terça-feira, abril 03, 2012

MUDAR │A INADIÁVEL OPÇÃO de LUÍS PARREIRÃO [APRESENTADO EM COIMBRA POR ANTÓNIO COSTA]





 Luís Parreirão  


A apresentação do livro de crónicas de Luís Parreirão «Mudar - a inadiável opção» decorreu na Livraria Bertrand Dolce Vita Coimbra cujo auditório foi pequeno para acolher todos quantos quiseram marcar presença. Editado pela MinervaCoimbra, este livro integra crónicas de análise política que o autor publicou na imprensa, nos últimos três anos.

A sessão foi iniciada por Isabel de Carvalho Garcia, em nome das Edições MinervaCoimbra, que teceu algumas considerações sobre as crónicas e a sua origem literária e fez uma breve apresentação do autor.


Seguiu-se António Costa (presidente da Câmara Municipal de Lisboa) a quem coube a apresentação do livro, e por fim o Autor.
António Costa referiu que Luís Parreirão, ao longo do livro, vai evidenciando "a necessidade de Portugal não esquecer" as suas múltiplas "ligações ao Mundo, preservando no futuro a convicção de que "a Europa é a sua  casa". 




Luís Parreirão defendeu que a crise da Europa e de Portugal exige um debate que integre "um discurso de esperança" em novas soluções.

"É necessário que, a um discurso de sacrifícios, se junte um discurso de esperança", disse o advogado, que integrou os governos de António Guterres, enquanto secretário de Estado da Administração Interna e, depois, das Obras Públicas.
Para Luís Parreirão, "não é aceitável que todos sejamos conduzidos para uma enorme depressão coletiva" sem que os cidadãos expressem a sua vontade através de um "debate das soluções" possíveis.

Ao preconizar uma mudança política, no país e na União Europeia, "feita em nome de valores e princípios", o autor frisou que essa mudança "não é neutra".

"É essencial que saibamos o que queremos, o que só se alcança através de um profundo debate ideológico", opinou.

O antigo presidente da Associação Académica de Coimbra realçou a necessidade de "promover uma pluralidade de soluções para uma pluralidade de problemas" que atingem o Mundo, especialmente os países que integram a União Europeia.

"O fim do modelo europeu seria um retrocesso civilizacional gravíssimo", disse, considerando que "a atual situação de Portugal e da Europa impõe a todos um concreto exercício de cidadania", em busca das melhores soluções para os problemas.









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