A propósito desta tentativa de escrita, insólita na produção habitual da autora, Helder Macedo afirma: Não é preciso contar uma história para contar uma história. Às vezes é melhor contar muitas e organizá-las numa sequência que conta a sua própria história. Como também acontece em poesia, se a sequência das mesmas histórias fosse outra, a história seria diferente. A inovadora estrutura deste livro é uma história possível de quem a escreveu contada como se fosse a história da sua escrita, enquanto Manuel G. Simões, membro do Júri do Prémio, a caracteriza da seguinte forma: Trata-se de um conjunto de textos ligados por uma voz intimista que parece deambular entre o afecto e o desejo. São histórias povoadas de silêncios e da memória da ausência no (des)encontro que é a vida. No interstício dos vários fragmentos sobressai a ânsia de um tempo novo, de uma palavra nova ainda não diluída pela usura e que não é um elemento espúrio no corpo textual. É uma colectânea que, na sua diversidade temática e formal, revela uma unidade de estilo e de linguagem.
A apresentação da obra será feita por José de Faria Costa, também conhecido pelo pseudónimo literário Francisco d’Eulália.
O evento terá lugar no próximo dia 16 de Dezembro, sexta-feira, pelas 18h, no Auditório do Museu de Santa Clara.
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