sexta-feira, novembro 09, 2012

«CASTICISMO EM UNAMUNO E TORGA», de CARLOS CARRANCA [AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE CASCAIS]

 Emídio Guerreiro, Carlos Carranca, Eugénio Lisboa, 
José d' Encarnação e Isabel de Carvalho Garcia

Decorreu no dia 7 de Novembro de 2012, no auditório do Centro Cultural de Cascais, o lançamento do livro «CASTICISMO EM UNAMUNO E TORGA», de Carlos Carranca
Deixamos aqui a reportagem de 08 de Novembro, no Cyberjornal,
a quem agradecemos.
http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=17342&Itemid=67
Quinta, 08 Novembro 2012
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Fotos: Guilherme Cardoso
O auditório do Centro Cultural de Cascais registou ontem, 
dia 7, uma verdadeira enchente para a apresentação do 
 livro de Carlos Carranca, Casticismo em Unamuno e Torga,
livro que constituiu a sua tese de doutoramento em Línguas 
e Literaturas Modernas, especialidade de Língua, Cultura e
 Literatura Portuguesas, defendida a 1 de Junho de 2010,
 na Universidade Autónoma de Lisboa.

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Além de muitos amigos e admiradores do intenso 
trabalho de dinamização cultural que o autor 
tem desenvolvido quer em Cascais quer em 
Coimbra, fizeram questão de marcar presença 
estudantes seus, quer da Escola Profissional de 
Teatro de Cascais – que inclusive intervieram
na interpretação de alguns poemas ditos a
propósito – quer da Escola Superior de 
Educação Almeida Garrett.

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Abriu a sessão, em nome de Edições MinervaCoimbra

(a editora), Dra. Isabel Garcia, que pôs em relevo, 
entre outros,o aspecto gráfico que quisera dar à obra, 
designadamente as cores adoptadas na capa e no corpo 
por as considerar bem adaptadas ao pensamento de amor 
à terra manifestado pelos dois pensadores em análise.
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José d’Encarnação (que fora arguente da tese) 
começou por evocar a memória de dois vultos 
da Cultura Portuguesa, recentemente desaparecidos 
e intimamente ligados ao autor: Luiz Goes e o 
Prof. Justino Mendes de Almeida, (que presidira 
ao júri de doutoramento). Traçou depois 
o percurso biográfico do autor, salientando 
de modo especial o dinamismo em que 
o Professor Carlos Carranca tem sido exemplar,
 unindo, através da reflexão e da intervenção cultural, 
a Escola à Comunidade.
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O Professor Eugénio Lisboa, orientador que fora 
do trabalho académico em apreço, sintetizou 
a importância da análise que Carlos Carranca
fizera do pensamento destes dois poetas peninsulares,
ambos de nome Miguel, de referência a um terceiro,
o Cervantes do Dom Quixote, mostrando como
a noção de casticismo, autenticidade, implica 
também o dever de ser interveniente no livre 
exercício de uma cidadania que se quer permanente,
crítica e humanista.
Emídio Guerreiro, actual responsável pelo Museu Académico
 de Coimbra e ligado, também por isso, às homenagens 
que têm sido prestadas a Miguel Torga, teceu igualmente
 considerações acerca do trabalho desenvolvido por 
Carlos Carranca nesta sua grande ligação à Lusa Atenas.

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Finalmente, o autor – interrompido logo a princípio
por um aluno que saltou para o palco a dizer 
(portentosamente!) o Manifesto Anti-Dantas, 
de Almada Negreiros, que arrancou fartos aplausos 
da assistência – Carlos Carranca falou longamente 
dos autores que estudara, 
de cujas obras chegou a ler significativos 
extractos e da ideologia que ao pensamento de
ambos estava subjacente.
Devido a inesperado contratempo de última hora, 
a sessão não foi presidida pela vereadora da Cultura, 
Dra. Ana Clara Justino, como estava previsto
(inclusive porque a edição contou também com o apoio 
da Câmara Municipal de Cascais), de modo que
José d’Encarnação encerrou formalmente esta
primeira parte da sessão, agradecendo a presença
de todos e salientando, mais uma vez, 
a densidade de conteúdo cultural dos momentos
que ali se haviam acabado de viver.

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A finalizar, o grupo de intérpretes da 
canção de Coimbra
que normalmente acompanha 
Carlos Carranca brindou 
(e deliciou!) a assistência 
com um breve espectáculo,
 em que, como era natural, 
também Luiz Goes não foi esquecido.

***




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