quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Brevemente nas Edições MinervaCoimbra

História
da Farmácia

João Rui Pita

ISBN 978-972-798-191-5













Motivo da capa: Diorama da Botica do Mosteiro S. Vicente de Fora (Lisboa)
© Museu da Farmácia



MAIS DE 5.000 EXEMPLARES VENDIDOS

Esta História da Farmácia é a primeira obra do género que se publica em Portugal.
O autor, de um modo simples e rigoroso, fornece uma panorâmica geral da história da farmácia. Não apresenta, contudo, a ciência e a profissão farmacêuticas de um modo isolado. Situa a farmácia e as ciências farmacêuticas no contexto da história da ciência, especialmente nas suas relações com a medicina, com a biologia e com a química. Além disso, atendendo às dimensões social, económica e cultural da farmácia, o autor articula a evolução da ciência farmacêutica e da farmácia com aspectos significativos dos seus contextos histórico-culturais, enfatizando a farmácia em Portugal.



JOÃO RUI PITA é licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Doutorado e Agregado em Farmácia (sociofarmácia) pela mesma Universidade, é Professor Associado com Agregação da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (Laboratório de Galénica e Tecnologia Farmacêutica).
Tem sido responsável por disciplinas como: História e Sociologia da Farmácia, História da Farmácia e Actividade Farmacêutica, Deontologia e Legislação Farmacêutica, Organização e Gestão Farmacêutica.
É investigador e coordenador científico (em col. c/ Prof. Doutora Ana Leonor Pereira) do Grupo de História e Sociologia da Ciência do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra/CEIS20.
Tem colaborado com outras instituições no ensino pós graduado e de extensão universitária.
Os seus interesses de investigação são: história da farmácia e do medicamento e da higiene e saúde pública em Portugal, deontologia e ética farmacêutica e da saúde, relações farmácia-sociedade e história da ciência.
É investigador responsável e investigador colaborador de projectos de investigação diversos, nacionais e internacionais, nomeadamente alguns financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Autor de comunicações e conferências apresentadas em Portugal e no estrangeiro, autor de livros, capítulos de livros e artigos científicos publicados em Portugal e no estrangeiro sobre os seus interesses de investigação, autor de vários artigos de divulgação, autor de diversos artigos sobre filatelia e história da farmácia (premiados em Portugal e no estrangeiro), João Rui Pita tem um total de textos publicados que ronda os 250.
Foi eleito membro da Academia Internacional de História da Farmácia em 2001 e é membro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras.


PREFÁCIO À 3.ª EDIÇÃO

É para nós motivo de enorme alegria ser editada a 3ª edição da História da Farmácia. Isso significa que o livro atingiu os objectivos propostos. Ser lido e divulgado, o que é para nós muito gratificante do ponto de vista científico e profissional.
A História da Farmácia continua a pretender atingir os objectivos propostos inicialmente: desde logo, ser um livro didáctico destinado aos alunos de história da farmácia e de outros ramos das ciências da saúde.
Mas, por outro lado, ser um livro apetecível para todos os cientistas e profissionais da saúde e, também, para todos os interessados na história da farmácia e na história da cultura científica.
A História da Farmácia é, portanto, o resultado do cruzamento do trabalho docente e de investigação que temos realizado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra com a investigação que temos realizado no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX onde
temos mantido projectos de pesquisa sobre a história da farmácia portuguesa, nomeadamente o projecto actual História da Farmácia em Portugal (1900-1950)/HISTOFAR. Foram muito significativas para nós as palavras de incentivo provenientes de muitos investigadores do CEIS20, seu coordenador científico e coordenadora do Grupo de História e Sociologia da Ciência, Prof. Doutor Reis Torgal e Prof.ª Doutora Ana Leonor Pereira, respectivamente. Também foram importantes para nós os incentivos de prosseguimento nos estudos histórico-farmacêuticos que fomos recebendo, entre as diferentes edições, de muitos colegas e amigos dentro e fora da Faculdade e da Universidade, de Portugal e do estrangeiro, em particular os colegas do Laboratório de Galénica e Tecnologia Farmacêutica e seu Director, Prof. Doutor Adriano de Sousa, que também preside aos Conselhos Directivo e Científico. Também foram importantes a valorização crescente e o reconhecimento que têm sido dados aos estudos sociofarmacêuticos de natureza histórica e social na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e à preservação documental e patrimonial. Foram também estimulantes os desafios e as palavras de apreço, em diferentes anos, dos meus alunos de História e Sociologia da Farmácia e de História da Farmácia e Actividade Farmacêutica. As recensões e críticas, nacionais e internacionais, sobre a obra foram, também, para nós, fonte de estímulo.
Mantivemos a mesma estrutura da obra e fizemos uma adequada revisão. Em cada capítulo continuamos a fazer uma remissão para a realidade farmacêutica portuguesa tendo como base, em várias partes, a investigação histórico-farmacêutica que temos realizado.
Fizemos, igualmente, uma actualização bibliográfica colocando à disposição do leitor mais algumas obras que podem, ser relevantes em futuras consultas, sendo de sublinhar a edição de obras de historiadores da farmácia e das ciências da saúde.
Ficaremos recompensados se este livro contribuir para uma reflexão sobre a identidade da ciência e profissão farmacêuticas. Se continuar a despertar o leitor para os vastos domínios da ciência e da profissão farmacêuticas justamente num período da vida da farmácia portuguesa em que se operam alterações profundas na organização do exercício profissional e na problemática do medicamento.

