A FNAC, as Edições MinervaCoimbra e o Director da Colecção Minerva Ciências da Comunicação, Mário Mesquita, convidam para o lançamento do livro
NAS ORIGENS DO PERIODISMO MODERNO: CARTAS A ORESTES
de João Bernardo da Rocha Loureiro
Com organização, introdução e notas do Prof. José Augusto dos Santos Alves e prefácio do Prof. José Esteves Pereira que farão a apresentação do livro
A sessão realiza-se no dia 25 de Março, pelas 19h00, na FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa
NAS ORIGENS DO PERIODISMO MODERNO: CARTAS A ORESTES
de João Bernardo da Rocha Loureiro
Com organização, introdução e notas do Prof. José Augusto dos Santos Alves e prefácio do Prof. José Esteves Pereira que farão a apresentação do livro
A sessão realiza-se no dia 25 de Março, pelas 19h00, na FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa
Toda a biografia de João Bernardo da Rocha Loureiro (1778-1853) só pode ser uma história intelectual, partindo do princípio que foi um homem de pensamento e acção. É sobretudo do homem que se tratará neste estudo biográfico, avisando que não se trata aqui de uma apresentação do liberalismo ou do vintismo. As referências à doutrina, certamente indispensáveis, serão incompletas e sumárias, preocupando-se José Augusto dos Santos Alves mais com as vias, os caminhos, que conduziram o autor das Cartas a Orestes à imagética liberal-vintista.
Quem era pois Rocha Loureiro? Como se formou? Que influências? É a estas interrogações que este pequeno exórdio tenta responder, sem pretensões, mas também sem “beatice”. João Bernardo da Rocha Loureiro foi um homem público, enquanto periodista e deputado. A sua biografia inscreve-se num encadeamento histórico que pesa sobre ele e sobre o qual agiu muitas vezes.
Militante, como pensador, militante, porque pensador, sofreu desprazeres, desconfortos e exílios. A sua vida foi um combate, a sua “escritura” um debate.
Muitos dos seus adversários tornaram-se conhecidos porque visados por ele. A sua acção provocou e interrogou os seus coevos, como hoje deve surpreender os nossos contemporâneos.
O autor das Cartas, que vive num universo, onde os símbolos partilhados servem para pensar, agir, classificar, julgar, defender ou acusar, intervém naturalmente no cosmos da política, no qual os valores e os princípios compartilhados penetram, “como o ar que respiramos”, a crítica da política e do social.
As Cartas a Orestes e as Cartas de Orestes, que aqui se publicam, apresentam desígnio semelhante, quando, em conjunturas adversas, desafiam o poder instalado. Neste sentido, o livro convida à reflexão sobre a actualidade.
José Augusto dos Santos Alves é natural da cidade da Guarda. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é mestre em História Cultural e Política, doutor e agregado em História e Teoria das Ideias (História das Ideias Políticas), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É investigador do Centro de História da Cultura – Universidade Nova de Lisboa, desde 1982. Docente universitário, na área de História dos Media e História da Cultura Portuguesa, foi o principal responsável pela organização do Congresso Internacional de Comunicação De Gutenberg ao Terceiro Milénio, realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, no ano de 2000. É membro da Association International des Sociologues de Langue Française (AISLF), Asociación de Historiadores de la Comunicación (AHC) e Foro Iberoamericano sobre Estrategias de Comunicación. Na sua bibliografia referencia-se, entre outros estudos, A Opinião Pública em Macau: a Imprensa Macaense na Terceira e Quarta Décadas do Século XIX (2000); Comunicação e História das Ideias: A Génese do “Editorial Político” (2004); A Opinião Pública em Portugal (1780-1820). 2ª Edição. (2004); Ideologia e política na imprensa do exílio (O Portuguez - Londres, 1814-1826). 2ª Edição (2005); O Poder da Comunicação. A história do poder dos media: dos primórdios da imprensa aos dias da Internet (2005); e “Un Nouveau Paradigme Communicationnel au Tournant du XIXe Siècle et L’Émergence de L’individu Social Moderne”. Identités en errance Multi-identité, territoire impermanent et être social (2007).
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