Para recordar Dulce Zamith, médica pediatra e artista plástica,
é promovido um encontro, entre familiares, amigos e colegas
no dia 21 de Julho, pelas 18H30,
na Galeria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bairro Norton de Matos)
onde estarão expostos alguns dos seus trabalhos de pintura.
A exposição pode ser visitada atá ao final do mês de Julho.
***
A médica pediatra Dulce Zamith, que partiu há precisamente um ano, foi também uma artista plástica na área da pintura.
Sobre ela escreveram, entre outros, Mário Nunes, Colette Vilatte, Telo de Morais e Fernando Crespo cujos testemunhos a seguir passamos
" A médica Dulce Zamith, também uma artista plástica na área da pintura, segue a linha orientadora e “genética” dos médicos quando enveredam por uma segunda vertente de criatividade, de investigação e de doação ao Homem: as Artes e/ou as Letras. Se a obra de arte abraça o universo, Dulce Zamith oferece-nos a autenticidade desse mundo que nos maravilha. A cor que cativa, o geométrico que se solta em poesia, as “ideias” que fecundam o espaço pictórico, a sinfonia multicolor que enobrece o “sonho” e a materialidade quase alquimista que transcende beleza, espelha a técnica que desdobra a força do ego.”
Mário Nunes - Ex-Vereador da Cultura, Coimbra.
“Uma das primeiras impressões que salta à vista ao ver um conjunto de telas de Dulce Zamith é, de certeza, a noção do domínio técnico. (…) É que esta pintura, parecendo retratar uma grande calma, é na realidade uma pintura de reflexão, de contemplação, de silêncio e não deixa que o espectador perca este rasto de luz, de promessa, de vida. Mostra quanto tudo vale a pena, mostra como a inquietação pode transformar- se neste fio ténue de esperança.”
Colette Vilatte, artista plástica
“Estamos perante uma pintora conceptual assumida, por vezes algo minimalista, com sensibilidade que nos atrai ao primeiro relance e em que o maior deslumbramento consiste no encontro com a luz. (…) Para nós, os quadros de Dulce Zamith reúnem a presentação e a representação. Com verdade e coerência.”
Telo de Morais, crítico de arte.
“Notável a vibração da cor que esta artista consegue transmitir. Deste modo, os seus quadros esvaziam-se progressivamente da forma e penetram numa linguagem em que a cor funciona como gramática de metáforas infindáveis e subtis ”.
Fernando Crespo, artista plástico.
Sem comentários:
Enviar um comentário