quinta-feira, outubro 31, 2013

«DA IMPRENSA REGIONAL DA IGREJA CATÓLICA O QUE É, QUEM A FAZ E QUEM A LÊ» DE ALEXANDRE MANUEL [ JÁ DISPONÍVEL]





DA IMPRENSA REGIONAL DA IGREJA CATÓLICA - O QUE É, QUEM A FAZ E QUEM A LÊ de Alexandre Manuel, constitui o n.º 16 da colecção Minerva Ciências da Comunicação dirigida por Mário Mesquita. 

Em análise, neste trabalho, os jornais regionais portugueses cujo capital social é, directa ou indirectamente, detido pela Igreja Católica. Ou seja, como são, quem faz e quem lê os órgãos de comunicação social que, cobrindo o território de uma diocese e integrando um subsector – o da imprensa regional – com características únicas, são considerados caso ímpar no contexto europeu. E que, apesar de constituírem um leque desigual de realidades, possuem, no entanto, características comuns e definidoras. 

De referir, designadamente, o facto do objectivo por eles visado não ser prioritariamente o financeiro; de serem maioritariamente dirigidos por padres; de tenderem a fazer hoje o que faziam ontem e anteontem; e de, em muitos casos, as suas tiragens e audiências ombrearem com a dos outros jornais locais. Além de que parecem preferir a apologética ao acontecimento; com base no argumento do rigor, cultivam um certo hermetismo, evitam o contraditório, são tentados a falar mais para os outros do que com os outros e tendem a confundir o discurso do altar com o discurso dos media. Com a curiosidade acrescida de, por vezes, concorrerem entre si e de ser diminuta a cooperação entre os diferentes títulos, consequência, porventura, de um certo espírito de capela que teima em resistir. 
Dito por outras palavras: fazem isoladamente o que não conseguem fazer em conjunto, nem talvez o desejem. Apesar de serem propriedade da mesma Igreja e de visarem objectivos comuns.


ALEXANDRE MANUEL 
Doutorado em Sociologia, pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e pós-graduado em Jornalismo (ISCTE/Escola Superior de Comunicação Social), Alexandre Manuel (da Fonseca Leite) é professor no Curso de Ciências da Comunicação da UAL e investigador do CIES-IUL. Neste âmbito, participou nos estudos «Perfil sociológico do jornalista português» (editado em 2011) e «As novas gerações de jornalistas». Leccionou ainda no INA, Cenjor e Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Como jornalista, iniciou a profissão na Flama (1969), tendo trabalhado ainda, na Vida Mundial, Século Ilustrado, Jornal do Fundão e Diário de Notícias, onde foi editor, redactor-editorialista e director de Edições Especiais. Colaborou com a RDP e, na RTP, foi comentador político, autor e apresentador de programas de divulgação social e cultural. Além de autor ou co-autor de vários livros, dirigiu ou coordenou editorialmente importantes obras colectivas, como a Grande Enciclopédia do Conhecimento ou Rotas da Terra e do Mar.
Enquanto deputado à Assembleia da República, nas IV e V legislaturas, integrou a direcção do grupo parlamentar, presidiu à Subcomissão para a Comunicação Social e foi membro das comissões para os Assuntos Constitucionais e da Eventual para a Televisão. Foi assessor técnico do INIC – Instituto Nacional de Investigação Científica, consultor do Instituto Damião de Góis, no âmbito da Presidência da República, director editorial da Casa das Letras e administrador e director editorial da Editorial Notícias.
Presidiu à assembleia geral do Sindicato dos Jornalistas e foi vice-presidente da direcção do Clube de Jornalistas. Em 2005, foi distinguido, pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

domingo, outubro 20, 2013

OUTUBRO, MÊS DA PREVENÇÃO DO CANCRO DA MAMA . «O CANCRO É UMA OPORTUNIDADE DE VIDA» DE MARIA VÍTOR CAMPOS



Outubro é o mês de prevenção do cancro da mama, deixamos aqui a nossa homenagem a MARIA VÍTOR CAMPOS que antes de partir teve a coragem de escrever o livro: 
« O cancro é uma nova oportunidade de vida». 

