Economia da Inovação sem Alternativa; Demgrafia e Força de Trabalho em Mudança; Futuro da Energia e Energia do Futuro; Clima e Ambiente em Risco; Individualismo versus Redes Sociais”-, José Mendes dá grande atenção à realidade portuguesa. Portugal, que tinha menos de um terço da população a viver em áreas urbanas em 1950, tem hoje mais de 60 por cento da população nas cidades e estima-se que essa percentagem chegue aos 80 por cento em 2050.



Para José Mendes, essa tendência não deve ser combatida, antes planeada, o quanto possível. E quando se fala na desertificaçãso do interior, o investigador acredita mesmo que só o reforço das cidades pequenas e médias criará massa crítica suficiente para manter vivos esses espaços. O Futuro das Cidades é lançado esta tarde, pelas 18h00, no museu Nogueira da Silva, em Braga".                                                                                                                                  

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Correio do Minho, 18 de Janeiro, 2012:
Nova obra propõe conceito para as cidades do futuro
autor

Com carimbo da MinervaCoimbra, é lançado no próximo dia 20 de janeiro, pelas 18h00, no Museu Nogueira da Silva, em Braga, o livro “O Futuro das Cidades”, obra da autoria de José F. G. Mendes, vice-reitor para a Inovação e Empreendedorismo da Universidade do Minho. Na sessão participam o presidente do Conselho Geral da UMinho, Luís Braga da Cruz, e o professor e deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim.

Partindo da análise de sete mega-tendências globais, em “O Futuro das Cidades” o autor elenca um conjunto de desafios que se colocam às cidades contemporâneas, propondo o conceito “Cidade Incubadora”. Este ensaio pretende demonstrar que, apesar da conotação da ideia de cidade a fatores de insegurança, poluição ou desigualdade, as urbes representam propostas de valor com potencial. A ideia desta publicação é tornar-se uma referência bibliográfica para os que pensam e planeiam as cidades atuais. Mais do que um tratado ou exercício futurista, o autor propõe, na sua mais recente publicação, um conceito
de futuro para as cidades do presente.

José F. G. Mendes é professor catedrático de Sistemas Regionais e Urbanos na Universidade do Minho, onde ocupa actualmente o cargo de Vice-Reitor para a Inovação. Ao longo da sua carreira, foi consultor para questões do planeamento do território em diversas instâncias nacionais e internacionais, como o Governo Português, o Governo Regional dos Açores, a Agência Portuguesa do Ambiente, a CCDR-Norte, o Gabinete para a Mobilidade Eléctrica, dezenas de municípios, a Comissão Europeia, a European Training Foundation, o Natural Environment Research Council (UK), entre outros. Foi docente e investigador convidado na Universidade de Bolonha (Itália), na Universidade de São Paulo (Brasil), na Silesian Technical University (Polónia) e na Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique). É autor de vários livros e de cerca de setenta artigos científicos.”

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