João Rui Pita



ÍNDICE

I. A HISTÓRIA DA FARMÁCIA

II. PALEOPATOLOGIA E MEDICINA PRÉ-TÉCNICA
1. As práticas e os rituais médico-farmacêuticos
2. A medicina pré-técnica de civilizações antigas
2.1. Mesopotâmia
2.2. Antigo Egipto
2.3. Antiga Pérsia
2.4. Índia Antiga
2.5. Povo Hebreu
2.6. Continente americano

III. ANTIGUIDADE CLÁSSICA – GRÉCIA E ROMA
1. O período pré-técnico grego
2. Grécia
3. Roma

IV. IDADE MÉDIA:
1. Bizâncio e sua influências
2. A influência árabe
3. A Idade Média europeia
4. A farmácia no Portugal medieval

V. RENASCIMENTO
1. Aspectos mais relevantes da ciência do Renascimento
2. As ciências médicas e farmacêuticas
3. Paracelso e sua influência na farmácia
4. A farmácia no Renascimento
5. A farmácia no Portugal do Renascimento .

VI. BARROCO
1. Aspectos gerais da ciência no Barroco
2. Alguns casos específicos das ciências médicas e farmacêuticas
2.1. Harvey e a circulação sanguínea
2.2. Iatroquímica e a iatromecânica
2.3. A influência de Sydenham
2.4. Boerhaave e outros sistemáticos
3. A Farmácia no Barroco
4. A farmácia em Portugal durante o Barroco .

VII. ILUMINISMO
1. Aspectos gerais da ciência iluminista
2. O caso particular das ciências naturais
3. A revolução química
4. As ciências médicas e farmacêuticas
4.1. Doutrinas médicas de finais de século
4.2. A higiene pública
4.3. A vacinação
4.4. A homeopatia
5. A farmácia nos finais do séc. XVIII
6. A farmácia em Portugal nos finais do séc. XVIII

VIII. ROMANTISMO
1. Aspectos gerais da ciência do Romantismo
2. A mentalidade anatomoclínica
3. A teoria celular
4. A química
5. Farmácia e terapêutica no Romantismo
6. A farmácia em Portugal na primeira metade do séc. XIX

IX. POSITIVISMO
1. Aspectos gerais da ciência nos finais do séc. XIX
2. Claude Bernard e a medicina experimental. A emergência da mentalidade fisiopatológia
3. A patologia celular como continuiação da mentalidade anatomolínica
4. Microorganismos e mentalidade etiopatológica
5. A antissepsia cirúrgica
6. Os Anestésicos
7. Farmácia e terapêutica nos finais do séc. XIX
8. Higiene e saúde pública
9. A farmácia em Portugal nos finais do séc. XIX

X. FARMÁCIA CONTEMPORÂNEA
1. Aspectos gerais da ciência actual
2. Farmácia e terapêutica no séc. XIX



Compreender os Media
As extensões de Marshall McLuhan
Filipa Subtil



Qual o alcance das reflexões de Marshall McLuhan quanto às alterações dos meios que são a nossa fonte de informação, comunicação e conhecimento? Terão as suas hipóteses relevância para pensar o mundo contemporâneo? Terão deixado as suas intuições, audaciosas e inesperadas, mas também poderosamente interpelantes, algum rasto na consciência actual? Como resposta a estas interrogações, argumenta-se neste livro que a perspectiva de McLuhan rompe com a visão meramente instrumental das técnicas de comunicação e afirma a sua importância como meios com capacidade para alterar o ambiente da acção e as formas psico-sensoriais da percepção, abrindo novas tendências para o futuro das sociedades e da própria humanidade. Através da atenção aos significados do processo social e percepcional da comunicação oral, escrita e electrónica, McLuhan propõe uma concepção dos media que continua a captar o elemento fundamental das mudanças que estão a ocorrer por via das tecnologias de informação – os media são mensageiros que constituem eles próprios a sua mensagem.


FILIPA SUBTIL obteve a licenciatura em Sociologia, pelo ISCTE, em 1996. É pós-graduada em Direito da Comunicação pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, curso que completou em 1998. É mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE desde 2003.
Entre 1996 e 1998, realizou estudos sociológicos e publicou artigos sobre as mulheres jornalistas e a regulação dos media. Entre 1996 e 1999, participou em investigações sociológicas sobre ambiente, sociedade e opinião pública no OBSERVA, entidade criada pelo ISCTE e ICS-UL, tendo editado relatórios e artigos sobre estes temas.
Desde 1999, os seus interesses de investigação têm-se centrado nas teorias sociológicas da comunicação, em particular no estudo da escola de comunicação do Canadá, tendo resultado desta opção a tese de mestrado, de que este livro é a última versão. Entre 2004-2005, foi bolseira da Embaixada do Canadá no Faculty Research Program do International Council for Canadian Studies.
É, desde 1997, docente no Departamento de Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, onde lecciona Sociologia da Comunicação, Teoria da Comunicação e Métodos e Técnicas de Investigação aplicados ao Jornalismo.
Realiza actualmente o doutoramento em Ciências Sociais, variante de Sociologia, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.





ANA MEDINA MESQUITA
Nasceu em 1982. Completou os 24 anos no dia 24 rodeada por 24 amigos. Até lá, viveu de escolas, escolas com letras, com amigos e com vida. Aprendeu a reparar em tudo o que há à volta e a saber apreciar o útil e o fútil. Começaram a surgir interrogações… e com elas a análise. Começou a escrever. Depois, voltou à base, à vida vivida e sentida, longe do critério. E continuou a escrever. Hoje estuda numa casa cheia de vidas. Desafia-se na própria capacidade de se reler tão para trás. E desafia, a que se releiam ou se antagonizem diante de palavras dela…

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