quinta-feira, fevereiro 27, 2014

EM DESTAQUE: «ARGUMENTAÇÃO E CRÍTICA» de TITO CARDOSO E CUNHA




EM DESTAQUE: «ARGUMENTAÇÃO E CRÍTICA» de Tito Cardoso e Cunha. 
Discurso crítico (nomeadamente acerca do cinema) entende-se aqui quase sempre num sentido relativamente restrito. Trata-se sobretudo do discurso/texto que enuncia ou exprime um
 juízo de valor argumentado, isto é, um juízo de valor cuja validade se pretende medir pelo grau de convicção que suscitou no seu (auditório) destinatário. O processo argumentativo que daí resulta constitui-se como justificação da alegação valorativa ou interpretativa (uma vez que também à crítica cabe e é solicitada a interpretação) da obra artística, nomeadamente a obra fílmica. [nr. 35 da Colecção Comunicação-série Teorias, dirigida por Mário Mesquita].





TITO CARDOSO E CUNHA


estudou filosofia nas universidades de Lisboa, Coimbra, Bruxelas e Louvain. Ensinou no departamento de filosofia da Universidade de Coimbra e nos de ciências da comunicação da Universidade Nova de Lisboa e da Beira Interior. Foi ainda professor visitante no Instituto de Estudos Europeus da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA). Tem-se dedicado ao estudo de retórica e teoria da argumentação, e é autor de diversos livros, entre os quais “Argumentação e crítica” (MinervaCoimbra). 

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

EM DESTAQUE: «O PRINCÍPIO DE UMA "REVOLUÇÃO URBANÍSTICA" NO ESTADO NOVO - OS PRIMEIROS PROGRAMAS DA CIDADE UNIVERSITÁRIA DE COIMBRA (1934-1940)» de NUNO ROSMANINHO





«O PRINCÍPIO DE UMA "REVOLUÇÃO URBANÍSTICA" NO ESTADO NOVO - OS PRIMEIROS PROGRAMAS DA CIDADE UNIVERSITÁRIA DE COIMBRA (1934-1940)» de Nuno Rosmaninho

Com coordenação e apresentação de Luís Reis Torgal, esta obra revela pela primeira vez ao público o espólio da Comissão Administrativa do Plano de Obras da Cidade Universitária de Coimbra (CAPOCUC), actualmente no Arquivo da Universidade de Coimbra. O livro analisa os dois primeiros programas da Cidade Universitária de Coimbra, elaborados entre 1934 e 1940, documentos fundamentais para compreender a génese do projecto que, nas décadas seguintes, operou uma profunda ruptura urbanística na zona universitária da Alta. Cada programa compõe-se de um relatório e de uma planta das modificações a realizar.
[Índice] Introdução: A Alta de Coimbra: aspectos históricos e urbanísticos . A Universidade e o Estado Novo . o urbanismo e a arte ao serviço de um Estado autoritário . A reformulação das instalações universitárias: intenções e realidades . Os dois primeiros programas de obras (1934-1940) . O plano definitivo da Cidade Universitária . Relatório da primeira comissão de obras (1934-1937): Portaria do Ministério das Obras Públicas e Comunicações, de 4 de Dezembro de 1934 . Portaria conjunta do Ministério das Obras Públicas e Comunicações e do Ministério da Instrução Pública, de 11 de Dezembro de 1934 . Comissão de obras . Introdução . Definição do programa da Cidade Universitária de Coimbra . Estado actual das instalações universitárias . Plano da Cidade Universitária . Cálculo das áreas ocupadas dentro do perímetro da Cidade Universitária . Nota complementar . Relatório da segunda comissão de obras (1937-1940): Introdução . Obras indispensáveis para a instalação adequada dos serviços universitários . Demolições destinadas a desafrontar os edifícios universitários . Realizações em benefício dos estudantes . Esquema geral do programa . Ordem das realizações . Cálculo orçamental . Revisão do relatório em consequência de uma visita de Duarte Pacheco a Coimbra . Parecer de Ângelo da Fonseca e Bissaya Barreto acerca do Hospital Escolar a construir.






