sexta-feira, maio 03, 2013

ANTÓNIO VILHENA NA QUARTA SESSÃO DE «ANDAM PELA TERRA OS POETAS» [CASINO FIGUEIRA]


Antóno Vilhena

O Poeta convidado para a quarta sessão do ciclo «andam pela terra os poetas» foi António Vilhena. Deu inicio à sessão o Director do Casino, Dr. Domingos Silva.
O Professor José Carlos Seabra Pereira (Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) falou da obra poética do autor e o Dr.  Lino Vinhal (director do Jornal «Campeão das Províncias» conversou, apresentou e moderou a sessão.
O poeta alentejano conversou sobre as suas origens, a sua vida e o que o motiva a não desistir do sonho de pegar em palavras e construir um mundo novo.
Para Seabra Pereira, “estamos perante uma vocação literária autêntica. António Vilhena é um escritor muito jovem mas de uma grande convicção, segurança e regularidade no que vai produzindo.
As suas crónicas são dedicadas aos acontecimentos da densidade humana e as últimas lavram, trabalham, a memória afectiva. Nos seus escritos há uma linha de continuidade que liga a simbologia aos elementos primordiais."

À pergunta colocada por Lino Vinhal se o Poeta é um homem feliz a resposta não se fez esperar.
De uma forma convicta António Vilhena respondeu: “a felicidade é uma construção, uma arquitectura, uma entrada de luz pelos vitrais da nossa existência. É importante que a assumamos como uma construção. Não fui sempre feliz, mas tive e tenho grandes momentos de felicidade e espero vir a ter muitos mais”.
António Vilhena referiu ainda que "A poesia não dá dinheiro, o que dá são os prémios, mas não é isso que busco. A escrita para mim é prazer, estou sempre a escrever”.
 Lino Vinhal disse também acerca do poeta com algum humor: “Este é um homem que vai marcar a sua geração, mas que também tem defeitos... Anda lá pela política… mas isso passa. Mal termine as suas funções políticas, fica um homem quase perfeito”.
Pragmático, garantiu: “onde houver um homem da cultura na política, esta fica a ganhar. É bom que haja na política gente de várias áreas”.
Defendendo ser “um cidadão do mundo”, o poeta centra parte do seu crescimento pessoal na Cidade dos Estudantes: “Coimbra ensinou-me que é possível pensar diferente e conviver com as diferenças”.
Pela noite fora, António Vilhena disse poemas de sua autoria e escutaram-se as sonoridades do pianista Jorge Fontes e do grupo musical «Stradifadius».

Lino Vinhal elogiou ainda, no inicio da sessão, o trabalho que a MinervaCoimbra, ou melhor o "Casal Garcia" (Isabel e José Alberto) têm desenvolvido em prol da cultura.

A sessão contou ainda com Jorge Fontes ao piano e 
Grupo Stradifadius com André Oliveira (violino), Inês Gonçalves (voz), Nelson Cunha (viola Clássica e Braguesa) e Nuno Fontes (bandolinista,cavaquinho, percussionista). 

A próxima sessão realiza-se a 24 de Maio com o Poeta Carlos Carranca.

Organização: MinervaCoimbra em parceria com Casino Figueira. 

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