sexta-feira, agosto 27, 2010

SUSANA SALGADO e OS CANDIDATOS PRESIDENCIAIS no DN

Com o título "Tabu jogou a favor de Cavaco Silva há quatro anos"
HUGO FILIPE COELHO assina uma peça no dia 15 Agosto 2010, no DN, dedicada ao estudo agora publicado por Susana Salgado a propósito dos Candidatos Presidencias (2006).
A seguir deixamos o link para o DN e reproduzimos parte do trabalho de HFC.
Ao DN e ao Hugo Filipe Coelho o nosso obrigado.

Passamos a citar:
"Tabu jogou a favor de Cavaco Silva há quatro anos
Cavaco Silva vai recandidatar-se a Belém? Poucos acreditam que possa ser de outra forma, mas a pergunta continua a fazer correr muita tinta. Há dois meses, numa entrevista à RTP, o Presidente confessou que ia pensar e discutir a questão com a família nas férias. Cavaco alimenta a dúvida, e com isso, repete a fórmula que lhe deu a vitória há quatro anos.

Um estudo agora publicado, sobre a cobertura jornalística da campanha para a Presidência de 2006, mostra como Cavaco Silva assegurou grande publicidade mediática com a decisão de manter o tabu da candidatura, enquanto, em pano de fundo, preparava o terreno para avançar.
Em Os Candidatos Presidenciais - Construção de Imagem e Discurso nos Media, a socióloga Susana Salgado revela que a "gestão dessa incerteza com inúmeros comentários, que ora significavam um avanço ora um recuo na decisão, […] contribuíram para aumentar o interesse dos media na sua candidatura e na sua pessoa."
O suspense também jogou a favor de Manuel Alegre. A "traição" de Mário Soares e as hesitações do poeta para correr como independente prenderam a atenção do público e colocaram-no logo atrás de Cavaco no número de directos e abertura dos telejornais.
Circunstâncias que não se repetem desta vez. Na opinião da investigadora, a candidatura de Alegre "tem menos viabilidade e alguma falta de identidade". O apoio do PS e o do BE "deitam por terra todo o discurso de independência em relação aos partidos políticos".
Há quatro anos, defende Susana Salgado no seu livro, os media meteram Alegre na pele do poeta de "espírito livre" que levantava a voz contra as injustiças e rompia com a velha imagem do político, enquanto fizeram de Mário Soares "desestabilizador nacional". Cavaco, por seu lado, construiu uma imagem na imprensa de "especialista" e "homem acima dos partidos", mais de acordo com a representação ideal do Presidente.
Desde a derrota com Jorge Sampaio, dez anos antes, "toda a sua actuação pode ser interpretada como uma tentativa de apagar más memórias deixadas pelos últimos anos da sua governação e pela derrota nas eleições presidenciais de 1996, procurando mostrar uma pessoa diferente mas igualmente preocupada com o rumo do País", diz.
Quando formalizou a sua candidatura, a 20 de Outubro de 2005, no Centro Cultural de Belém, Cavaco apareceu nas notícias como o "candidato vitorioso", que "não se candidatava contra ninguém". Isso reflectiu-se numa cobertura de tom neutro e mais positivo do que alguma vez conseguiu nos anos de primeiro-ministro.
Susana Salgado revela que a ideia do candidato vitorioso começou a formar-se no Expresso e depois, com o impulso dado pelas sondagens, foi seguida pelos outros órgãos de informação. Sem ser taxativa, a investigadora admite que esse facto teve alguma influência nos resultados finais. (....) "

link para o artigo na edição electrónica do DN:

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1641543


Susana Salgado licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa e prosseguiu os seus estudos primeiro no INDEG/ISCTE e depois no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa onde concluiu o Mestrado em 2003 e quatro anos depois o Doutoramento.
Actualmente é docente na Universidade Nova de Lisboa e investigadora de pós-doutoramento com uma bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Antes de se dedicar à investigação e à carreira académica trabalhou como jornalista e como consultora de Comunicação em vários projectos.
O seu percurso de investigação tem estado intimamente ligado às áreas da Comunicação Política e dos Estudos Comparativos de Media, Política e Eleições, e os seus interesses de investigação incluem ainda o estudo da influência dos media no desenvolvimento democrático e social, a comunicação estratégica e os novos media, como a Internet.
É igualmente autora do livro Os Veículos da Mensagem Política. Estudo de uma Campanha Eleitoral nos Media, publicado em 2007 pela editora Livros Horizonte com o apoio do Instituto da Comunicação Social, e de vários capítulos de livros e artigos em publicações académicas e jornalísticas em Portugal e no estrangeiro.

quarta-feira, agosto 18, 2010

"HISTÓRIA DA ARTE- ARQUITECTURA, ESCULTURA, PINTURA" [Edições MinervaCoimbra]


BREVEMENTE



HISTÓRIA DA ARTE
ARQUITECTURA, ESCULTURA, PINTURA.