Este livro de Maria Vítor é um testemunho na primeira pessoa de três anos de uma corajosa batalha, por um lado contra uma doença cada vez mais comum nas jovens mulheres e por outro lado contra a indiferença da Sociedade para esta problemática. A autora escreveu este livro com o intuito de ajudar todas as mulheres e familiares que lutam contra esta doença, tendo inclusive as receitas deste livro objectivos solidários. Pretendeu também alertar as pessoas para o bem da vida e a valorização do agora. Este livro é um “Hino à Vida” que o leitor, ao ler, passará sem dúvida a dar valor ao agora que faz a vida acontecer.

Maria Vítor de Barros Campos Donato, nasceu a 14 de Fevereiro de 1971 em Coimbra. Foi nesta cidade que viveu toda a sua vida. Filha do médico e antigo jogador internacional de futebol da Académica, Vítor Campos e de Beatriz Campos, também médica. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1995, com média final de 17 valores. Em Fevereiro de 2004 termina a especialidade em Endocrinologia com média final de 19.6 valores, exercendo depois actividade nos HUC.


Mãe de três filhos foi-lhe detectado um cancro da mama aos 35 anos, tendo realizado durante os últimos três anos uma série de iniciativas que visaram sensibilizar as pessoas para o problema do cancro, sobretudo o cancro com incidência nos mais jovens.


A autora marcou uma geração em Coimbra muito devido ao seu espírito solidário, de entreajuda, de amizade e à excelente profissional que era.
Faleceu no dia 27 de Novembro de 2009. 


Por vontade da autora parte dos resultados da venda deste livro reverte para o projecto "Nova Oportunidade de Vida".

quinta-feira, outubro 17, 2013

MARIA TOSCANO NA 8ª SESSÃO DE "ANDAM PELA TERRA OS POETAS" [CASINO FIGUEIRA] 29 DE OUTUBRO 21H30





Convite  
O Casino Figueira, a MinervaCoimbra e os intervenientes
têm o grato prazer de convidar para a 8ª sessão
de “andam pela terra os poetas”.

A Poeta convidada é Maria Toscano.
A obra poética será abordada pelo escritor Domingos Lobo.
A sessão será iniciada  pelo director do Casino, Domingos Silva.

Apresentação e moderação pela fotojornalista Susana Paiva.

Poesia dita por Maria Toscano e Domingos Lobo.

Participação musical de Maria Toscano (voz) 
acompanhada à guitarra por Ricardo Silva.

Dia 29 de Outubro de 2013, pelas 21h30. 
Salão Caffé, Casino da Figueira da Foz.
Entrada livre.
Organização: Casino Figueira/MinervaCoimbra (Isabel Garcia)

***

M.ª de Fátima C. Toscano nasceu em Maio de 1963 em Campo Maior e é Socióloga por formação: Doutora (2010, ISCTE), Mestre (1993, Univ Nova Lisboa) e Lic. (1986, ISCTE). Membro da APS.
Assina como Maria Toscano na vertente artística: 
i) Escritora, é Membro da APE; desde 1997 publicou 9 livros de Poesia e integra Antologias, Colectâneas de Poesia; 1.º Romance (Março/2013); é colunista do virtual ‘InComunidade’; desde Nov/2003 aprofunda a escrita poética em espanhol. 
ii) Cantora amadora: Piaf e World Music — anos 80/90; Fado, desde 1993 e desenvolve o Projecto Fado Branco (com Ricardo Silva à Guitarra Portuguesa) nos espectáculos: I.ª Série, GSC: semanais (Jan-25Abril/2012); II.ª Série: Fangas Mercearia Bar: mensais (Jan-Ago./2103;
iii) Actriz e Performeur: formação amadora e experiência (1978 a 1983); desenvolve leituras encenadas e outras acções performativas.
iv) Divulgadora Cultural: desde os anos 70-80 dinamizou organismos culturais estudantis; Anima vários blogues culturais, sendo matriz o sulmoura.blogspot.
Brasil 2009: Convidada estrangeira do III Festival Internacional de Poesia de Dois Córregos (26 a 28/Junho): Palestra Magana “Parábola do Inconforto”.
Argentina, 2010: Realizou, em várias cidades, Leituras Públicas da sua poesia escrita em Espanhol, bem como participou em Tertúlias e programa de Rádio de Poetas Argentinos.


