quinta-feira, janeiro 29, 2009

Olhares e Sonhares II de António Menano na Galeria Minerva



A Galeria Minerva apresenta a partir de hoje a exposição de pintura Olhares e Sonhares II, de António Menano. A exposição pode ser visitada até 17 de Fevereiro, de segunda a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 20h00.

António Menano nasceu em Coimbra em 6 de Maio de 1937. É possuidor de um vasto curriculum literário e artístico, distinguido com vários prémios. Considera a Figueira da Foz a sua cidade natal, onde sempre viveu, excepto em 1957/59 (Coimbra), 1960 e 1962/3 (Lisboa), e de 1988 a 1992 (Macau). Entre 1982 e 1988 foi vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Em 1993, após o seu regresso de Macau, foi requisitado pela Câmara Municipal ao seu serviço no Hospital Distrital para chefiar os Serviços Culturais, onde se manteve até Novembro de 1997.

Criativo e não reprodutivo, António Menano tem em Telo de Morais um admirador da sua pintura, cujo percurso tem acompanhado e que a seu propósito escreve: "Admitindo que a intuição é consciência imediata da verdade, existe em António Menano uma enraizada intuição estética. Na sua grande maioria, cada quadro deste original artista traduz-se por uma explosão cujo detonador é o impulso vital que o caracteriza e que desencadeia no espectador um fervilhar de sentimentos. Eis um nominalista convicto, de ideias representativas que são intermediárias entre os objectos e o espírito. Das sua fabulações nasce sempre um diálogo entre o autor e o observador, como acontece na comunicação poética bem presente na laureada produção literária de António Menano. Cabe à fértil imaginação de António Menano trazer à superfície, através da memória, conhecimentos e descoberta incubados no decurso de uma inteligente e atenta vivência. Claro que se trata de uma imaginação produtiva e não reprodutiva. Imaginação que é faculdade de reviver, ou particularmente de criar, imagens mentais. Criação, e não simplesmente fantasia. A primeira baseia-se na capacidade de criar e ensaiar situações novas, ordenar conhecimentos não usuais, e ainda inventar "experiências mentais". Na esteira de alguém que recordo. Porque António Menano tem o dom e a coragem de, não raramente, se afoitar por caminho na aparência tão díspares. "Joga" bem as cores, possui o sentido da topologia, sabe articular as imagens e se compraz no insólito, da presença dos elementos imanentes gera-se uma atmosfera de transcendência".

















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