Autores:
António Filipe Pimentel
Professor de História da Arte na Universidade de Coimbra
e Director do Museu Nacional de Arte Antiga
(Portugal)

Dietrich Grünewald
Professor de História da Arte na Universidade de Coblence-Landau
(Alemanha)

Jacek Debicki
Professor de História da Arte na Universidade de Cracóvia
(Polónia)

Jean-François Favre
Professor agregado de Artes Plásticas no Lycée Bellevue de Saintes
(França)

PELA PRIMEIRA VEZ UMA HISTÓRIA GERAL DA ARTE
ENGLOBA A ARTE PORTUGUESA
 A PAR DA ESPANHOLA, ITALIANA e  FLAMENGA


As Edições MinervaCoimbra formaram com a Hachette Éducation uma parceria para a edição de uma História da Arte - arquitectura, escultura, pintura - vocacionada para o grande público, centrada nas criações estéticas europeias, mas que abarca igualmente a expansão a outros territórios das Américas, da África e do Oriente.

Este livro tem a particularidade de, pela primeira vez, uma História Geral da Arte com fins didácticos englobar a arte portuguesa, a par da arte italiana, espanhola e flamenga.

Trata ainda as questões da expansão da arte europeia por acção dos Portugueses, mostrando aos escolares da Europa o que foi a miscigenação da nossa estética com as de terras remotas com que contactámos, nos séculos passados.

Esta obra foi já publicada em diversos países nomeadamente em França, Itália, Alemanha e Polónia.

Um livro para artistas, arquitectos, estudantes, professores e todos os que queiram descobrir o mundo da arte.

terça-feira, agosto 10, 2010

Livros Escolares na Livraria Minerva

A Livraria Minerva está a aceitar encomendas de

 LIVROS ESCOLARES
Os pedidos podem ser feitos presencialmente na rua de Macau 52,
Bairro Norton de Matos

via telefone 239 701 117

ou e-mail minervacoimbra@gmail.com

segunda-feira, agosto 09, 2010

EXPOSIÇÃO de RENATO e ZÉ LOPES [para visitar até 30 de Agosto]


Renato



Renato [José Renato Barreira Dias Ribeiro] nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1949. É pintor e escultor. Estudou desenho e escultura no atelier dos escultores Vasco Pereira da Conceição e Maria Barreira. Frequentou até ao 3.º ano o curso de Teatro e Encenação, no Conservatório Nacional de Lisboa. Cursou Arte dos anos 60, 70, 80, do Centro de Arte Moderna (CAM/JAP), Lisboa. É sócio da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Fez várias ilustrações para a revista “Noesis” do Ministério da Educação e para a revista “Atlantis” da TAP. É membro fundador do “Grupo de Artes Plásticas de Pontével”.



Zé Lopes

 

Zé Lopes [Maria José da Conceição Vicente Lopes Dias Ribeiro] nasceu em Pontével a 2 de Fevereiro de 1949. É pintora de Arte. Frequentou, em 1967 a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Conservatório Nacional – Curso de Arte de Representar e Encenação, onde concluiu o Curso de Arte de Dizer.
Em 1969, orientada pelo pintor Renato Ribeiro, com quem veio a casar, começou a dedicar-se à pintura. Cursou Arte dos anos 60, 70, 80, do Centro de Arte Moderna (CAM/JAP) – Lisboa.
É sócia da Sociedade Nacional de Belas-Artes e está representada em vários lugares públicos e privados do país e em colecções particulares. É membro do Grupo de Artes Plásticas de Pontével. Pertence ao MAC (Movimento Artístico de Coimbra) e é autora do brasão da vila de Pontével.

Exposição a visitar até 30 de Agosto na Galeria Minerva (Livraria),
rua de Macau, 52 em Coimbra.