DOMINGOS LOBO é natural do concelho de Santa Comba Dão.
Estudou Teatro no Conservatório Nacional. Frequentou as faculdades de Letras e Direito da UL. É licenciado em Animação Sócio-Cultural e Comunitária, com mestrado em Administração Cultural.Começou a publicar os primeiros textos no Diário de Lisboa/Juvenil e na revista Antena, então dirigida por David  Mourão-Ferreira. Fez rádio/teatro (como actor e autor) nos antigos Emissores Associados de Lisboa; nos Parodiantes de Lisboa e escreveu teatro para o programa Tempo de Teatro, de Samuel Diniz, na RDP. Com vastíssimo curriculum é coordenador de Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, instituído pela CM de Benavente e Companhia das Lezírias. Fez parte do júri de diversos prémios literários. É, desde 2002, presidente do conselho fiscal da APE.
Tem vários prémios atribuídos na literatura e no teatro.

Susana Paiva  (Moçambique, 1970) estudou Psicologia na Universidade de Coimbra mas desde 1989 que se dedica à fotografia.
O seu trabalho pessoal pode ser consultado em
http://www.susanapaiva.com


 José Ricardo Cardoso Silva, natural de Pombal, começa a tocar guitarra portuguesa aos 7 anos de idade, por influência do pai, o seu primeiro grande mestre. É licenciado em Educação Musical do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação de Coimbra, adquirindo o grau de mestre em Ensino de Educação Musical do Ensino Básico na mesma instituição. Em 2013 concluiu o 8º grau do curso de Guitarra Portuguesa no Conservatório de Música de Coimbra e a Licenciatura em Guitarra Portuguesa na Escola Superior de Artes Aplicadas, em Castelo Branco, com o mestre Custódio Castelo. Actualmente frequenta o Mestrado em Guitarra Portuguesa na mesma instituição.O seu percurso musical, conta já com a participação em diversos projetos, desde as linhas mais tradicionais adjacentes ao Fado, até outras sonoridades distantes do “habitat natural” da Guitarra Portuguesa.

domingo, outubro 06, 2013

«OS PRESIDENTES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO (1910-1926)» DE ALEXANDRA SILVA, AMADEU CARVALHO HOMEM, ANABELA NUNES MONTEIRO, MARIA ANTÓNIA LUCAS DA SILVA, FERNANDO FAVA, ANTÓNIO MADURO E MIGUEL SANTOS [ÂMBITO DO 5 DE OUTUBRO]






Sugestões de leitura: «OS PRESIDENTES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO (1910-1926)» de autoria de Alexandra Silva, Amadeu Carvalho Homem,  Anabela Nunes Monteiro, Maria Antónia Lucas da Silva, Fernando Fava, António Maduro e Miguel Santos. Este livro, de inegável interesse no campo da historiografia, vem ajudar a compreender que homens foram os Presidentes da Primeira República Portuguesa e, nesse mesmo sentido, as razões pessoais que, tantas vezes, presidiram ou influenciaram as suas decisões e comportamentos. Coube ao Engº Carlos Ferreira, Presidente da Comissão Organizadora do Centenário da República em Miranda do Corvo, fazer a apresentação do livro.


terça-feira, outubro 01, 2013

«POSSO SER? DINÂMICAS GRUPAIS EM TORNO DA PERSONALIDADE E DO ENVELHECIMENTO» DE MARGARIDA PEDROSO DE LIMA E ABI GAIL [NO ÂMBITO DO DIA INTERNACIONAL DO IDOSO]




No âmbito do Dia Internacional do Idoso que é comemorado anualmente a 1 de Outubro aconselhamos o livro «POSSO SER? Dinâmicas grupais em torno da personalidade e do envelhecimento» de Margarida Pedroso de Lima e Abi Gail (Ed. MinervaCoimbra).



