Concurso da 2.ª Unidade lançado no início de 2007
Com 1.ª Unidade de Intervenção a avançar, a SRU prepara-se para lançar já no início de 2007 o concurso para a segunda etapa da reabilitação da Baixa
A Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) irá lançar no início de 2007 o concurso público da 2.ª Unidade de Intervenção da Baixa de Coimbra que englobará o Terreiro da Erva e toda a área envolvente, estando até ao final deste ano a preparar todos os documentos para a sua realização, informou ao Diário de Coimbra João Paulo Craveiro.
O presidente da SRU participava ontem com João Rebelo, vice-presidente da Câmara de Coimbra, e Rui Mealha, arquitecto responsável pela solução urbanística da 1.ª Unidade de Intervenção, num debate promovido pelo Rotary Club de Coimbra Santa Clara, na Livraria Minerva e confessou que um dos principais projectos para esta segunda etapa da reabilitação da Baixa é a reformulação do actual da Pavilhão da Palmeira, de modo a transformá-lo numa das principais áreas de lazer e convívio daquela zona da cidade.
Manter-se-á o campo de jogos, mas todas as outras áreas serão remodeladas, de modo a poderem ser usufruídas por toda a cidade, adiantou João Paulo Craveiro, considerando esta intervenção «fundamental» uma vez que o mítico pavilhão, único espaço desportivo instalado na Baixa, «não tem quaisquer condições de segurança para actividades desportivas». «Este é um espaço que não se pode perder», continuou.
Este espaço desportivo é apenas uma das peças do “puzzle” da 2.ª Unidade de Intervenção defina pela SRU para a Baixa de Coimbra e que englobará o Terreiro da Erva e toda a área envolvente entre a Rua da Moeda e a Rua da Sofia, a Rua Direita e a Rua João de Ruão.
Embora ainda não criado o Plano Estratégico desta unidade - ele será “desenhado” pelo consórcio que vencerá o concurso que a SRU lançará no início de 2007 - João Paulo Craveiro acredita que em relação nesta unidade «haverá maiores preocupações arqueológicas» do que na primeira, assim como que a intervenção será «de reabilitação pura», como muito menos «deitar a baixo».
Tal como acontece com a unidade que inclui o futuro corredor do metro, também aqui a SRU irá tentar encontrar «uma ideia de vivência», um «carácter próprio» que defina aquela área. O presidente da SRU acredita que a antiga fábrica de cerâmica a funcionar naquele local poderá protagonizar este papel, uma vez que se trata «de um museu vivo» e de um «elemento de valorização, não só do Terreiro da Erva, como também de toda a Baixa».
Em relação à primeira Unidade de Intervenção, estará para breve o lançamento do concurso com vista à escolha do parceiro privado que fará as negociações e financiará com os proprietários dos prédios que não querem realizar as obras. No que respeita aos que aceitarem participar neste projecto, a SRU para além de ir criar parcerias com bancos para que financiem as obras a taxas mais favoráveis e com fornecedores para que vendam equipamentos a custos mais reduzidos, a sociedade assinou um acordo com o Instituto Tecnológico de Construção para que os proprietários tenham «apoio técnico especializado».
Ana Margalho
Diário de Coimbra, 22 de Novembro de 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
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