domingo, maio 13, 2007
“História da Farmácia” é sucesso de vendas
As Edições MinervaCoimbra acabam de lançar a 3.ª edição revista da “História da Farmácia”, de João Rui Pita, cuja sessão de apresentação decorreu na Livraria Minerva, sob a responsabilidade de Fernando Ramos, presidente da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos.
“Um livro como é a «História da Farmácia» que hoje formalmente se apresenta na sua 3.ª edição, merece que todos o contemplem como se de uma estrela se tratasse”, começou por afirmar o apresentador, até porque “5.000 exemplares de um livro em Portugal não é para qualquer um”.
E para corresponder ao desafio que o autor deixa na obra quando afirma que se sentirá “recompensado se o livro contribuir para uma reflexão sobre a identidade da ciência e profissão farmacêuticas”, Fernando Ramos fez, ele próprio, uma breve reflexão sobre a liberalização da propriedade de farmácia.
O presidente da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos recordou, a propósito, que “a intervenção reguladora da propriedade de farmácia em Portugal e a sua atribuição aos detentores de formação farmacêutica é uma conquista e imposição da 1.ª República e não, como parece simples afirmar-se, um atributo do Estado Novo”. Aludindo a tempos em que reinava “o caos na saúde pública permitido pela «livre» propriedade das farmácias”, Fernando Ramos assegurou que “a propriedade de farmácias reservada a farmacêuticos não foi o impedimento da evolução real deste sector”, mas sim “o seu motor de desenvolvimento”.
O responsável pela OF alertou que é preciso “cautela e prudência” na adopção de medidas que levem à liberalização da propriedade de farmácia, à semelhança do que tem vindo a acontecer noutros países, “que, de forma coesa, sustentam a incindibilidade entre Direcção Técnica e propriedade de farmácia como a melhor salvaguarda do interesse público e dos doentes”.
Depois de, em 2001, ter sido eleito membro da Academia Internacional de História da Farmácia, João Rui Pita, autor do livro “História da Farmácia”, foi recentemente galardoado com duas importantes distinções internacionais.
A primeira em Janeiro último, do International Biographical Centre, de Cambridge, Inglaterra, que o integrou na lista dos “2.000 Outstanding intellectuals of the 21th century”, distinção atribuída pelo trabalho realizado e pelos contributos prestados no domínio da “História da Farmácia, da Saúde e da ética farmacêutica”.
E a segunda, em Abril, do American Biographical Institute, dos Estados Unidos da América, onde foi nomeado para receber a honrosa distinção (“distinct honor”) “Great Minds of the 21st Century”, 2007/2008. Trata-se de uma distinção, de acordo com a organização e de acordo com o diploma de proclamação, reservada aos homens e mulheres cujo trabalho e influência resultem da superioridade do seu intelecto. Anualmente em todo o mundo são distinguidas mil individualidades de diversas áreas de trabalho científico e de todas as áreas do trabalho profissional.
Em ambos os casos, em 2008 será publicado um anuário com uma breve nota biográfica das personalidades distinguidas.
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