A propósito deste livro deixamos aqui o testemunho do Prof. Doutor Manuel Viegas de Abreu:
« Este livro é um trabalho a duas vozes. Um trabalho com dois timbres diferentes: um timbre mais  científico, embora com incursões  na prática psico-social, a cargo de Margarida Pedroso de Lima e um timbre mais reflexivo, com pendor poético, a cargo de Abi Gail. Um livro que aborda  desde o nascimento até à velhice... (...) um livro original com ciência, poesia, ficção: um livro de  pendor científico-pedagógico que defende algumas teses.  
A primeira: para compreendermos o comportamento de qualquer pessoa precisamos de conhecer a personalidade. O estudo e a compreensão da personalidade é fundamental.
A segunda: a personalidade desenvolve-se ao longo da vida. Há possibilidade de transformação. As pessoas nascem com um conjunto de personalidades mas somos também muito feitos por um conjunto de circunstâncias. Ortega Y Gasset dizia que “nós somos nós, cada um de nós é ele próprio e as suas circunstâncias”.  Mas a nossa personalidade desenvolve-se e esse desenvolvimento faz-se ao longo da vida.
Terceira: há quem diga que os idosos estão acabados, que as suas potencialidades estão em declínio. O que esta tese pretende mostrar, com base em conhecimentos científicos, é que o desenvolvimento nunca acaba.
Há uma perspectiva temporal, a pessoa sabe que não tem muito tempo de vida mas tem projectos.  Este livro não é um manual mas é um livro que serve aos estudantes no sentido do conhecimento da complexidade da personalidade. Somos seres sociais por natureza, seres políticos por natureza, sonhamos com a beleza, a poesia, a arte. Temos o valor do belo  da verdade, da justiça. Este livro pode ser lido como um livro de divulgação. A linguagem é acessível, é uma obra aberta porque é um livro estimulante.»
O livro
Posso ser? Permitem-me ser? Sou aceite? O desafio deste livro prende-se com uma das questões
fundamentais a que a nossa sociedade tem forçosamente de responder: permitimos aos nossos mais velhos ser?
In Prefácio:
"A nossa personalidade é a nossa prisão? É aquilo que nos limita ou aquilo que nos possibilita aproveitar o mundo e usufruir?
Conforme vamos envelhecendo, a nossa personalidade funciona como o ninho protector que nos permite arriscar com segurança ou como a madrasta inquinada que nos obriga a varrer a vida sempre da mesma forma? É aquilo que somos e a que podemos retornar ou aquilo que levamos sempre connosco? É aquilo que nos permite viver bem as diferentes fases da vida ou lamentar que o sol se ponha todos os dias?..."

ÍNDICE:
Prefácio; I. Enquadramento teórico; Introdução; O que é a personalidade; Breve história da Psicologia da Personalidade
II. Ciclo de Vida; Nascimento ou "Foi você que não pediu um novo bébé?"; Infância ou Amor; Adolescência ou Eu no Plural; Juventude ou Azimute; Maturidade ou Arbítrio; Velhice ou Antecipação; Morte-em-Vida

As autoras
Margarida Pedroso de Lima
Psicóloga, Mestre em psicologia da Educação e Doutorada em Psicologia do Desenvolvimento, exerce funções de Professora Associada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde lecciona disciplinas de psicologia do desenvolvimento na idade adulta. As suas áreas de interesse vão para a intervenção desenvolvimental e terapêutica com grupos e para a investigação sobre os factores promotores de bem-estar na idade adulta avançada.

Abi Gail
Escolheu para si este nome híbrido, que lhe soa a ele e a ela, ao divino e ao profano, ao ocidente e ao oriente e às rezas entoadas pelas multidões, como murmúrios ou cânticos de descentração, destinados a fazer esquecer, a cada um, a sua identidade. Já fez algumas coisas na vida e conta fazer umas quantas mais. Gosta de mudar e também de permanecer, tudo depende do estado em que se encontra. Se fosse bicho, seria um animal metamórfico: de vez em quando com asas, outras vezes rastejante. Se fosse intelectual, entreter-se-ia na variedade e pensaria, disciplinadamente, em miscelâneas. Agradam-lhe as imagens com palavras dentro e mais ainda aquelas que habitam o silêncio. Quanto mais conhece a ciência, mais gosta da literatura, mas toma frequentemente café com as duas, sentadas à mesma mesa. A despesa é sempre por sua conta, a não ser que consiga enganar uma e outra.