Nuno Rosmaninho


É Professor Auxiliar do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro. Os seus interesses científicos centram-se, sobretudo, na historiografia artística portuguesa (séculos XIX e XX), arte nacional, arte totalitária, termas da Curia e Concelho de Anadia. Publicou vários trabalhos entre as quais: "Anadia Durante a I República (1910-1926). O poder local", Anadia, Edição da Casa Rodrigues Lapa, 1993; "O princípio de uma «Revolução Urbanística» no Estado Novo. Os primeiros programas da Cidade Universitária de Coimbra (1934-1940)", Coordenação e apresentação de Luís Reis Torgal. Coimbra, Minerva Editora, 1996; Em parceria com Maria Alegria Marques, Ana Paula Figueira Santos, António Breda Carvalho e Rui Godinho (seleção, organização e introdução), "Correspondência de Rodrigues Lapa. Selecção (1929-1985)", Coimbra, Livraria Minerva Editora, 1997; Em parceria com Ana Paula Figueira Santos e Rui Miguel Rosmaninho Gonçalves, "Anadia. Relance histórico, artístico e etnográfico", Paredes. Reviver Editora, 2001.

terça-feira, fevereiro 11, 2014

«FARPAS PELA NOSSA SAÚDE» DE CARLOS COSTA ALMEIDA [ LEITURA RECOMENDADA NO ÂMBITO DO DIA MUNDIAL DO DOENTE]





«FARPAS PELA NOSSA SAÚDE» de autoria de CARLOS COSTA ALMEIDA




«Farpas Pela Nossa Saúde», editado pela MinervaCoimbra, foi prefaciado por Paulo Mendo (ex Ministro da Saúde) e Armando Gonsalves (médico), e foi apresentado em Coimbra, por António Arnaut, jurista responsável pela criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e pelo cirurgião e também professor universitário, Manuel Antunes. Para António Arnaut as 48 crónicas, análises ou críticas, «são uma visão experimentada de quem conhece o meio da Saúde e a carreira hospitalar»; «com efeito, sem elas não temos SNS», afirmou, concordando com o autor.

O autor, Carlos Costa Almeida, referiu que os seus comentários têm uma lógica e vão surgindo à mesma medida das alterações e das maiores turbulências na Saúde, «não é contra o Governo, é sobre o que se passa nos nossos hospitais». 


As «Farpas» pretendem «mostrar o que está mal e o que é possível e necessário mudar. A temática interessa a profissionais de saúde e a todos os candidatos a doentes, que deviam preocupar-se com a Saúde que o País nos oferece e que é paga com os nossos impostos», afirmou. 

Em Lisboa (também na Ordem dos Médicos) numa sessão de debate sobre o tema “Saúde e Hospitais”, com a participação de Manuela Arcanjo, ex-ministra da Saúde, e Pedro Pita Barros (Professor da UNL), a apresentação do livro foi feita por Carlos Pereira Alves, antigo presidente do Conselho de Administração do Hospital dos Capuchos.
Carlos Pereira Alves afirmou-se de acordo com tudo o que lá está expresso, apresentado e escrito de uma maneira muito clara e perceptível, mostrando que o seu autor sabe realmente do que está a falar, ou não fosse ele um médico hospitalar de longa data e provas dadas.


Nessa ocasião, a representante da editora, Isabel Garcia, congratulou-se com o facto de este livro, com uma acentuada visão experiencial, não ser contra ninguém e sim «acerca da saúde, acerca dos hospitais». «É um livro crítico pela nossa saúde», referiu, e ainda: «é um privilégio ter este livro na nossa editora, de um amigo de longa data, de um profissional de excelência e de um pensador atento aos problemas da actualidade e da nossa sociedade».